Swow estava tão cansado e dolorido, que nem pensara muito na realidade em que estava vivendo, não pensava que já fazia uma semana que o caos havia começado, e, muito menos, pensar que seu pai morrera a menos de um dia.
Ele se sentia mal pois todos olhavam para ele, estavam quietos mas os olhares queriam dizer algo.
- O quê? O que está acontecendo? - Perguntou por fim - alguém pode me explicar que merda está acontecendo?
- Swow! - Repreende-o sua mãe tampando os ouvidos de Jessie.
- É o fim - disse Greta, a mais velha do grupo - O fim, o mundo acabou! Pessoas comendo pessoas! - Ela baixou a cabeça.
- Não são pessoas - disse Any, que estava quieta desde então.
- Eu vi - disse Tobby - Eu vi pessoas devorando outras pessoas.
- Não! - Insistiu Any - não são mais pessoas. Já foram, mas não são mais, são cadáveres andantes, estão mortos.
- O quê?! - Exclamaram praticamente todos ao mesmo tempo.
- Como ela disse - respondeu Any - o fim do mundo, é uma bactéria. Meu pai... - Ela quis chorar, mas continuou - Ele era cientista, ele sempre estudou sobre isso, se trata de um parasita no cérebro, se você for infectado, não tem o que fazer, você morre.
Todos estavam quietos e apenas olhavam em volta.
- O pior não é isso - continuou Any - depois de morrer, em alguns minutos, ou segundos, em alguns casos, a bactéria se espalha pelos neurônios, o que faz com que esse cadáver crie uma nova vida, de certa forma, mas uma vida dedenta por carne humana.
- O que ela quer dizer, mamãe? - perguntou Jessie para Molly de uma forma tão inocente, que fez com que Any se sentisse mal por falar aquelas coisas na frente de uma criança.
- Ah filha... - Molly não conseguia falara sem sentir uma tremenda necessidade de chorar muito.
- Não de bola para isso, pestinha! - disse Swow, que a chamava assim de uma forma carinhosa - isso tudo é cono um pesadelo, quando você menos esperar, tudo vai voltar a ser como era antes!
Any o encarou, os dois sabiam que talvez aquilo não fosse verdade, mas para não deixar o clima ainda pior, resolveram não falar mais do assunto, até que Donna perguntou:
- Mas e como fazemos para tirar essa bactéria do corpo de quem foi infectado?
Any fitou o nada por um momento. Percebeu que Molly fazia carinho e tampava os ouvidos de Jessie, então ela se sentiu a vontade para falar.
- Não tem como - ela falava em um tom de total desanimação - é o fim, não restaram muitos seres humanos vivos como nós. Hoje, uma semana desde que o vírus começou a se espalhar, mais da metade da população de toda a América já deve ter morrido e voltado! Esta bactéria foi criada em um laboratório em um estudo mal sucedido, e assim que contaminou o primeiro, se proliferou muito rapidamente.
- Mas como? - perguntou Greta indignada com o que acabara de ouvir - como exatamente ela se proliferou?
- A bactéria mata toda a parte racional do cérebro humano - Any estava claramente cansada e com sono, mas continuou - e faz o mesmo ficar sedento por carne, seja esta humana ou animal, o que faz com que elas ataquem qualquer coisa que seja feita de carne e osso!
- E como eles sabem que tem um ser de carne e osso a sua frente se toda a parte racional do cérebro morreu? - interrogoy Tobby.
- Eles ainda conseguem sentir o cheiro e ouvir os sons, eles são atraídos dessa forma.
- E quem são "eles", afinal? - quis saber Swow.
- As pessoas que foram infectadas são chamadas de Zombies... - Any bateu com a cabeça na lateral do trailer enquanto falava, devido a uma freada brusca que ele havia feito.
- O que aconteceu?! - gritaram quase todos ao mesmo tempo.
Aaron, que estava dirigindo e até então só ouvia a conversa sem participar, acabou falando:
- Oôu pessol! Parece que temos alguns amigos Zombies no caminho!
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The Walking Dead
HorrorUm Apocalipse Zumbi pode ser considerado por muitos o fim do mundo, mas para o protagonista dessa história, Swow Pircing, foi onde sua vida começou, bem... Quase isso. Acompanhe as Aventuras e Decisões dele nessa história pós apocalíptica! #PlágioÉC...