O DIÁRIO DE UM ANJO.

(47)Deixando os problemas de lado

O dia que eu estava esperando tanto chegou, é hoje que o tal anjo vem saber minha resposta.

Sobre ontem eu não entendi oque Bianca quis disser com tudo aquilo, desde ontem ela não veio mas falar comigo, fico um assunto indefinido.

Talvez fosse uma despedida, quem sabe.

Agora eu estou no mesmo bar que um dia eu me encontrei com Gabriel, é aquele que parece mais um cabaré.

Não sei se esse lugar é adequado para um anjo mas ele insistiu.

-você veio.

Disse ele se sentando a minha frente, estendendo a não.

-um comprimento talvez.

Estico minhas mãos para cumprimenta-lo e sinto meu corpo queimar por dentro... ja podia se esperar.

-desculpe mas, prefiro conversar tomando um drink.

Todos podiam nos ver agora, eu estava tão acostumado a ser uma...assombração, um espírito que nesse momento eu estava me sentindo exposto.

Ele levanta a não chamando uma garçonete gostosa, ela estava com uma calça que deixava seu corpo bem definido e sua blusa mal segurava o que era pra ser escondido.

A garçonete vem eu nossa direção com um caderno e uma caneta na mão.

-pois não?

-duas vodka.

Ela anota e sai com uma cara de safada.

-eu não bebo, se você me conhece como você diz deveria saber disso.

-abre uma seção.

-vamos direto ao assunto logo ok?!

-ok, bom você pensou bem?

-não tenho o que pensar minha resposta é sim.

-tenho uma proposta para você.

-porque eu tenho uma leve impressão de que você está me enrolando?

-você quer ouvir ou não.

Ele disse ignorando a minha pergunta, mesmo eu querendo ir embora dali o mais rápido possível e vivo novamente claro, eu precisava ouvi-lo.

-eu proponho a você esperar mais uns 7 dias e...

-eu não quero esperar mais nem um segundo, eu preciso disso pra ontem.

-o que é mais uma semana pra quem ficou morto por quase um ano?

Ele so Podia estar aprontando uma.

-porque você quer que eu espere mais?

-se você deixasse eu terminar minhas frases você saberia.

Respiro fundo e encosto minhas costas na cadeira, a garçonete chega com dois copos e uma garrafa de vodka na bandeja, o tal anjo não disfarçava os olhares, ela realmente era irresistível.

-bom, eu proponho a você, uma semana de pura diversão comigo é claro. Te mostro tudo o que um anjo é capaz de fazer, e depois você pode ir...está livre.

Posso tentar fazer isso, tudo pela minha mãe.

-com uma condição.

-sempre insistente.

-você vai cortar essa ligação entre eu e Beatriz.

-fácil.

Ele põe sua mão em cima da minha mão esquerda e fecha os olhos, eu continuava de olhos abertos eu não estava sentindo nada apenas vontade de rir com esse cena de nos dois.

-pronto.

-ja?! Poderei ver minha mãe quando eu quiser?

-sim...

-então até mais...

Assim que ia me levantando ele pega em meu braço me fazendo sentar de novo.

-a diversão começa hoje.

Ele chama a mesma garçonete de antes e enquanto ela esta vindo lentamente, ele olha para mim e diz:

-você vai se divertir um pouquinho com ela.

-sem essa, eu não vou fazer nada com essa mulher.

-achei que faria tudo para ficar ao lado de sua mãe novamente.

Ele estava jogando sujo, me obrigando fazer coisas que eu não queria.

Assim que a mulher chega a mesa ele conversa alguma coisa com ela, entrega uma nota de $1000 ela chega a centímetros de mim pegando minha mão me levando para algum lugar.

-aproveite seus últimos dias Mateus, aproveite ao máximo.

Ouso ele dizendo atrás de mim.

-para onde vamos.

Ela olha para mim e sorri, apos entrar por algumas portas chegamos a um quarto com uma cama de casal um guarda-roupa e uma poltrona.

Eu ainda estava parado na porta, eu não queria entrar ... essas coisas não acontece assim, não comigo.

-vem gato... eu tenho um dever pra fazer.

-não precisa fazer, nos podemos ficar aqui por um tempo e depois voltar e fingir que rolou.

-não posso engana-lo, confia em mim, entra vem.

Eu entro e me sento na cama, o quarto não tinha janelas e o calor que fazia la dentro era agonizante.

A garçonete volta com dois copos na mão, um líquido azul preenchia o corpo e quase transbordava.

-bebe, vai ajudar você a relaxar.

Eu bebi de uma vez so minha garganta começou a queimar, e Isso durou por alguns minutos.

-vem deitar.

Me deito na cama tentando Relaxar, por um lado eu estava tranquilo eu sabia que não rolaria nada afinal de contas eu nem estava com meu membro ereto.

Eu estava me sentindo diferente, e a garçonete estava parada em minha frente bebendo o líquido azul e sorrindo para mim.

Eu estava vendo tudo girando, minha língua não estava respondendo ao meu comando.

-oque você fez?! Oque você botou na minha bebida.

-nada que o fará mal, apenas sinta...

Ela subiu na cama e veio vindo para cima de mim lentamente com a sua voz sexy.

-sinta seu sangue pulsar em suas veias, sinta o alívio invadindo o seu corpo.

-não, você me drogou.

-vai me agradecer depois.

-você é louca.

Ela da uma gargalhada alta, como se oque eu tivesse falado tivesse graça, tento me levantar mas meu corpo parecia pesado.

Ela sobe em cima de mim tirando minha blusa meus olhos estavam fechados e tudo o que eu sentia, sentia duas vezes mais, contando com o prazer que mesmo eu não querendo, eu estava sentindo.

Parecia que so existia eu e ela, os meus problemas sumiram.

Ela tira minhas calças e volta sua atenção pra mim.

-pronto?

Eu respirei fundo e senti meu membro encostando em Seu corpo, será que isso é pecado? Será que estou pecando?.

Quem se importa, todos pecam e eu não sou diferente de ninguém.

-estou.

Ela sorri e começa a tirar sua roupa.

-espero que não se arrependa mas tarde.

-tenho juízo, não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno.