A ilha

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Mas infelizmente, o voo não saiu bem como esperado, eles

estavam chegando ao continente africano, o avião voava

como um pássaro até que veio uma grande turbulência.‒

Coloquem os cintos‒ Disse o capitão um pouco assustado e

com medo. De repente eles perdem totalmente o controle do

avião e eles começam a cair, eram gritos de se ouvir de

longe, pessoas desesperadas, ninguém iria querer passar

por uma situação dessas.

O tumulto acabou. Todos haviam caído em um lugar

calmo, e o melhor de tudo, em segurança.

Todos saíram do avião e correram para bem longe dele.

‒ Aonde estamos? ‒ perguntou um moço de idade

‒ Não sei bem ao certo aonde estamos, só sei que estamos

perdidos em algum lugar da África.

‒ Estou com fome!‒ gritou outra mulher

‒ Acalmem‒se! vai ficar tudo bem, eu fui treinado para agir

nesse tipo de situação, fiquem calmos e sigam‒me, vamos

procurar um lugar seguro.

A noite ia chegando e todos estavam famintos, com frio e

com muito medo, principalmente Fernanda, uma menina

delicada e sensível.

Caminharam até que acharam.

‒ Atenção! Aqui parece seguro, vamos passar a noite aqui.

Disse o capitão.O dia amanhece muito cedo para os viajantes, eles tem

que começar a sua procura por comida e moradia logo,

afinal eles não iriam aguentar mais por muito tempo.

‒ Olhem!! Comida!!! disse o capitão muito feliz e confiante.

Na verdade, não era bem uma comida, eram apenas cocos,

mas foi o melhor que conseguiram achar até o momento.

‒ É só isso que temos para comer? eu não paguei o voo de

primeira classe para ficar tomando água de coco de baixo

desse sol escaldante!

Disse um empresário de sucesso, que chegava até a ser

arrogante de tão metido.

O capitão já estava farto de reclamações e então logo

respondeu:

‒ Desculpe‒me senhor, mas se você está vendo alguma

coisa melhor para nós comermos fique a vontade para falar,

afinal, reclamar não nos leva a lugar nenhum.

O homem virou para o lado e começou a resmungar.

O capitão logo perguntou com um tom de raiva e

preocupação:

‒ Não vai ter outro jeito de sair dessa ilha a não ser de

barco, não há comida, pessoas, ou qualquer tipo de

transporte, então eu sugiro que comecemos a trabalhar em

equipe para sairmos daqui logo! Estão de acordo?

‒ Sim senhor!

Responderam todos em coro.

Horas se passam e não se ouvia um minimo som naquela

ilha, eles já estavam exaustos e não conseguiam pensar em

nada.

‒ E se nós fizéssemos uma jangada com os coqueiros? Nós poderiamos fazer os troncos virarem a

estrutura do barco, e

arranjar um pedaço de madeira par ser o remo.‒ Disse um

homem forte, porem cansado.

‒ Não seria uma má ideia.‒ respondeu o capitão.‒ todos nós

vamos nos dividir em pequenos grupos e procurar por

madeira e todo tipo de material que nos possa ser útil!

Todos se dividiram e passaram a explorar a ilha em busca

de materiais para sua jangada. Fernanda estava no grupo

da família de Renata e eles logo acharam vários coqueiros e

avisaram o resto dos viajantes, mas como arranca‒los? Eles

começaram a balançar ele de um lado para o outro até que

ele começou a cair, eles estavam felizes pois agora era só

fazer isso com os outros coqueiros e sair daquela ilha. Eles

também aproveitaram um pouco do metal do avião para

poder deixar os barcos mais resistentes e firmes.

Era chagada a noite e todos estavam cansados e muitos

estavam machucados, mas eles emfim tinham acabado de

preparar suas jangadas e estavam prontos para seguir

caminho para casa na manhã seguinte.

O dia amanhece e todos estão animados para sair da ilha,

então cada grupo sobe em um barco, pega seu remo

improvisado e partem para o alto mar. Muitas ondas vem

mais eles conseguem passar por elas. Eles passam cinco

dias remando em direção ao noroeste que é onde, segundo o

capatão eles deveriam pousar.


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