E até pra ser flor precisa de sorte, umas nascem para enfeitar a vida, e outras a morte...
Apos dois dias apagado, segundo o tal anjo, eu estava de volta com Raiva e ao mesmo tempo com medo do que tinha acontecido nesse dois dias.
-seja bem vindo novamente.
Olho para ele meio desnorteado, meus olhos estavam sensíveis por conta do sol, aliás um lindo dia hoje estava.
-minha mãe...
-cuidei dela enquanto você estava inativo.
-ela está bem?
-sim, está em casa firme e forte.
-obrigado, de verdade.
Ele sorri e se levanta.
-bom, sua mãe está bem, todos estamos. Hora de curtir o dia parte 2
-Eu não estou 100% para fazer isso.
-relaxa, vou com calma.
Não via a hora dessa palhaçada acabar de vez, levantei lentamente e após alguns segundos o anjo e eu estávamos caminhado sob a claridade do sol, eu queria sentir seu calor mas so em poder vê-lo ja estava ótimo.
-você e a Bianca...
-somos amigos, apenas isso.
-...não minta pra si mesmo.
-prefiro acreditar nisso.
Continuamos andando por mais alguns minutos quando paramos em frente a uma casa amarela, com um gramado bem verde em frente.
-onde estamos.
Ele deu um sorriso pra mim e entrou, eu fui logo atrás, passamos pelo enorme portão marrom e seguimos em frente.
Entramos na casa que parecia ser abandonada.
-quem mora aqui?
Ele vira pra mim me encarando com uma expressão seria, mas por trás dessa expressão existia dor, tristeza.
-eu, na verdade minha família morava aqui mas meus pais morreram. Logo após eu me matei, então a casa ficou fechada.
-e onde estão seus pais?
-so deus sabe.
-achei que aqueles que tiravam suas próprias vidas não fossem para o céu.
-realmente você acha que está no céu?
Fico em silêncio, esperando pra que ele entenda como um sei lá.
-eu sei que você deve estar cheio de perguntas, mas eu não posso responde-las o tempo vai esclarecer tudo pra você.
-tempo... calma... você é mais um que está me pedindo isso.
-escute a voz da experiência.
Após vermos alguns retratos empoeirado, voltamos a caminhar a rua era bem calma mais cheia de crianças brincando.
Virando algumas esquinas, atravessando algumas avenidas eu reconheci o caminho.
-oque estamos fazendo aqui?
-você conheceu um pouco sobre mim, agora é sua vez.
Estávamos no morro, e mesmo sem ele dizer eu ja sabia para onde estávamos indo.
-melhor voltarmos.
-você tem que enfrenta seus próprios medos.
Pra falar verdade eu tinha medo sim, medo de ver o que não queria. Eu sabia que Beatriz estava com Cleiton novamente so queria esquecer.
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O DIÁRIO DE UM ANJO.
Misterio / Suspensoas pessoas que você mais ama são as mais difíceis de se ter por perto.