19 de dezembro de 2016
Washington- EUA-Papai eu ainda vou lhe dar muito orgulho.
Disse a meu pai deitada no sofá com a cabeça em seu colo como fazia quando era pequena.
-Você é o meu orgulho minha filha. Não precisa fazer nada mais. Minha felicidade é lhe ver feliz.
-Ain pai, obrigada. Não sabe como me sinto maravilhada em saber que o senhor está bem com meus feitos. Eu ainda vou ter meu nome da história. Escreva isso meu velho.07 de janeiro de 2017
EspanhaP.O.V Normani
É hoje que saberemos como são esses malditos criminosos. Não vejo a hora de capturá-los. Hoje também intimaremos as vítimas sobreviventes do incêndio e chamaremos as testemunhas para depor novamente.
...
-Bom dia senhores! Hoje nossa jornada de trabalho será bem produtiva. Temos em mãos imagens de como supostamente estam os suspeitos. Apresentaremos primeiramente aqui pelo slide, depois lhes entregaremos as cópias.
-Esse é o primeiro suspeito, o mais velho do bando, tinha 22 anos na época, agora está com 35 anos.
-Nesta segunda imagem um dos dois menores, com 17 anos na época , atualmente com 30 anos.
- Nesta o segundo menor, com 16, agora com seus 29 anos.
-Este com 18 anos, e agora com 31. Uma observação, um ponto muito relevante é que este suspeito tem um sinal de nascença, uma pinta no braço, na região do deltóide. Esse fator é bem importante na sua identificação.
- E por último este, com 18 anos na época também, agora com 31 anos. Este, segundo a testemunha, seria reconhecido de longe, já que foi o que ficou mais próximo a ela.
- Hoje como havia dito, convidaremos as vítimas e selecionaremos os senhores para lhes encontrar, afim de os informar a dar depoimento e ficarem cientes de todo o processo.
- Então, temos aqui o endereço de cada uma. Porém o da garotinha, uma mulher agora, suponho que com uns 20 anos, não estamos a par. Entretanto sabemos que ela residiu ao longo desses anos em um orfanato aqui neste bairro. Enviarei uma dupla para o local.
-Agora vou seccioná-los.
...
Que bom que Ally ficou como minha dupla, será melhor para trabalhar, já que nos damos muito bem em tudo, inclusive no trabalho. Ficamos responsáveis por procurar a "garotinha", que já é uma mulher, claro. Vamos buscar informações dela no orfanato em que ficou morando.
...
-Olha bom dia!
-Bom dia! O que desejam?
Uma senhora simpática nos atendeu sorridente.
-Somos do D.P.F.W Departamento de Polícia Federal de Washington...Contamos a ela toda a história. A senhora disse que se lembrava muito bem da menina. Só vivia acuada, triste pelos cantos, não falava direito com ninguém, até chegar uma fase em que aprontava direto com todas, chegou a ficar de castigo muitas vezes.
-Essa na foto é ela, em uma das quermesses que fizemos aqui para arrecadar fundos. Não sorria nunca nas fotos. E sempre deixava os cabelos sobre o rosto para esconder a cicatriz que tinha na testa, um pouco acima da sobrancelha direita. Não sei se ainda tem esse costume.
-Ah sim! Podemos levar?
-Sim, claro!
-A senhora por acaso sabe onde ela está morando?
-Sim, é neste mesmo bairro, vou escrever o endereço aqui para vocês.
-Obrigada!
Já estávamos indo embora, mas não resistimos e fomos ver as crianças. Antes o lar era só para meninas, agora amparam meninos também.
Veio um garotinho falar comigo quando me aproximei de uma porta, parecia ser o refeitório, tinha um cheirinho bom de comida.
-Oi?
-Oi fofo. Tudo bem?
Enquanto isso Ally já estava brincando de bonecas com um grupo de meninas ali por perto.
-Tudo. A senhora veio adotar alguém tia?
-Não meu amor, a tia veio resolver umas coisinhas aqui... Ei, qual o seu nome?
-Ryan Louis.
-Que nome bonito. Eu me chamo Normani. Pode me chamar de Mani!
Sorri para o menino que me retribuiu.
-Quantos anos você tem?
-4 e você tia Mani?
Achei tão fofo ele me chamar assim.
-Promete que vai guardar em segredo?
-Anham!
Abaixei para ficar do seu tamanho e cheguei perto de sua pequena orelha.
-Tenho 26. Mas quantos eu pareço ter?
-Hum !
Ele fez carinha de pensativo olhando para mim. A coisa mais fofa.
-É... 20?
-Pronto, então eu tenho 20 haha.
Ele sorriu para mim com aquela boquinha faltando dentinhos. Um amor.
-Amorzinho, a tia Mani tem que ir agora. Preciso trabalhar.
-Você vai voltar?
-Em breve meu lindo. Comporte-se heim!
Pisquei para o menino e estiquei minha mão para que ele apertasse.
-Tá bom tia!
-Tchau!
-Tchau tia!
-Ally vamos minha pequena!
Se eu deixasse Ally por lá era capaz de as moças acharem que ela fosse uma das crianças.
-Ahhh!
Ally e suas novas coleguinhas murmuraram juntas.
-Temos que ir meu amor. O trabalho nos espera.
-Meninas, prometo que voltarei viu. Amei brincar com vocês minhas amiguinhas.
...
Já estávamos na rua que estava no endereço. Que por sinal era paralela a da delegacia em que trabalhamos.
- Qual o número mesmo Ally?
-200.
-Hum... É aquele prédio.
Chegando lá perguntamos o porteiro sobre a tal mulher, tivemos que nos identificar como polícias, pois ele não queria nos dizer qual era o apartamento em que ela morava, já que não éramos parentes, ou amigas dela. Bom, até que ele está certo. Antes de nos deixar subir, interfonou para avisar que estávamos indo.
-Vamos Ally!
Minha amiguinha ainda estava lá trás. Preferimos ir de escadas, já que estávamos com uma disposição.
-Vai que eu tô chegando, minhas pernas são curtas né amiga, dá um desconto aí...
Enfim chegamos, apartamento número 25.
Toquei a campainha e uma mulher atendeu.
-Olá, pois não?!
- Gostaria de falar com Dinah Jane Hansen.
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Dolor Y Amor
FanfictionAté que ponto pode chegar um ser humano revoltado? Quando a dor se transforma em ódio? Como sanar essa dor? Será que o amor é páreo para isso? Todas as respostas serão alcançadas a cada dia. A vida é uma grande escola, as situações que nela ocorrem...