Estou sentada na cadeira do meu escritório. Faz uma semana que entrei neste novo emprego, e me sinto bastante desconfortável nele.
O ambiente é intimidador, e as pessoas são frias e fechadas.
Meu chefe? Odeio ele.
Mandão, arrogante e criticista.
O telefone toca. Levo um pulo, e o atendo.
- Empresa Valiant-
- Sou eu. Me encontre no meu escritório em dez minutos.
Antes mesmo de eu processar que acabei de ser cortada, o telefone desliga.
Sem reação, coloco-o de volta.
Não disse? Mandão e arrogante. Aposto que era outra crítica.
Fervendo de ódio, tento não transparecer a raiva e dou uma última ajeitada nas coisas de hoje.
Olho ao meu redor. Eram sete e vinte e uma da noite. Praticamente todos da empresa haviam ido embora, restando apenas os seguranças nos andares de baixo, e o Sr. Arrogante.
Depois de sete minutos e com tudo finalizado, reúno minhas coisas e parto em direção à sua sala.
Ajeito minha saia e engomo a blusa no meio do caminho. Os empregados devem todos estar com as vestimentas impecáveis.
Paro em frente à porta, e respiro fundo. Dou três batidas.
Ele abre a porta para mim. Frios olhos cinzas me encaram.
- Está um minuto atrasada.
Olho no relógio da parede dele. Controlo-me para não manda-lo tomar no c*.
- Entre logo.
Com um movimento, passo por ele.
O ar aqui dentro está gélido, mas agradável.
Escuto a porta ser trancada atrás de mim.
Viro-me rapidamente, receosa.
O seu paletó está no chão, e ele se encontra apenas de calça social.
Com um movimento bruto, meu chefe arranca os botões de minha camisa social, deixando meus seios à mostra.
Que porra é essa?
Dou um passo para trás, trombando em algo e tentando tampar a minha lingerie inutilmente.
- Q-q-q-qu-
Ele avança em minha direção, e me tasca um beijo com furor e verocidade inigualável.
Seus lábios estão quentes, e sua língua adentra minha boca, deslizando como uma cobra.
A mão dele percorre o meu corpo, apertando-me, puxando-me para ele.
Ele puxa o meu cabelo para trás, deixando meu pescoço à mostra.
Sem mais, sua língua desliza por ele: sugando-o, mordendo-o, fazendo cócegas.
Tento afastá-lo com a mão, rindo. Sinto muita cócegas no pescoço.
Mas ele me vira para a parede e segura meu pulso. Com uma mão, o chefe arranca minha blusa e abre minha saia.
- Não! Pare com isso! - digo, com a voz se elevando.
Escuto seu riso.
Ele apenas me vira, e me empurra até o centro da sala.
Meu chefe pega meu pulso e o prende numa algema (?) que está presa em sua mesa.
Me debato, tentando impedir que o outro braço também seja preso, mas em vão.
Com os meus gritos de protesto ficando cada vez mais fortes, ele coloca uma daquelas bolas vermelhas de plástico na minha boca, e a amarra atrás do pescoço.
Agora, estou totalmente abafada.
Diego fica parado na minha frente.
Meus olhos o encaram, perguntando por que ele está fazendo isso.
Ele dá um sorriso de escárnio.
- Você é meu novo experimento agora.
Arregalo uma última vez os olhos antes que ele ponha uma venda preta nos mesmos, cobrindo-os.
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Meu Chefe Arrogante
RomansaÉ. Pois é. Meu patrão é mandão, chato e arrogante. Muito arrogante. Sabe quando uma pessoa nasce para pegar no seu pé? Então, é meu chefe. E tudo isso começou a piorar quando ele veio com esta história de "experiência" para cima de mim. Sua língua...