Capítulo 33

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Alicia

Acordo sobressaltada sem saber a onde estou ate que as lembranças voltam me fazendo lembrar de tudo que houve. Meu Deus como será que a Marisa esta, eu preciso sair desse maldito lugar, olho ao meu redor e estou dentro do que parece um quarto vazio, a minha frente tem uma porta e vou até ela só que a mesma esta trancada, começo a esmurrar a porta.

- Deive me deixa sair_ grito e continuo esmurrando aporta, quando já estou cansada vou ate um canto e me sento, as lagrimas caem livremente dos meus olhos embaçando minha visão, não sei mais o que fazer eu preciso proteger minha menina, não posso perde lá nem deixar que aquele porco encoste um dedo sequer em mim.

Eu realmente não sei por que pessoas assim como eu que nunca fez nada a ninguém pode sofrer tanto, enquanto esses malditos violentam, abusam, matam e vive bem sem nenhum problema, a consciência não pesa são frios e calculistas.

Não faço a mínima idéia onde eu poça estar, não sei que horas são, se ainda e dia ou noite, não sei por quantas horas estive apagada e o que ele pode ter feito a mim.

- meu Deus eu sei que não tenho motivos para lhe pedir nada, mais por favor me ouça, salve a minha filha e nos protege_ peço a Deus por que só um milagre para me tirar daqui. Deito me no chão e durmo depois de tanto chorar.

- acorda sua puta_ abro os olhos e vejo Deive na minha frente_ acho bom você levantar antes que eu acabe com suas costelas_ na mesma hora me levanto rapidamente, não posso deixa lo me machucar, agora não e só eu_ esta vendo meu braço_ olho para o braço dele e vejo alguns pontos_ você não tem noção do quanto isso doeu, mais não se preocupe não_ ele vem ate a mim e eu não tenho para onde ir, a parede esta atrás de mim e agora meu deus, ele agarra meus braços e ponha acima da minha cabeça, vem chegando seu rosto perto do meu eu viro meu e ele encosta sua boca em minha orelha e lambe a mesma, o medo me domina me fazendo tremer.

- você esta com saudades pode dizer_ não consigo dizer nada_ você será minha.

- Deive por favor não faça isso_ imploro.

Ele não diz nada simplesmente me vira de costa e beija meu pescoço, tento me soltar mais ele e mais forte, ele continua prendendo minha mãos acima da minha cabeça com uma mão e com a outra desce alisando meu corpo, seu toque me da medo e repugnância, uso toda minha força para escapar do aperto do seu corpo mais de nada adianta.

- não tem para onde fugir_ ele sobe meu vestido e rasga minha calcinha, fazendo com que a mesma me machuque, sem esperar mais nenhum segundo ele abre sua calça e antes que eu poça falar alguma coisa ele penetra meu anus com força fazendo eu gritar de dor_ isso minha putinha grita_ enquanto eu grito e choro, ele continua me abusando sem dó alguma, as minhas suplicas não adiantavam. Depois de alguns minutos nesse inferno tudo fica escuro.

Acordo me toda dolorida e começo a chorar, eu odeio chorar para mim chorar e significa fraqueza e eu ódio ser fraca. Como queria num momento desse estar ao lado do homem que eu amo, ouvi lo dizer que tudo ficara bem.

Não sei se vou suportar viver tudo o que eu vivia, minha sanidade não esta mais aguentando, eu praticamente já entreguei os pontos, por mais que eu esteja grávida e tenho que proteger esse ser que cresce dentro de mim eu não sei mais o que fazer. Estou horas sem comer e sem beber nada, o meu corpo todo doe e eu não consigo nem me levanto do chão imundo em que estou.

A porta e aberta com força e eu me encolho no chão, Deive se abaixa e retira sua arma de trás da sua cintura, nesse momento eu já sei que eu vou morrer, abaixo minha cabeça e fecho meus olhos.

