A sonhadora Malu trabalha como empregada na mansão Lombardo. Ela cai de amores pelo filho de Cecília, o jovem William. Um dia William decide repentinamente se casar com Malú sem que sua família saiba, só por causa da sua tristeza com sua noiva anter...
Malu, depois que William soube de sua paixão por ele, corre para seu quarto. Carlota, a governanta da mansão, também vai ao quarto de Malu e encontra a foto de William , além das cartas de amor que ela escreveu. Depois de lê, Carlota decide queimar todas as cartas. Malu ao chegar em seu quarto, encontra Carlota queimando suas cartas de amor para William, mas não pôde fazer nada salvando apenas a foto de William.
Carlota, depois de queimar as cartas de Malu, corre para contar a William, mas ele a censura pelo que fez e ameaça botá-la para fora da mansão caso conte algo para Cecília. - Você tem certeza absoluta disso que está me falando, Carlota? - Sim, estou William. Eu mesma li as cartas... Consegue imaginar que aquela empregada, Malu, está apaixonada por você?... Imagine, mas que pretensão daquela garota, se apaixonando por você, que é tão importante, por Deus, tão inalcançavel pra ela... Eu já disse, tinha uma porção de cartas endereçadas a você... Cartas que ela nunca ia te mandar, que além disso você nunca vai ver, porque eu às queimei. - Pois você fez muito mal Carlota. Você não tinha nenhum direito de queimar as cartas da Malu. - Mas William... - Mas nada Carlota, foi um abuso da sua parte ler aquelas cartas e além disso queima-las. _ Me desculpe, mas se eu não tivesse queimado as cartas, elas teriam ido parar nas mãos da D. Cecília e me desculpe teria sido bem pior. - Não me venha inventando explicações. Você não deveria ter queimado aquelas cartas e ponto final. Agora saia por favor e não quero ouvir mais nenhuma palavra sobre essas cartas da Malu ou eu mesmo me encarrego de tirar você dessa casa. - Como quiser sr William. Com sua licença.
"Quer dizer que eu não estava errado. A Malu está apaixonada por mim. Me escreveu várias cartas confessando o seu amor... Cartas que a coitadinha nunca ia me entregar " - diz William pra si mesmo.
William vai até o quarto de Malu para vê-la, mas ela pede desculpas pelo amor que sente por ele e avisa que irá embora da mansão o mais rápido possível. Porém, William responde que não é pecado ela estar apaixonada por ele. TOC TOC William abre a porta - Será que eu posso entrar? - Senhor... Pode entrar. - É... a Carlota me contou sobre as suas cartas. - Eu sinto muito sr... Me desculpa por escrever as cartas, eu nunca teria mandado elas pro sr. - Malu eu que peço desculpas pelo que a Carlota fez... Já chamei a atenção dela, ela não tinha nenhum direito de fazer o que fez... E eu também acredito no seu amor... - Me desculpe sr. Eu juro que eu não tive nenhuma intenção... Mas se o sr quiser me despedir, pode despedir... Eu só imploro que o sr não conte nada pra ninguém, porque eu me sentiria muito humilhada com a brincadeira de todos... Não perca o seu tempo me falando nada... Agora mesmo eu vou embora dessa casa. - Malu! - William a segura pelo braço - Como pode achar que eu te mandaria embora por me amar?... Você acha que eu não sei o que é o amor... Malu eu não posso te mandar embora porque está apaixonada por mim. - William eu... - Malu não fique assim. Não se envergonhe. O amor não é uma vergonha. - William diz olhando nos olhos de Malu - Por que você nunca me contou que me amava? - E como pode achar que eu ia dizer que... - O que? Que você me ama? - Sim... - Escuta Malu, isso era uma coisa que você devia ter me contado. - Eu sinto muito... Me desculpe... Eu sei que você está acima de mim. Eu sei que não devia ter feito isso, mas no coração não se manda... Eu devia saber que você era proibido pra mim por muitos motivos... Como um homem tão bonito com tanta classe poderia olhar pra uma pessoa insignificante como eu... Eu sou tão pouca coisa. - Malu espera... Venha aqui... - eles se sentam na cama - Ninguém é pouca coisa. Pessoas sensíveis se engrandecem quando amam como você ama, em silêncio, sofrendo por um amor impossível, sem querer nada em troca, nem sequer um olhar... - Eu não poderia pensar nisso... Agora eu estou muito envergonhada porque você sabe que eu escrevi aquelas cartas confessando o meu amor. William sorri: - Você disse que me ama... Bom eu nunca pensei que estaria nessa situação... Deixa eu ver - William olha profundamente nos olhos de Malu - Como você é bonita! - Bonita eu!? Sr não brinque comigo, eu sou feia. - Não. Não. Você não é feia, você é linda... Sabe eu nunca tinha olhado pra você dessa forma, mas agora que disse que você me ama e agora que eu te olhei, eu juro que sinto alguma coisa... Alguma coisa dentro de mim bem diferente... Você é uma garota tão doce, sempre tão carinhosa comigo, sempre atenciosa com os meus gostos, os meus desejos.
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William vai aproximando seus lábios da boca de Malu, que se levanta. - Não, não fuja Malu, por favor... Algumas coisas acontecem na nossas vidas simplesmente porque deveriam acontecer. O destino quis que a Diana me abandonasse, que eu sofresse, que a Carlota encontrasse suas cartas e me contasse e que eu te visse tão linda como eu estou te vendo agora é quer saber o que eu estou sentindo? Que algo lindo está nascendo em meu coração. William toca a mão de Malu e faz carinho. Vai se aproximando de Malu olhando para ela, e num impulso, faz os dois se aproximarem, fazendo suas bocas se tocarem, transformando aquela aproximação num beijo calmo e demorado. Quando seus lábios se afastam, Malu se dá conta do que havia ocorrido. - Por que me beijou? - Malu você me ama. E eu preciso de uma mulher que saiba me amar de verdade. Uma mulher que possa me ensinar o amor verdadeiro, me ensinar todo o amor que a Diana me negou. - Mas isso não é certo, você nunca olhou pra mim... É a primeira vez que você olha direto nos meus olhos. - E por falar nisso você tem os olhos muito bonito. São os olhos mais lindo do mundo. - Mas não foi certo ter me beijado. - Malu se você se tornar meu porto seguro, se me oferecer a paz e o amor que eu preciso, se preencher esse espaço que a Diana deixou em mim, eu... - Não, não por favor. Porque eu uma simples empregada. Você é um homem bonito, você tem as mulheres mais lindas ao seu redor sr William. - Sim, mas todas elas são frias Malu. São mulheres que não sabem valorizar o amor de um homem. São frias como a Diana, ficam com um homem hoje e amanhã já vai estar com outro, mas você não Malu... Eu vejo que você é muito diferente, você foi capaz de me escrever cartas de amor. Cartas que você nunca ia me entregar e isso diz muito sobre você... Sobre sua capacidade de amar Malu... Eu quero que saiba que eu preciso de alguém que realmente me ame, alguém capaz de me dar todo o amor que a Diana me negou. Malu não resiste e abraça William, que retribui carinhosamente.
