Capítulo onze.

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Aquela semana passou mais rápido que Victor podia imaginar, estava com muito trabalho acumulado, sem falar das reuniões que jamais terminavam. Rodolfo, estava disposto a deixá lo a par de todos os assuntos da empresa, seu sócio estava planejando férias pelo o que ele tinha entendido, tinha ido a sala de seu amigo algumas vezes naquela semana mas não viu a feiticeira, perguntou a Rodolfo como ela estava se saindo e o amigo disse que ela era muito competente, mais nada. Aquilo tinha ficado martelando em sua cabeça. Será que ela tinha comentado alguma coisa com seu amigo? Por isso ele fora tão seco em sua resposta? Victor achava que não, mas mesmo assim ficou na dúvida.

Renata estava trabalhando muito aquela semana, trabalhar fazia com que ela esquecesse o bebê chorão que tinha se tornado, depois daquele encontro no escritório de Victor, Judith estava se aposentando e a partir da semana que vem o trabalho duro seria todo para ela, se bem que que Judith já se sentia aposentada, pois ela estava fazendo todo o trabalho, exceto quando Victor vinha as reuniões na sala do sócio, aí ela sempre dava um jeito de sumir dali.

Já era sexta-feira e o expediente tinha acabado a algumas horas, era a última a sair do andar e provavelmente do prédio também. Correu pegar o elevador que estava se fechando, quando colocou a mão na porta para impedir que descesse sem ela, e olhou para dentro, se arrependeu amargamente, Victor estava naquele elevador, seu Deus grego abrasileirado que a fazia subir pelas paredes, e tinha a ignorado totalmente, estava lindo como sempre, seu cabelo penteado para trás e sua camisa branca que quase não escondia seu peitoral esculpido para
o delírio de qualquer mulher.

Entrou no elevador e não disse uma palavra se quer, nem mesmo um boa tarde. Estava vestida com uma saia social preta e uma camisa branca, estava com os dois botões abertos, estava corrido aquele dia e muito calor por isso abriu os botões. Sabia que de onde Victor estava não tinha uma boa visão de seus peitos por isso se virou um pouco mais assim ele poderia ter uma visão melhor, decidiu que iria provocá lo, ele merecia aquilo. O ar em volta estava pesado, e precisou de um tempo para perceber que tinha parado de respirar, voltou a respirar e sentiu aqueles olhos verdes penetrando seu decote. Quando virou para olhar Victor, viu que ele estava soando muito.

- Está tudo bem com o senhor? - perguntou mais por instinto.

- Estou sim, só está um pouco quente aqui. - ele não conseguiu desviar os olhos dos seus peitos. E essa era a deixa que Renata precisava, queria desistir daquele homem mas seu desejo falava mais alto, então...

- Está mesmo, talvez se eu fechar um pouco isto aqui, o clima fique mais fresco para o senhor.

Virou se de frente para ele, largou sua bolsa no chão e começou a fechar os botões lentamente, olhando atenta para sua reação, sorriu ao ver que algo ali tinha acordado, seu pau já estava fazendo mais volume dentro das calças quando ela terminou, se abaixou pegou sua bolsa novamente e virou de costas roçando sua bunda nas coxas dele.

- Por que você me provoca desse jeito? - estava com a boca tão perto de seu ouvido que pode sentir seu hálito doce.

- Provocar eu?- então se virou para ficar novamente de frente para ele- você que me provoca e depois foge como um menininho assustado! Me diga senhor, você tem medo de mim?
- agora sim ela estava o provocando.

Medo? Ela achava que ele tinha medo dela. Victor foi pego de surpresa por aquela pergunta nem conseguiu responder e antes mesmo de abrir a boca, viu quando o braço dela se esticou e apertou o botão para fazer o elevador parar, a feiticeira estava lhe lançando um feitiço, e ele não tinha para onde correr, nem mesmo sabia se queria correr.