- você acha que eu vou lhe matar_ gargalha ele_ e claro que eu vou só que não agora minha putinha, eu ainda tenho muito que usar e abusar_ meu corpo gela, eu não faço a mínima idéia do que pode estar se passando na cabeça desse louco_ agora abra a boca_ eu não faço o que ele manda e continuo de cabeça baixa_ eu mandei você abrir a boca_ grita e pega pelo meus cabelos forçando eu levantar a cabeça, abre minha boca a força com sua mão e coloca o cano da arma, sinto o frio e o gosto de ferro na arma e uma lagrima cai de meu olho_ chupa com vontade_ ele encosta seus lábios em meu ouvido e sussurra_ se não chupar estouro seus miolos_ sem saída faço o que ele manda, choro compulsivamente e ele se diverte com minha dor e desespero.

Depois de saciado a sua loucura ele sai do quarto me deixando destruída psicologicamente no chão, todos dizem que a esperança e a ultima que morre, para essa palavra nem existe no meu dicionário. Dessa vez eu não acho que terei concerto, eu sinto que minha alma que deixar meu corpo.

O medo pela minha filha só aumenta a cada minuto, eu não sei por quanto tempo estou aqui, eu não bebo, não como nada, como que ela possa continuar viva se ela não tem o que precisa para viver. Eu não sei mais como parar de chorar, estou com medo de perder minha menina, aliso minha barriga.

- minha menina seja forte, você precisa vencer, eu juro que farei de tudo por você_ abaixo minha cabeça e fecho meus olhos e faço uma suplica a Deus_ sento me e encosto minha cabeça na parede. Depois de alguns minutos a porta e aberta novamente, Deive entra com uma garrafa d'água.

- estou bonzinho hoje com você_ ele estica sua mão me dando a água e quando vou pegar ele puxa de volta_ nada e de graça_ ele vem ate minha frente e abre o zíper de sua calça e abaixa a mesma junto com a cueca revelando a coisa mais asquerosa que faz parte dele, eu prometi a minha menina que farei o possível então o farei. Depois da humilhação que passei consegui a água e bebi tudo de uma vez, a sede já estava me matando. Claro que uma garrafa d'água não seria o suficiente para as horas seguintes, a cede voltou mais forte a minha garganta estava seca e meus lábios estava rachado, e com o passar das horas eu já estava vendo tudo embaçado, quando ia me deitar Deive entrar no quarto com uma cara assustada.

- aquele filinho de papai esta atrás de mim_ nesse momento ele tem toda minha atenção_ nem fique contente por que vamos fugir e ele nunca mais vera você e se ele vim atrás vou meter bala nele_ estou contente e assustada ao mesmo tempo.

- eu não vou a lugar algum com você_ digo o encarando, ele vem ate a mim e me coloca de pé e logo em seguida desfere um soco em meu rosto, só não caio no chão por que ele ainda segura meu braço.

- você faz o que eu quero_ ele me arrasta para fora da cabana o sol do lado de fora me deixa cega, do lado de fora vejo uma caminhonete e antes que ele poça me jogar dentro da mesma ouço um galho se partir e pelo visto Deive também_ quem esta ai?_ não ouvimos mais nada, ele tira sua arma de trás da sua cintura.

- aqui e a policia, solte a refém_ forço minha vista, vejo vultos saindo de dentro do mato.

- se vocês não saírem daqui agora eu irei atirar nela_ sinto o cano da arma em minha cabeça, Deus me perdoe mais eu prefiro a morte, eu sei que não irei conseguir viver com tudo isso que aconteceu comigo.

- atire por favor_ sussurro.

- cale a boca você só morrera quando eu quiser.

- Alicia_ procuro de onde vem voz do homem que tanto amo, mais só consigo ver vultos ainda.

- mais um passo e ela morre_ grita Deive.

- não se eu te matar primeiro_ assim que Christian termina de falar ouço um barulho de tiro e sinto o corpo de Deive longe do meu, sem pensar duas vezes dou passos em direção dos vultos, sinto os seus braços me envolverem e suas lagrimas molhar meu ombro_ meu amor_ antes que eu abra a boca sinto algo me perfurar nesse momento percebo que levei um tiro_ não_ tudo fica escuro.

O Cretino Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora