28° Capítulo: Surpresa!

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-Você... -gesticulei para que ele continuasse, mas fomos interrompidos por meu pai e Doutor Lucca que entraram rindo-

Os lancei meu melhor olhar mortífero.

PUTA QUE PARIU DOUTOR!! SE VOCÊ NÃO FOSSE DOUTOR, JURO QUE TE MATARIA..

-Atrapalhamos? -Doutor Lucca perguntou-

-Sim! -falei-

-Não! -Niall falou levantando da cama-

-Sim ou não? -meu pai pergunta-

-Não senhor Yaser. -Niall se apressou em falar-

-Não o quê? -minha mãe entrou-

Arg!! Que ótimo ser interrompida várias vezes no mesmo dia.

-Nada mãe. -bufei e cruzeiro os braços-

Todos me olharam sem entender.

-Cadê o Zayn? -meu pai mudou de assunto-

-Saiu pra atender um telefonema. -falei-

-Vou procurá-lo. -Niall falou meio sem jeito e saiu fechando a porta atrás de si-

-Bom filha, pelo que Doutor Lucca me disse você já pode ir pra casa... -interrompi meu pai-

-Até que fim! -levantei os braços-

-Calma filha, ainda não terminei. -meu pai estraga prazeres-

-Você precisa ficar até amanhã porque falta saber se você não está mais desidratada. E também vi no seu exame de sangue que está um pouco anêmica. Vou receitar algumas vitaminas. -concluiu Doutor Lucca-

-Porra que vontade de matar Matheus! -exclamei com raiva-

-Olha a boca mocinha! E tenha calma, já vai passar. -minha mãe tentou me tranquilizar-

-Tá. -cruzei os braços e bufei-

Horas depois Dani e Els vieram me ver, Dani deu com a língua nos dentes e falou que Els estava saindo com um cara mas não queria dizer quem era.

Ficamos conversando até o último minuto que foi quando a enfermeira veio avisar que já havia acabado o horário de visitas e que eu precisava tomar mais remédios.
Mds eu odeio remédio, odeio hospital, odeio ficar doente, odeio tudo isso que está acontecendo comigo e odeio principalmente Matheus!

Com esses pensamentos acabei dormindo.

[...]

-Vamos bela adormecida. Está na hora de acordar.

Abri os olhos lentamente e era minha mãe.

-Aah mãe... -falei manhosa- Me deixa dormir.

-Ah então tá, já que você não quer saber que já está de alta. Tudo bem.

Rapidamente abri os olhos e me sentei na cama.

-Como é que é mãe?! -perguntei sem acreditar-

-Você já está de alta Mel. -sorriu-

-Aleluia gente! Preciso da minha cama urgente. -passei as mãos no cabelo, minha mãe apenas riu-

-Eu trouxe uma roupa para você. -mostrou uma bolsa-

Dona Kate me ajudou a levantar da cama por eu ainda estar sentindo um pequeno incômodo na barriga pelo tiro, não foi tão grave mas doía. Tirei a bata ficando de calcinha, peguei a bolsa que minha mãe havia trazido e tinha um sutiã, uma calça preta skinny, um moletom cinza e um sapatênis com caveirinhas.

O Melhor Amigo Do Meu Irmão. (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora