Prólogo.

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O rapaz estava acompanhado de um copo de whisky e de seu único amigo. Estavam no sofá de seu apartamento.

- Você precisa parar de se punir. Precisa seguir em frente, conhecer pessoas. Precisará constituir uma família um dia, não dá pra ficar sozinho para sempre!

O rapaz nada disse, sua mente vagou até aquele dia, o pior dia da sua vida.

- Você não entende, eu não quero isso. Eu não ligo.

- Claro, e se ligasse nunca admitiria!

Um pequeno sorriso sarcástico apareceu no rosto sério do rapaz. Talvez depois de tudo não tivesse sobrado amor, ou qualquer bom sentimento dentro dele.

- Se não quer se apegar a ninguém, não se apegue, só pegue.

- Você tem talento em reproduzir essas frases pré-adolescentes imbecis!

- Eu tento! - o amigo respondeu sem se ofender.

- Você fala essas bobagens todas aí, mas sabe mais sobre mim que qualquer pessoa. Deveria saber que eu não conseguiria!

- Você nunca tentou, mané.

- Eu tô bem assim! Somente descansando, achei ter esse direito.

- Todos os anos lá não foram o suficiente? Sai desse lugar, tenta ver as coisas do lado de fora, talvez derreta todo seu gelo.

- Não existe gelo, Leonardo, não existe nada... - o copo de whisky foi esvaziado tão rápido quanto abastecido.

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Oi, pessoa! Sei que o prólogo foi bem pequeno, mas ao desenvolver da história os capítulos serão bem maiores. Então me digam, por favor, se eu devo continuar a contar essa história para vocês!

Agradecida!

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