Capítulo doze.

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Era sábado de manhã e como não tinha nada para fazer, Renata ainda não tinha levantado da cama, estava sozinha no AP, Melissa estava na casa de Rodolfo e Flávia foi viajar a trabalho, o que restava a ela era apenas dormir mais um pouco, quem sabe depois poderia até ir dar uma volta no parque.

Estava quase dormindo, na verdade já estava cochilando de novo, quando a campainha tocou, ela deixou que tocasse não queria estragar seu sono de beleza, a campainha tocou de novo, e de novo.

- Mas que saco! - esbravejou assim que levantou, quem poderia ser aquela hora? Em um sábado de manhã, ainda mais que estava sozinha em casa.

Quando abriu a porta Renata levou um susto. Havia um grande buquê de rosas, cor de rosa, o buquê veio um pouco para o lado e então viu aquele sorriso lindo de dentes brancos perfeitos e aqueles olhos verde musgo que ela já começara a amar.

- Bom dia, minha feiticeira. - era seu Deus grego abrasileirado favorito, lhe depositou um beijo suave na boca e lhe entregou o buquê.

- Bom dia! - conseguiu responder ainda meio zonza. Nunca tinha recebido flores antes, os homens com quem Renata se envolvia, não eram o tipo romântico, a maioria só queria transar, assim como ela, diversão para se livrar do stress do dia a dia, alguns até ficou por um certo tempo, mas nada que pudesse chamar de um relacionamento mais sério, e nunca, nunca mesmo um deles lhe levou flores. - Obrigada, entre!

Victor entrou e Renata foi colocar o buquê em um vaso na cozinha, pegou o vaso que Melissa tinha comprado para colocar as flores que Rodolfo sempre a enviava, por sorte naquele fim de semana estava vazio. Quando voltou a sala, ele estava de pé, com uma expressão intrigante, a olhava como se fosse devorá-la, Renata parou e olhou para baixo, para o seu corpo afim de entender aquele olhar.

Estava vestindo sua camisola de algodão preta com um laço de fita no decote, olhou para cima e viu que Victor estava gostando do que via.

- E então? A que devo a honra dessa visita inesperada? - ela lhe lançou os braços por cima dos ombros e ele segurou sua cintura.

- Fiquei com insônia esta noite, e como você foi a culpada resolvi te tirar da cama cedo.

- Me tirar da cama por que? se você pode vir dormir comigo? - já estava mordendo sua orelha quando essa última palavra foi sussurrada.

Renata foi empurrando Victor até seu quarto, tudo bem que era pequeno mas eles podiam se divertir muito ali.
Fechou a porta, e o jogou em sua cama, ele estava vestindo uma calça jeans preta e uma camisa verde escura que colava em seu peito e combinava perfeitamente com seus olhos.

Estava de joelhos em cima dele que já se encontrava deitado em sua cama com um sorriso de tirar o fôlego.

- Sabe você me deu uma idéia.

Então ela se afastou e abriu a porta do guarda roupa.

- O que você vai fazer? - Victor estava curioso, o que será que sua feiticeira estava planejando?

Ela era fantástica, depois do seu encontro no elevador ele não conseguiu pregar o olho, estava louco de desejo por ela, é como se tivesse tomado uma dose de uma droga que agora ele necessitava. Quando, levantou pela manhã só pensava em ir ali onde estava agora, no apartamento dela, se enterrar entre suas pernas e ser feliz.

Mas como já era de se esperar, não seria assim, ela era cheia de seus truques, seus feitiços, em toda sua vida nunca conhecera uma mulher como ela, tinha conhecido várias garotas na faculdade, algumas mais experientes, outras nem tanto, algumas eram bem ousadas, mas nenhuma como ela, Renata era diferente, ela sabia o que queria, e seu desejo por ela o fazia ter sonhos acordado. Quando era casado, sua esposa o agradava na cama, não tinha nenhuma reclamação de Jasmine, ela o adorava e o beijava com tanta ternura, que as vezes era mágico, sabia que nunca mais sentiria isso novamente, mas aquela feiticeira podia lhe trazer algo novo, uma coisa que nunca sentira antes, uma mistura de desejo, com paixão e ternura.

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