Capítulo catorze.

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Depois do almoço Victor levou Renata até a cidade vizinha, passearam pelas lojas e ele achou uma que o agradou. Era uma loja de roupas, que tinha a faixada vermelha com o nome escrito em roxo " Fetiche" , um nome muito apropriado por sinal. Entraram e uma moça veio em direção a eles dizendo.

- Boa tarde, em que posso ajudá-los? - a moça olhou de um para outro, com certa malícia.

- Vocês tem biquíni? - perguntou Renata.

- Temos, sim! Por aqui por favor. - a moça os conduziu para os fundos da loja, entrou atrás de um balcão e começou a abrir as gavetas, de lá ela retirou muitos biquínis, tinha todas as cores e pode ver um sorriso sair dos lábios de Victor ao vê-los.

- Senhor - ergueu as mãos e apontou para o balcão repleto de modelos.

Ele examinou muitos deles, alguns descartando na mesma hora, assim que percebia que aquele pedaço de pano mal cobriria sua vagina. E depois de alguns minutos, finalmente ergueu um e disse.

- Este aqui! - disse triunfante.

Era um biquíni verde água, a parte de baixo tinha as laterais mais largas, não era tão pequeno mas com certeza não cobriria sua bunda, mas também não era como o fio dental que costumava usar, a parte de cima era um sutiã com detalhes dourados e meia taça, o que levantava mais seus seios os deixando maiores, o que ela mais gostou. Enquanto escolhia uma saída de praia e alguns acessórios Victor desapareceu com a desculpa de ir ao banheiro, uns dez minutos depois reapareceu com uma sunga branca nas mãos, escolheram mais algumas peças e saíram, deixando para trás uma legião de vendedoras se derretendo, por seu Deus grego abrasileirado. Sentiu-se orgulhosa por estar ao lado daquele homem, mas também não gostou muito dos sorrisos quase tão descarados quanto os da garçonete mais cedo.

Fizeram uma viagem tranquila onde Renata falou um pouco sobre sua infância e a vida no abrigo, e hoje com as amigas, Victor se mostrou solidário a ela, e manteve a mão junto a sua em seu colo durante toda a viagem, dirigindo apenas com uma mão ele era tão bom motorista, como dirigindo com as duas.

Já era quase fim de tarde quando chegaram em frente a uma pousada e Victor entrou no estacionamento. Seguiram para a recepção onde uma senhora de cabelos castanhos curtos e óculos fundo de garrafa, muito educada os atendeu.

- Boa tarde jovens.

- Boa tarde, gistariamos de uma suite por favor. - Victor como sempre muito educado.
A senhora lhe mostrou a chave de um quarto e disse seu número.

- Suíte onze, espero que gostem.

Pegaram as chaves e subiram. O quarto era simples, tinha apenas uma cama de casal com lençóis brancos e uma cômoda a frente,e ao lado da cama uma pequena mesa redonda com um vaso de flores artificiais amarelas, tinha uma porta que dava acesso a um pequeno banheiro, e outra porta de vidro para a varanda com vista para o mar.

- Perfeito! - exclamou se jogando de costas na cama com os braços abertos.

- Não senhorita, pode levantar, quero ver minha feiticeira virar sereia. - Victor a puxou pela mão e agarrou sua cintura e antes mesmo que Renata pudesse abrir a boca ele a silenciou com um beijo, que fez sua virilha pulsar na mesma hora.

Eles se trocaram e Victor a levou para uma praia incrível, Renata nunca havia estado ali antes, conhecia algumas praias ali perto mas aquela era a mais incrível de todas, uma areia branca que brilhava com a luz do sol, que agora já estava mais fraco, a água do mar era quase transparente e só não era por causa das ondas, que eram pequenas mas agitavam a água gelada. Tiraram as roupas e Renata se viu diante daqueles músculos bronzeados e sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Victor estava maravilhoso com aquela sunga branca, assim que ele tirou a bermuda e a regata, vários pescoços femininos se viraram para apreciar aquela visão dos Deuses, era um privilégio poder ver aquele corpo bronzeado. Ele segurou sua mão e a conduziu para o mar, a água estava gelada e ela deu um suspiro assim que molhou os pés.

Liberta-me  (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora