Octavia viu Lexa puxando o capuz e indo em direção a um beco. Ao se aproximar viu que a garota conversava com alguém, não podia ver seu rosto mas reconheceu a voz de Finn.
Os rumores de que a família Collins fazia parte de uma seita percorriam por toda a cidade, assim como muitas outras pessoas, mas escutar isso do próprio garoto a assustou. Lexa e sua família pareciam vir de uma outra, Octavia nunca prestou atenção nas aulas de latim, mas se lembrou o que Sicariorum significava assim que Lexa disse que fora treinada para matar.
- Aden, não faça isso.
Foi tudo que Octavia escutou antes de tudo ficar escuro. Quando acordou sentiu seus braços e pernas amarados e tudo que via eram frestas de luz devido. Ela escutava três vozes discutindo em um idioma que ela não reconhecia, uma pertencia a Finn e a outra a Lexa.
- Ela acordou. - Finn disse
Octavia escutou passos em sua direção e depois o capuz foi removido. A luz a obrigou a piscar, tudo que via eram três vultos e um deles era segurava uma faca. Quando a visão da garota se adaptou pode ver melhor, a esquerda um garoto de cabelos claros e de olhos verdes que segurava uma especie de adaga; no meio, Lexa que estava sem o casaco e Octavia já havia jogado Assassin's Creed o suficiente para saber que aquilo no pulso direito da garota era uma lamina oculta; e a direita Finn, com um olhar sombrio e perdido.
- Pensei que eramos amigos. - A garota disse a Finn
- Alguém matou a minha família hoje e você estava nos seguindo. - O garoto respondeu
- Eles - Octavia sinalizou com a cabeça - são assassinos e eu sou sua amiga. Costia era minha amiga.
- Ela foi assassinada! A mataram sem se importar se ela tinha ou não algo haver com aquilo! - Finn gritou
- Eu sinto muito. - Octavia disse com a voz falha
- Sua família tem algo haver com alguma seita? - Aden perguntou
- O que? Não! - Octavia respondeu
Aden se fixo nos braços da cadeira e encarou a garota.
- Não minta para mim! - Exclamou
- Eu não estou. Eles não tem!
Ele se afastou e olhou para a irma que assentiu. Lexa girou o pulso e a lâmina surgiu, Octavia tentou fugir, mas apenas conseguiu fazer a cadeira virar. A garota sentiu a corda do pé afrouxar e depois a do outro, Lexa cortou a corda das mãos e logo em seguida Octavia fugiu para um canto do cômodo.
- Você não vai contar nada. - Finn disse e Octavia se levantou
- O que você vai fazer? - Ela perguntou - A policia esta procurando por você. Se foram os Renegados, eles também estarão.
- A polícia vai inocenta-lo. - Lexa disse - Nos lidaremos com os Renegados.
- Me deixem ajudar. - Octavia disse passando a mão no pulso
Aden deu uma risada e Lexa o censurou com o olhar.
- Não mesmo. - Finn falou - Fique longe disso.
A garota estava prestes a protesta, mas Lexa disse antes
- Como você poderia nos ajudar? Não sabe nem mesmo lutar ou usar uma arma.
- Vocês podem me ajudar. - Octavia disse dando um passo a frente - Se eles desconfiarem que eu ou Clarke vimos algo vão vir atrás de nos.
- Você não pode estar realmente pensando nisso. - Aden encarou a irmã
- Vá para casa Oktevia. - Lexa disse e Aden suspirou em alivio. - Nos vemos as 23:00h
☾
Aden e Lexa haviam voltado ao local do acidente a procura dos cadáveres ou de algo que os levasse ao que aconteceu naquela noite. Porém tudo que restava la eram os destroços do carro e o sangue de Costia.
- Você estava bêbada. - Aden disse - Talvez tenha visto errado.
- Eu os matei.- Lexa protestou - Sei disso. Senti a lâmina perfurar a pele deles.
- Então a onde esta o sangue?! - O garoto falou - Você disse que suas roupas não estavam sujas com o sangue deles.
Um falcão de penas douradas abaixou voou e pousou no braço de Aden com algo preso em uma das garras.
- É um yatate. - Garoto balançou o objeto - Tem algo dentro.
- Cuidado, podem ser agulhas ou veneno, ou agulhas envenenadas.
- Vamos voltar para guilda, mandar Alie analisar.
- Não confio nela. - Lexa disse
- Dizemos a ela que achamos isso, ela não precisa saber os detalhes. - Aden enacrou a irmã que olhava em volta a procura de mais. - Lexa. - Ele disse mas ela não respondeu - Leksa! - Ela se virou para ele - Porque esta fazendo isso? Eles são só pessoas normais. Não temos nada haver com isso, não devemos nada a eles.
- Eu quero. Os Renegados estão brincado de Deus, escolhendo quem vive e morre.
- Eles estavam mortos em um ou dois meses. E mais, porque vai treinar a garota? Ela também estará morta.
Lexa o encarou com raiva.
- Você deveria estar treinando para ganhar a competição. - Aden continuou
- Esta falando como nosso pai! - Exclamou a garota com os dentes amostra - Virou espião dele?
Aden encarou a irmã espantado com acusação.
- Ai badan yu op en nou moun.
(Eu sirvo a você e nenhum outro.)
- Ele é seu pai. Seu Heda!
- Ai badan yu op en nou moun.
Sem questionar mais, Lexa olhou em volta mais uma vez e os dois partiram. Ao chegarem na guilda encontraram o lugar vazio, até mesmo os empregados pareciam não estar lá. Aden chamou por Alie que logo apareceu.
- A onde estão todos? - Perguntou o garoto
- Anya saiu sem dizer a onde iria. Heda esta em uma reunião com o Rei sobre a competição e os empregados reclusos. - Respondeu o holograma - A onde vocês dois estavam?
Aden puxou o yatate e mostrou a Alie.
- Fomos atacados. - Disse o garoto - Um grupo chamado Renegados.
Alie fez uma cara de espanto.
- Não existe nada disso no meus registro. O unico outro grupo aqui é a Ordo Caeli.
Lexa e Aden se entreolharam.
- Eu vou tomar um banho, lide com isso meu irmão. - A garota disse antes de seguir pelas escadas.
- Porque não nos alertou que havia outra seita aqui?
- Não pareceu relevante.
- Não... - Aden se interrompeu - Lexa poderia ter morrido caso eles descubram sobre a purificação.
- Ela sabe se cuidar.
Aden levantou a mão para segurar o pescoço da mulher de vermelho a sua frente, mas lembrou que era apenas um holograma e passou a mão nos cabelos.
Um empregado apareceu em um dos cantos da entrada e Aden o olhou.
- Descubra de onde veio isso. - O garoto disse e jogou para o empregado. Em seguida seguiu para as escadas em direção ao seu quarto, aquilo não poderia atrapalhar eles. Aden não permitiria que atrapalhasse o plano.
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Ordo Sicariorum
Fiksi Penggemar- Um novo pais, uma nova cidade, uma nova vida. - Ele dizia como um mantra. Ela sabia que ele dizia aquilo mais para si próprio do que para as outras três pessoas no carro. E também sabia que não importava o quão longe eles fossem, ainda eram o que...