- Acalme-se moça vai ficar tudo bem.
- Otelo!!! - Gritava a garota Suzane.
- Olha para mim, vai ficar tudo bem. - Pedia o socorrista à garota que apavorada chorava.
- Eu não quero que nada fique bem! Eu só quero morrer - Chorando, debatia a garota.
- Olha, você está salva. Vai ficar tudo bem,
só confia em mim. - Falava um bombeiro com objetivo de acalmar a garota, o que era em vão.- Otelo seu covarde, você foi. E se foi sem mim. Você prometeu um paraíso, qual seria pra sempre nós dois. E cadê você agora? - Lamentava a garota Suzan.
Eu bem, estava em um lugar onde não sei.
Olhei ao redor era um mundo bem diferente, igual ao que imaginara viver com a Suzan.
Era um campo verde com brisa fria e céu azul. Onde o sol banhava tudo ao redor.
Sorri e comigo pensei que enfim realizara meu sonho. Sonho de viver pra sempre ao lado dela.
Passei a mão ao lado , senti a grama do campo. Então, meu desespero surgiu quando percebi que a Suzane ali não se encontrava.
- Suzan? - Preocupado chamei pelo nome da garota. Mas nada dela responder, apenas o vento frio do nada.
- Não, não, não pode ser. - Suzan? - Suzane?
O silêncio dali me deixava ainda mais preocupado.
- Suzan sua covarde, você escolheu ficar. Escolheu ficar sem mim. Eu imaginei um paraíso para nós.
Desesperado e tristonho eu estava. Ajoelhado ao chão, eu começara a chorar.
Do que vale um paraíso e uma eternidade sem ter quem gostamos ao nosso lado? - Esse era o meu medo.
O meu pesadelo ganhava vida ali.
Logo o céu que era azul e belo, logo tornava se vermelho como sangue, o dia que era lindo agora tornava se numa escuridão sem fim.
Enquanto isso, fraco e ajoelhado eu apenas chorava.
Para minha ira, demônios e criaturas submundas surgiam e logo chegavam próximo, começando ataques a mim.
Com suas garras agarravam o meu corpo causando me dor. Desinteressado eu estava em lutar para sobreviver.
Na verdade eu só queria morrer para que logo acabasse aquilo.
Enquanto isso, criaturas e mais criaturas amontoavam a meu corpo, causando me um tormento. Eu apenas gritava de dor.
Arranhavam minhas costas, perfurando meu corpo inteiro, fazendo me sangrar causando ardência e muitas dores.
Momento qual olhando para o chão, pensei comigo mesmo. Suspirei seco.
Uma sensação quente passava por minhas veias. Meus braços se curvava e então a se tornar se em duas grandes asas, quais abriram, causando um calor lançando todas a criaturas metros a longe.
Minha face já não era mais a minha. Eu já não era mais eu, e sim aquela forma de Fênix. O pássaro em chamas.
Em direção ao céu eu levantei vôo.
Ao alto, pelo embaço amarelado de meus olhos, percebi que ali abaixo era o porão de sangue.
Logo minha mente começara a flluir antigas memórias. Leinion, Anazus, Thalia, a cidade de Nova Luar!
Tudo era uma imensa escuridão. Como fênix eu voava rumo a diante.
Após uma certa trajetória, pude ouvir muitos gritos de sofrimentos.
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Otelo - Realizando um sonho impossível
Historical FictionO jovem Otelo levara uma infância triste. Filho de Loyana Ronnie o jovem Solitário nunca tivera amigo de escola ou namorada, procurava os cadernos para libertar sua mente repleta de estranhas imaginações. Porém uma interferência do destino muda as...