Valentine apenas uma princesa

Era uma vez... um skate e uma amiga

-HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!! você e retardada garota!?

Camily e eu riamos juntas como duas loucas ao tempo em que comíamos e gus piamos o refrigerante com tanta vibração.

-E serio e serio, quando eu vi os dois eu não pensei duas vez antes de quebrar meu skate nas costa dele... e quebrar as costas dele.

-Hahahaha, e-eu... eu não aguento

Camily era assim engraçada e otimista, dura como uma pedra, nunca poderia pedir amiga melhor e nem outa ao passo que só tinha ela.

Minha amiga ilaria, Camily, me contava o que fizera com seu namo...ex namorado, ao ver ele e outa menina se pegando no canto de uma pista de skate, ela ficara com tanta raiva que acertou um skate em suas costas, acho que a arma que ela usou contra ele combina com o lugar.

- Você e incrível, mesmo ele ti traindo você não ficou triste

Ela engole o resto do refri, fria e calma ela olha para o sol no expoente e diz:

-Na verdade estou decepcionada, aquela pista de skate era minha favorita

-Só por isso, achei que você o amava de verdade

-Aff ele estragou o meu lugar preferido

-Humm

-Uma coisa eu te digo Valentine, quando for amar, ame seu skate, ame algo, alguém, que nunca te trocara por uma princesa

-Princesa?- estou confusa

-Sim, princesa, aquele projeto de menina assanhada era muito mais linda que eu mano, parecia aquelas menina da enjoada da realeza, usava um vestidinho rosa bebe ate os joelhos e saltos rosas choque

- Ela era uma princesa ou a Barbie?

-Sei lá, mas era muito bonita

Depois de um breve minuto quebrei o silencio e disse:

-O que uma menina faz de salto numa pista de skate?

-Hahaha, não sei, só sei que não curto princesas

-E princesas são as piores, são chatas, sem graças e mimadas- eu tinha que concordar

-Todos aqueles filmes de romance e princesa nojentos, nada da quilo e real

Camily era a melhor pessoa com quem poderia passar o reto de minha vida, ela era um reflexo meu no espelho, me entendia me compreendia e naquele momento tão especial em que ela se abria para mim, o sol iluminava os nosso rostos e nos esquentava ao ponto que nossa amizade crescia ainda mais.

Ela não tinha medo de perder mais um namorado, ela tinha medo de me perder, pois ao descobrir tão traição, não exitou em vir me procurar, o que a maioria das pessoas fariam era chorar e se esconder, mas Camily, ela não era assim, ela era forte e não deixaria que um namorado trocha tira-se essa força dela, sentadas na beira de um barranco auto, víamos a cidade inteira começando a acender suas luzes, bem devagar passei minhas mãos por entre os braços de Camily que correspondeu o gesto colocando um de seus braço em torno do meu pescoço

-Camily, eu nunca irei te trair

-Eu sei Valentine

-Eu sempre estarei do seu lado

-Eu sei- ao responder isso sinto uma lagrima escorrer de seu rosto

-Eu te amo Camily

Cheguei em casa era 00:30, minha mãe estava atirada no sofá dormindo com a televisão ligada, fui ate ela e dei um beijinho em seu rosto afastando seus curtos e bagunçados cabelos ruivos, que eram iguais aos meus só que compridos e enrolados, olhando para minha mãe me lembro quando ela disse o como escolhera meu nome.

Era um dia quente de primavera, minha mãe dava a luz na cama do hospital,ela sentia muita dor e a enfermeira falara a ela para cantar a fim de distrair minha mãe, poucos minutos depois meu avo ligara para ela perguntando que horas voltaria para casa aquela noite pois estava passando seu filme favorito "Valente" da Disney .

"Seu velho desgraçado, eu estou dando a luz" gritava ela no telefone, foi dai que saio o meu nome Valentine que significa, forte, valente e vigorosa, ela também dissera que eu nascera com os punhos fechados e só depois de seu doce toca eu abrira eles .

Ao lembrar disso dei um pequeno sorriso, amanha seria fim de semana nós duas poderíamos sair para gravitar alguns muros e se meter em encrenca, passa tempo que eu mais gostava de fazer com minha mãe.

A casa estava uma bagunça só, louça para lavar, roupas jogadas no chão e varias latas de refri pelo piso

-Tenho que dar um jeito na minha vida- eu coçava meus cabelos compridos e deixava meus skate de lado

Abro a geladeira que está cheia de porcaria pego um pedaço de pizza e e dirijo ao meu quarto que também está uma bagunça, me jogo na cama e olho o pequeno quadro onde esta eu e minha mãe fazendo careta com os skate debaixo dos braços e um troféu na mão, ao lado estava a pequena e amaçada foto de meu pai ela parecia cortada, como se uma parte estive-se faltando.

Como ele era lindo, seus cabelos pretos e seus olhos acinzentados como os meus, ele parecia a noite, estava com um terno e no peito esquerdo avia um pequeno skate de dedo, objetos estranho para um homem bem vestido, como eu sou fria, nunca sentira saudades dele já que nunca o vira só possuía essa pequena e velha foto que parecia ter mais é saído de uma revista.

Mas tenho certeza de que foi um homem incrível, é o que minha mãe sempre dizia, era tipo:

"Que homem gostoso seu pai era em" umas coisas assim que ela falava, como se ele fosse um príncipe.