Ela abriu suas calças lentamente, olhando em seu rosto sem desviar o olhar, sem se quer piscar, abaixou suas calças e o empurrou de leve até o encostar no espelho atrás dele, ela se abaixou e então Victor caiu em si, e percebeu qual feitiço ela iria usar, aquela mulher era louca, iria chupar ele ali, no elevador do prédio onde trabalhava, que ele era o dono! Ele nunca tinha feito nada parecido, e quando estava prestes a puxá la para cima, ela o abocanhou, sua boca macia e sua lingua o atacavam, ela o chupava com uma ferocidade, nunca foi chupado assim antes.

-Ai meu Deus!- ela lambia e chupava seu pau como se fosse um sorvete de bola que estava derretendo, segurou firme sua bunda e enfiou tudo na boca, fazendo com que Victor tremesse todo de tesão. Então vendo que não ia conseguir se segurar por muito tempo ele segurou o cabelo dela enrolando em sua mão e começou a puxar sua cabeça para frente e para trás enquanto ela o sugava sem parar, ouviu um ronco de prazer sair por sua garganta então seu corpo começou a tremer e quando estava quase lá ela parou, se livrou de sua mão e disse calmamente...

- Estou atrasada tenho que ir senhor.

- Ah não! Você não vai a lugar algum! - berrou ele com uma fúria intensa, na verdade não sabia se era fúria ou desejo, segurou sua mão que já estava a centímetros do botão para fazer o elevador descer novamente, ergueu sua saia, arrancou sua calcinha minuscula com um só puxão e a pegou no colo, abriu suas pernas e se enterrou nela que jogou a cabeça para trás gemendo alto de prazer.

Renata segurou seus ombros fortes e sentiu sua segunda investida ele era duro e grosso, era mesmo um ogro e adorava os ogros, ele a pegava de jeito, sentiu uma nova investida e outra, até que não conseguia mais pensar em nada, ele era forte e sua masculinidade estava a levando a loucura, quando chegou ao ápice do seu prazer, enterrou suas unhas na carne dele e olhou dentro daqueles olhos verdes, gemeu para ele, gemeu com ele, e sentiu que ele também chegava ao seu limite. Ela tentou se distanciar mas Victor a segurou, escorregou pelo espelho atrás de si e sentou com ela ainda envolta em seu membro. Ele aconchegou seu rosto no peito, e acariciou seus cabelos.

- O que você fez comigo?

Renata não sabia se a pergunta era para ela ou para ele, mas decidiu se calar e curtir o momento, aquele carinho estava tão bom, como queria que o tempo parasse naquele momento.

Alguns minutos depois decidiram que era hora de se levantar e ir. Renata ajeitou sua saia e guardou a calcinha, que agora não servia mais para nada, na bolsa, Victor também se ajeitou e antes de saírem do elevador ele a puxou para si, beijou sua boca de leve e olhando em seus olhos cor de mel falou quase num sussurro.

- Quero que você seja minha, somente minha.

- Eu já sou, mesmo sem me pedir. Mas por favor não me ignore mais, por que pode não ter outra chance como esta.

Então se beijaram e ela saiu do elevador com aquele olhar a seguindo, sua vontade era de ficar, mas sabia que devia deixá lo com um gosto de quero mais, se fosse para ser, seria, assim como aconteceu com Melissa e Rodolfo, agora eles eram um casal e iam viajar na semana que vem juntos, Melissa conseguiu adiar sua entrada na emissora por mais algumas semanas e Rodolfo era o patrão, então não precisava de permissão para sair de férias.

Suas pernas ainda estavam bambas quando entrou no AP, jogou as chaves no sofá e foi para geladeira, pegou uma água e ficou ali sonhando com aquele momento que foi incrível. Sua primeira transa no elevador, sempre quis fazer aquilo, não imaginava que seria tão bom assim, e ainda mais com aquele homem maravilhoso. Foi para o banho se refrescar e depois iria dormir, o dia tinha sido exaustivo.

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Ah os elevadores. O que será que eles tem?

Uma estrelinha para o elevador. Ele merece. Já deve ter visto cada coisa. 😏

Liberta-me  (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora