Colégio interno Borghini

Apresentações (p /1)

            Evellyn Cassie Singer

Tradicional Califórnia. É onde tudo se iniciou. No dia vinte e um de março, do ano 1994 exatamente às sete horas da manhã, na ala cinquenta e sete do Hospital Greene Madison nasceu "a" garota.  Seus olhos eram azuis como as próprias ondas de Los Angeles, na qual estava pre-destinada à viver.  Pode-se dizer que tinha de tudo para ser uma garota pacifica, tão tênue quanto uma pena, sincera como às verdades na qual um livro pode lhe mostrar. Madeixas de cabelo douradas, pendiam do alto de sua cabeça, descendo onduladas até a altura da segunda costela.  Entre seus lábios carnudos, prendia-se um sorriso pouco forçado em algumas situações, mas na maioria delas era algo limpo, brilhante como pérolas.Apesar de tudo isso, foi criada mimada, levando uma vida com um dos pecados capitais: luxúria. Mesmo sendo muitas vezes violenta, pelo caso de ter exagerados ataques de raiva ou talvez piripaques de limpeza pela sua doença "TOC", acredita-se ser uma garota cuidadosamente bondosa. Com coração puro - na maioria das vezes -.Matriculada no Colégio Borghini que é localizado em Londres na capital da Inglaterra, contra seu bom e temido gosto, a "riquinha meio hipócrita" se recusava a caminhar pelos corredores "Daquela joça que vocês chamam de colégio" por um simples motivo: Amigos. "Anti-social", tipo deplorável da garota. Exatamente esse. Não iria conseguir fazer novas amizades, era o que ela apostará com sua mãe. Apesar de ser muito simpática era difícil achar alguém que lhe suportasse...tipo assim... Todo o período das aulas. Voltando ao seu bom lado, os olhos azulados imploravam por piedade, pedindo que a matricula não desse certo ou algo do tipo... Mas, não foi bem a notícia que recebeu. "Evellyn Cassie Singer, você acaba de ser matriculada no Colégio Borghini!" -, sua mãe, exclamou como se fosse a coisa mais leal do mundo. Boquiaberta, Eve, soltou um grito agudo: uma reação surpreendente à Mrs. Singer. Mas a coisa que todos naquele carro tinham certeza, era que aquele grito não era de alegria.