Capítulo 13

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Era sua noite de núpcias. Malu está sozinha e seus pensamentos vagueia. Como seria sentir o corpo dele junto ao seu? Como seria fazer amor com ele, o homem que ela amava? Ah, ela delirava apenas de imaginar. 
O relógio marcava 00:00 quando William subiu para o quarto do hotel.
Quando entrou, Malu estava chorando. Olhou pra ela, sentiu dó. Vontade de abraçar e pedir desculpas por tudo. Ela não o notou ali.
William a olhou novamente e ficou desconcertado. Ela vestia um babydoll de seda, a blusa era bem chamativa, fininha. E o short, não era tão curto mas em compensação era bem apertado. Fechou os olhos ao sentir o seu perfume e respirou fundo para se controlar.
Foi até ela, que estava de cabeça baixa e passou a mão delicadamente no  rosto de Malu. Era tão linda, delicada. Sentiu a sua pureza. Gostava de estar com ela. Se aproximou, sentiu vontade de beijá-la. Malu notou, se arrepiou, sentiu seu corpo tremer. Ele falou baixinho, abraçando-a, com a barba passando sem querer em seu pescoço. Se beijaram... Malu com as mãos na nuca de William, e ele com as mãos em seu quadril. Malu estava se derretendo só de sentir sua mão máscula apertar sua cintura. O beijo se desviou da boca e foi parar no pescoço dela, que gemeu apertando o cabelo dele. William adorou ouvir aquilo, ela o puxou e o beijou com vontade. Ele foi guiando ela até a cama. Quando William estava totalmente sobre o controle da situação, deitou Malu e ficou por cima beijando cada centímetros do seu corpo. Conseguia ouvir uns suspiros, uns leves gemidos. -  Finalmente ela seria dele , apenas dele... - pensou Malu.
William a beijou e fizeram amor, se entregando, um ao outro.. Ali, naquele  quarto de hotel, William se esqueceu, completamente do mundo lá fora.

Malu e William tomaram o café da manhã juntos naquele dia

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Malu e William tomaram o café da manhã juntos naquele dia. 

******
Para surpresa de todos na mansão Lombardo, William chega de mãos dadas com Malu.
- Boa noite -  diz William olhando para todos.
- Filho! O que a Malu está fazendo com você?
- Um momento mãe. Eu tenho uma notícia pra todos vocês... A Malu é  minha esposa.
- William eu não estou pra brincadeiras, nem brinque com uma coisa séria como essa.
- Não mamãe, eu não  estou brincando.  Eu estou falando muito sério, a Malu e eu nos casamos ontem.
- Você está louco!  Só porque a Diana te abandonou você foi capaz de se casar com uma empregada.
- O motivo de eu ter  me casado com a Malu não importa mãe. Ela é minha esposa e ponto. A Malu é uma Lombardo agora.
- Nunca - grita Cecília - essa mulherzinha sempre vai ser uma empregada. Nunca, me ouça... Nunca vai ser uma Lombardo.
- Parabéns cunhadinha -  diz Paola - Bem vinda  a sua casa.
- Paola!!! - repreende Cecília.
- Parabéns Malu - diz Eduardo - Eu apoio meu irmão nessa decisão dele.
Yolanda vai dar um abraço em Malu mas é impedida por Cecília.
- Yolanda!!! Não se atreva.
- Vamos pensar com calma Cecília - diz Yolanda.
- E você empregada, saia agora mesmo da minha casa. -  ordena Cecília.
- Não mãe, a Malu é minha esposa e daqui ela não sai... A Malu fica
- Ela vai embora... Lembre-se que eu sou a dona dessa casa.
Cecília passa mal  e é levada para o quarto.
- Lala por favor, prepare um dos quartos de hóspede pra Malu. - pede William.
Malu olha pra William sem entender nada.
- Vamos Malu... Venha comigo - chama Lala.
William dá um beijo na testa de Malu: -  Não se preocupe...

Em seu quarto, Cecília está inconformada.
- Como o William pode se casar com uma empregada tão insignificante. Que idéia estúpida passou pela cabeça dele?
- Calma Cecília você está muito alterada. -  diz Yolanda.
- É claro que eu estou alterada. O que você espera que eu faça, dar uma festa pra comemorar que o William se casou com uma empregada?
- Eu entendo a sua indignação, mas também entendo o William, talvez ele tenha se casado com a Malu para aliviar a solidão dele.
- Desculpas, se ele estava tão desesperado por companhia feminina, ele poderia ter se casado com uma garota do nosso nível, não é. Não com uma empregada.
- Ai mamãe como você é antiquadra com esse sermão sobre o nome da família e o nosso nível. Estamos no século XXI, atualize-se. - diz Paola.
- Cala boca!!! - grita Cecília.
- Isso me dá muita vontade de rir, você está esterica com uma coisa insignificante. Eu achei o casamento do William muito legal.
- Eu já disse pra calar a boca. -  grita Cecília novamente dando uma bofetada em Paola.
- Eu acho ótimo que o meu irmão tenha se casado com uma empregada. - diz Paola furiosa.
Sem controle emocional, Cecília passa mal e desmaia. William, nesse momento, entra no quarto.
- Mamãe acorda... Fala comigo.
Aos poucos Cecília vai voltando is sentidos.
- Está mais tranquila - pergunta William.
- Como posso estar tranquila...
- Me perdoa mamãe...
- Eu nunca vou te perdoar por essa humilhação.
- Por favor mamãe, entenda o William. - pede Edu - Ele agiu por impulso, a Diana ter abandonado ele deixou ele desorientado. Tenta entender ele.

Malu está no quarto ao lado, ouvindo os gritos.
- Agora eu não ouço mais nada. -  diz Lala.
- A D. Cecília estava muito brava. - diz Malu.
- Brava?... E o que aconteceu com você menina?... O que foi isso de você se casar com o William?
- Não sei...
- Como você pode pensar numa coisa assim tão maluca?
- Ele me pediu Lala... Ele me implorou e eu não pude dizer não... quando eu percebi já estava me casando.
- Mas querida, você não pensou que ele se casou com você porque foi abandonado?
- Não diga isso Lala, não diga isso de novo... Eu posso te contar uma coisa.
- É claro. Pode falar.
- Eu me entreguei a ele Lala... Ele me fez mulher  dele. Eu fui tão feliz, mas agora eu não sei o que vai ser...
- Descanse meu amor... Amanhã será um novo dia...

No meio da noite, Cecília entra no quarto onde Malu dorme e a expulsa.
- Nem se atreva a gritar pro William vir te buscar.
- Sra Cecília! - Malu acorda assustada.
- Cala boca. Levanta agora mesmo desta cama e vá dormir no quarto das empregadas, mesmo casada com um dos meus filhos, você continua sendo uma empregada desta casa... Além disso esse quarto é muito grande pra você... Saia...

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