HOW TO SURVIVE AN ISLAND ?- tHE iSLAND

Capítulo 16 - "The damn house"

#Alicia#

(Estávamos a andar à horas, mas parecia que estávamos a andar em círculos, era suposto termos encontrado o sitio onde se localiza a suposta casa onde vamos ficar à mais de 2 horas atrás e no entanto está quase a anoitecer e ainda não a achámos.)

Marisa - Ei pessoal nós devíamos parar e arranjar um local para acampar, daqui a nada vai escurecer e nós não encontramos a casa então mais vale fazer uma fogueira e estudar o mapa para amanhã procurarmos a casa.

Harry - Sim. A Marisa tem razão não vamos achar essa maldita casa tão cedo.

Theresa - Mas e onde é que vamos dormir ?

Liam - No chão ...

Theresa - O quê ? Não, eu não vou dormir no chão é que nem pensar ...

(A esta hora do dia a cara de indignada da Theresa e aquela voz esganiçada dela deu-me vontade de lhe arrancar os cabelos e aquele silicone todo á chapada)

Eu - Então podes dormir em pé princesa, têm mais probabilidade de uma cobra se enrolar á volta do teu pescoço e te matar.

(Toda a gente soltou uma gargalhada coletiva, menos a Theresa é claro. Depois de andar mais um bocado encontramos uma pequena clareira rodeada de árvores e decidimos que passaríamos ali a noite. Juntámos uns bocados de madeira e paus de árvores que encontrámos e eu, o Louis, o Niall, a Marisa, o Harry e a Theresa ficamos a dar um jeito na clareira para nos podermos deitar e começámos a tentar acender uma fogueira enquanto o Zayn, a Catherin, a Laurena e o Liam foram tentar achar alguma coisa que pudéssemos comer.)

(...)

(Meia hora tinha passado, já o sol calorento de verão tinha dado lugar à lua e a única fonte de luz que tínhamos era a pequena fogueira que havíamos feito, estávamos todos sentados em volta dela enquanto comíamos alguns frutos silvestres que tínhamos achado e algumas bolachas integrais do avião que eu havia guardado no bolso.)

Louis - Sabem, antes de vir eu fui pesquisar algumas coisas sobre esta ilha e, eu descobri algumas coisas que eles não nos contaram sobre ela. Como já todos sabem, acho eu..., esta ilha é chamada de "Lian Yu" e fica no mar do Norte da China, o que vocês não sabem é que "Lian Yu" traduzido significa ...

Eu - Purgatório. (digo num sussurro alto e interrompo Louis, todos inclusive ele ficam a olhar para mim.)

Louis - Também foste pesquisar Ci?

Eu - Não ... (Digo e fico pensativa pois é verdade, eu não fui pesquisar e no entanto eu sabia o que significava mas não sabia como.)

Zayn - Se não foste pesquisar como é que sabias ?

Eu - Eu não sei, eu ... simplesmente disse.

Louis - Ok... como eu estava a dizer significa purgatório e vários povos vizinhos acreditam que antigamente os povos criam que quando traidores e condenados à morte eram mandados para esta ilha que segundo a lenda era habitada por espíritos, estes os perseguiriam e os enlouqueceriam com alucinações para que pagassem por todos os males e pecados que haviam cometido. Mas, é claro que isso são velhas historias que os pais contam aos filhos para eles não se portarem mal.

Laurena - Então e as pessoas que eram mandadas para aqui? O que lhe acontecia afinal ?

Louis - Não sei, não à registos de nada sobre isso mas provavelmente morriam à fome e à cede ...

(Depois desta "historia" de Louis todos começaram uma grande conversa com assuntos aleatórios, mas eu não consegui concentrar-me em nenhum pois a única coisa que vinha à minha cabeça era como é que eu sabia o significado de Lian Yu e isso era um assunto que me deixava completamente pasmada pois eu nunca o havia ouvido na vida. Estava sentada no chão de pernas à chinês num canto afastada do grupo quando oiço o som de algo a mexer de entre umas árvores bem na minha frente, fico estática a olhar para as mesmas tentando ver o que havia ali, não obtendo sucesso nessa tarefa, num impulso de coragem levantei-me e comecei a caminhar na direção onde tinha ouvido o som, adentrei na floresta e comecei a andar em frente até que no meio do silencio ouvi outra vez o mesmo som mas desta vez parecia vir da minha esquerda então virei-me e caminhei na direção do som, um som que eu parecia distinguir como alguém a pisar folhas secas no outono mas algo nele era intrigante um som que eu achava familiar mas não conseguia saber o que era.)

Eu - Está ai alguém ?

(Perguntei para o vazio e nenhum som foi ouvido, virei-me para voltar para trás mas antes que eu conseguisse dar um passo ouço um som bastante familiar, era um latido de um cão. Um e outro latidos eram ouvidos por mim e comecei a correr em direção do som, passei por entre inúmeras árvores até que as árvores acabaram e um alto monte de rochas é avistado por mim, fico pasmada a olhar para tal obra de arte da natureza pois na rocha estavam esculpidos degraus e quando ouço mais um latido olho em volta e avisto um cão, era um golden retriever, este encontrava-se no início das escadas de pedra e ladrava como se me estivesse a chamar para o seguir e assim o fiz, comecei a correr em direção das grandes escadas esculpidas pela natureza na pedra e comecei a subir os degraus e ao olhar para cima reparei que eram bastantes.)

(...)

(Passado algum tempo, enquanto subia os 40 degraus de rocha, finalmente cheguei ao topo e pude contemplar uma bela paisagem, dali de cima eu podia ver uma bela casa de madeira, na sua frente um grande campo de flores que se estendia até ao grande rochedo onde eu estava e na sua parte de trás uma bela praia de areia fina e dourada com o mar azul a cobri-la. Ao olhar para o meu lado pude ver o belo cão que me indicou o caminho para a casa ao meu lado, sentado a olhar-me, lentamente, aproximei-me dele e pus a minha mão na sua cabeça esperando para ver a sua reação, assim que percebi que ele estava calmo com o meu contacto fiz-lhe uma festa e ao aproximar-me vi que na sua coleira estava um nome gravado, "Malia")

Eu - Que lindo nome, Malia, eu sou a Alicia, queres vir comigo? Anda...

(Comecei a descer as escadas e Malia veio atrás de mim, o luar cobria o céu e começava a ser mais difícil reconhecer o caminho de volta para a clareira.)

(...)