Entre o Amor&Preconceito.

Capítulo 22

Eduardo

- Me desculpa... Meu amor. falo e seus olhos mostram medo e raiva ao mesmo tempo.

- Me solta, Edu! Ela diz e enxuga as lagrimas que deslizam pelo seu lindo rosto.

- Eu..não..pensei... Que...você...

- Você nunca pensa em mim né Edu? Nunca! Não sou um objeto seu de sexo, que aguenta o que for. Eu me sinto um LIXO edu.... Ela chora novamente e logo se afasta e desce sua saia e me manda sair do carro.

- Allie meu amor ...

- Não me chama de meu amor...droga..ela grita furiosa.

- Me perdoa por favor? Eu suplico a ela.

- Já reparou que você  sempre me magoa? Até quando vamos viver assim? Ela me fita e depois abaixa a cabeça. Lágrimas descem por seu rosto.

Eu sou uma merda completa. Que merda eu tive na cabeça. Ela não merece o Edu dominador, ela merece o Edu que ela conheceu a alguns meses atrás.

- Eu não consigo controlar isso em mim Allie. Digo derrotado e me viro pra frente do carro. Dobro meus joelhos e coloco meu rosto no meio deles. Sinto raiva de mim mesmo. Eu praticamente a estuprei. Que tipo de homem estou me virando? Ah ponto de nem me importar com o que ela sente.

- Pensava que você mudaria por mim. Mais estou completamente errada. Eu não sou sua submissa. Ouviu bem?

Eu a olho e assinto.

- Prometo...

- Não me prometa nada! Eu te provoquei. Mais não esperava essa reação. Vamos embora. Vou pegar minhas coisas na sua casa e vou pro meu apartamento. Ela diz fria.

- Por favor amor vamos conversar. Não vou deixar você ir. Digo triste.

- Acho que sou bem grande pra saber o que quero. E quero meu apê. Vamos! Ela diz e se senta no banco do passageiro.

Obedeço e passo pro banco do motorista.

Há cada esquina, meu coração sangrava por dentro. Por que eu tive que trata-la daquela maneira?

Eu sou uma porra de homem de merda. Que ódio.

- Allie...tento falar com ela mais em vão. Ela abre a porta e sai e bate a mesma, com força.

Saio do carro as pressas e há vejo colocando suas roupas na mala e depois pegando seus materiais de trabalho. Fecha a mala e coloca no chão. Suspende o alça e vai levando a mala para fora de minha casa.

- Não faz isso, por favor? Caio de joelhos no chão e choro desesperado. Ela não pode me deixar.

- Devia ter pensado nisso. Antes de me tratar como uma merda de submissa...ela diz e sai da minha casa as pressas e eu a sigo.

Não demora 10 segundos ela coloca a mala no porta-mala, e da partida no seu carro e some de vista.

Entro dentro de casa e me sento no sofá, desolado. Me sinto estúpido um completo imbecil.

Eu a perdir! Perdir o amor da minha vida. Ela nunca mais vai querer olhar na minha cara. Eu fui cruel. Um monstro.

Quando estou com ela fico fora de mim. E está ai o que aconteceu..

- Filho?

Minha mãe acaba de chegar do trabalho e larga todas as compras do supermercado e vem até mim.

- Eu a perdir, mãe! Digo e choro no seu colo.

- O que aconteceu, meu filho? Ela pergunta e seus olhos estão assustados.