Acordo, com dor no corpo, vejo que estou na beliche de baixo, a cama ta todo desarrumada, e meu braço está algemado, a cama, não tá muito forte, acho que é só para prender mesmo,.
- ótimo - digo sentando com dificuldade.
- vocês não ta tendo outro ataque? - Carl me pergunta - por que se estiver por favor fica longe de mim.
- não - digo olhando seus braços arranhados - foi eu que fiz?.
- o heshel disse que vocês tava tendo um ataque de pânico, ele falou que pode ter sido por causa de um sonho - ele pegou a chave é começou a má soltar - ou uma lembrança.
- bom tenho a dizer que os arranhões foi um pouco de raiva de você.
Ele dá um sorrisinho.
- por que não me contou, que seu pai te batia?.
- isso ficou no passado - digo - e outra pena não faz parte do meu vocabulário xerife.
Levanto e coloco minha jaqueta, deixo ele sozinho, no caminho esbarro com Rick que também está todo arranhado.
- foi mal por ontem - digo - eu não tava me controlando só isso.
- tudo bem - ele disse - mas se abre ajuda.
- Você já me ajudou muito, e eu sou grata - falo - mas sabe feridas emocionais se curam com o tempo.
- igual as físicas - ele fala.
- claro que as emocionais durão mas tempo que as física - respiro fundo.
- ele ainda ta vivo? - Rick me pergunta.
- não sei - digo - eu e a gabi o trancamos, mas o porão tinha várias armas e suprimentos, aonde estávamos ainda tava no começo, mas bom eu e ela fomos acolhidos.
- e a gabi?.
- não força Rick - digo saindo.
Vou até o banheiro, tomo um banho, coloco uma blusa regata, e uma calça jians, coloco um tênis, e minha jaqueta, faço um rabo no meu cabelo e pego meu arco.
Vou lá fora e fasso alvos com garrafas, quando abro o saco com o arco vejo uma daquelas luvinhas de arqueiros (sei lá o nome) coloco e pego o arco, e por um minuto escuto a voz do tio markes.
-sempre centralize o alvo.
- mas como faz isso? - eu perguntei para ele.
- esquese tudo em volta, só escuta o seu alvo - ele dizia.
- e se não dá para escutar?.
- então apenas enxergue ele mas nada - ele dizia beijando meu nariz.
Faz tempo que não vejo um arco decente, olho o arco e me concentro, até ouvir a voz irritante de um certo xerife.
- se você quisesse trinar aqui não é um bom lugar - ele diz abaixando o chapéu - trouxe enlatados.
Ele tira da mochila vários enlatados, e duas garrafinhas de água.
- se você acha que vamos conversar sobre aquele assunto pode dar meia volta e encher o saco do seu querido e amado pai. - digo acertando o alvo.
- a qual é - ele fala abrindo um enlatado com a faca - to tentando ser gentil pocha.
- é sério grimes não to afim.
- não quero conversar sobre isso, você não come a dias.
- ta bom mas depois me deixa em paz.
- sim senhorita - ele joga uma lata de feijão enlatado.
Enquanto comemos ele pergunta.
- aonde você nasceu?.
- em Londres - digo colocando uma colherada de feijão na boca.
-e como veio parar tão longe?.
- quando minha mãe ficou doente Charles resolveu ir para Atlanta, mas tivemos um contratempo e tivemos que ficar por aqui mesmo.
Ele me olha estranho.
- ta bem - digo conhecido aquele olhar - uma pergunta.
- por que?.
- ele nos batia por prazer.
- e sua mãe não fazia nada?.
- uma pergunta só - digo jogando a lata vazia nele.
Ele me olha de novo com o mesmo olhar, mas eu o esnobo, e tomo toda a garrafinha de água.
Ele ainda me olha meio com pena.
- Carl para de me olhar com pena - digo pegando outro enlatado - por favor.
- vocês já deve ter usado muita essa frase não é?.
- por favor?.
- sim.
- as vezes - digo cedendo - só quando ele resolvia bater na gabi, ou me dava tranquilizante, e eu não sabia o que acontecia.
- sinto muito - ele fala - por sentir pena de você.
- desculpas aceitas - eu digo me levantando - mas é sério presiso treinar.
- para que?.
- eu fasso isso quando estou nervosa - digo pegando minha flecha.
- isso é tipo um tic? - ele me pergunta se levantando.
- na verdade quando o tio markes me ensinou fizemos um trato, eu só usaria minhas técnicas se fosse muito presiso mesmo, e quando to afim de matar algo eu treino isso me deixa calma.
- e quantas vezes você usou esse tipo de auto controle? - Carl fala com um ar de pena novamente, isso ta me irritando.
- olha garoto eu não quero falar sobre isso - digo pegando uma flecha.
- e para seu bem, compartilhar as coisas, - ele ensiste.
- cê eu fosse compartilhar meus sentimentos com alguém pode ter certeza que eu compartilharia com um zumbi do que com você - digo o empurrando de leve.
Acho que eu exagerei, ele me olha com aquele olhos intensos, e por um minuto sinto pena dele.
- OK - ele fala pegando a mochila - da próxima vez que dar um ataque me avisa, para mim nem chegar perto de você - ele fala sério - na verdade eu nem queria falar com você foi obrigado pelo meu pai.
- tem tanto medo dele assim? - falo muito irritada - tamos num Apocalípse, o mundo acabando aos poucos e você me fala, meu pai mandou, puta que pario Carl vocês e tão certinho assim?.
- você não sabe de nada - ele fala jogando as coisas no chão - nem queria você é seu namorado aqui.
- ele não é meu namorado - digo começando a soar frio - ele foi o único que me deu apoio esse tempo todu, nunca pedio para mim sofrer de novo - eu também solto meu arco no chão - vocês pensa que as feridas só foram fisicamente? - eu olho nos olhos dele - não. Elas foram mas emocional, você acha o que? - eu o Empurro dessa vez mas forte - que dor é tudo, toda a vez que alguém fala para mim contar a merda que meu pai fez não dói de pensar - eu sinto as lágrimas queimar no meu rosto - não to me fazendo de coitadinha, nunca vou me fazer disso, mas eu não vou ficar ouvindo merda de um metido a besta, que pensa que a vida é muito difícil assim.
Eu pego meu arco e quando eu vou sair ele agarra o meu braço.
- já falou tudo - ele fala calmamente - agora eu posso falar?.
- não quero ouvir - eu me solto e vou para cela.
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The Walking Dead - Prisão.
FanficPrazer me chamo Isabella Carmaikom,me chame de Bella e tenho 15 anos, tecnicamente tenho que sobreviver cuidando de mim mesma, e do meu melhor amigo Matheus Mackenzie, que tem 16 anos e sobrevivendo ao um Apocalipse zumbi, e o problema não e só os...