J'adore Mon Meilleur Ami [ERERI/RIREN]

Prólogo

Pov.Levi

Já se fazia dois anos que eu e Erwin estávamos juntos, no começo eu não estava muito confiante, não queria me prender em uma relação que nem sabia ao certo o que eu sentia por ele, mas com o tempo vi que minha escolha foi a certa, eu estava feliz ao lado dele, eu o amava muito. Todos que nos via dizia que éramos o casal perfeito, que nascemos um para o outro. Ele é o tipo de cara perfeito que todo mundo sonharia ter, sempre se preocupava comigo, me ajudava quando precisava, era carinhoso e bastante amigo, todos os dias vivíamos grudados um no outro, trocando juras de amor, sempre sonhávamos com o futuro, de um dia quem sabe nos casarmos e adotar uma criança. Mas depois desses dois anos percebi que tudo isso que passamos era uma farsa, uma mentira. Ele nesse tempo todo mentiu para mim, me enganou e me humilhou, ele não me amava, apenas fez tudo isso por diversão, e eu como trouxa achava que ele me amava. Depois daquele dia nunca mais soube o que é amar, passei mais um ano sozinho fingindo para todos que eu era feliz, não falava mais com o loiro e só tinha dois amigos, se é que posso os chama-los assim, já que são dois falsos que só falam comigo por interesse, mas como sou realmente uma pessoa muito idiota finjo que não vejo nada e que eles são as melhores pessoas que já conheci, mas claro que isso não é verdade.

Eu não tinha amigos verdadeiros, eu estava sozinho nesse mundo, e já estava me acostumando com isso.

O meu aniversário tinha chegado e como sempre parecia um dia comum já que minha família não estava nem ai para mim, mas uma coisa me surpreendeu, um certo loiro havia me ligado, começou pedindo desculpas por tudo que me fez passar e depois começou a falar por horas como eu era uma pessoa forte e especial finalizando com os parabéns por mais um dia de vida, eu fiquei feliz por alguém ter se lembrado de mim, mas não sabia ao certo o que dizer, depois de algum tempo pensando decidi perdoar o loiro, mas sabia que no fundo isso demoraria mais tempo para ser curado. Não voltamos a ser como era antes, mas de vez em quando conversávamos por telefone, pelo menos agora eu tinha alguém que talvez pudesse chamar de amigo.

Passaram-se uns dois meses, já era um novo ano, o meu último na escola e é aqui que a história realmente começa, eu conheci uma pessoa que me deu sentido a viver cada dia mais e mais, uma pessoa que me deixou feliz. E não, não estamos namorando, como posso dizer... eu não contei para ele o que sinto, porque afinal ainda esta tudo muito confuso... e ele... gosta de garotas.