Encontro

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A semana se passa e Samuel não pode conter a ansiedade

de querer que o sábado chegasse logo.

Até que em fim!!! é sábado e Samuel fica pensando no

olhar de Rebeca, no seu sorrizo, no que ela disse e assim ele

vai ficando cada vez mais ansioso com o encontro deles.

Era hora de ir ao seu encontro, o primeiro de sua vida.

Sua mãe Fernanda, que era muito experiente lhe deualguns conselhos, coisa de mãe, e logo em

seguida o levou

ao encontro do seu amor.

Chegando lá, Samuel se despede da mãe e vai em direção

ao local marcado. Era um lugarzinho agradável, humilde,

mas ao mesmo tempo aconchegante, era a pracinha do seu

bairro.

Ele esperou... esperou... esperou... e nada. Alguma coisa

estava estranha, ela parecia tão importada com esse

encontro e tão empolgada, era muito estranho ela não ter

ido.

No dia seguinte ela não foi para a escola, nem no outro...

nem no outro... nem no outro... ela tinha sumido, e Samuel

estava quase doido tentando achar uma explicação para o

fato de ela ter sumido, ele já tinha pensado em todas as

hipóteses possíveis: ela ter morrido, ela ter arranjado outro,

ela ter viajado e o avião pegado fogo, ele até iria para a casa

dela, mas infelizmente ele não sabia onde ela morava.

Duas semanas se passaram e finalmente Rebeca resolve

aparecer na escola, ela chega e Samuel é o primeiro a

dar-lhe um braço bem, forte e logo indagou.

- Onde você estava? Você sumiu, eu estava morrendo de

preocupação.

- Ai, que bonitinho Samuel, obrigado por se importar

comigo lindão, eu estava com catapora,

impressionantemente eu comecei a passar mal sábado de

manhã.

- Poxa... que pena, mas ainda bem que você melhorou logo.

E ai, vamos sair hoje? Tem uma sorveteria muito boa perto

da minha casa, o que você acha?- Eu gostaria muito.

Rebeca deu aquele sorrizo apaixonante, e lindo dela, eles

se abraçaram e foram embora muito felizes.

Samuel ia "passar" na casa dela para busca-la. Chegando

lá ele toca a campainha e de repente aparece um homem

enorme, todo fortão, com braços que mais pareciam pernas,

Samuel ficou com medo dele só de olhar para ele, então ele

disse com uma voz muito fina, que parecia até uma garota:

- O que você quer?

Samuel segurou a rizada o máximo que pode e disse:

- A Rebeca está?

- Sim, ela está, o que você quer com minha filha?

- Eu e ela marcamos de sair hoje.

- Ahh então você é o tal de Samuel que ela tanto fala não é?

- Sim, sou eu.

- Entre por favor, ela já vai descer.

Samuel entrou, e eles começaram a conversar, papo vai,

papo vem e nada de Rebeca descer.

Demorou tanto que a mãe dela chegou do supermercado e

eles começaram a conversar também.

- Oi, sou a Paula.

- Oi, sou o Samuel.

- Minha filha fala muito de você, tudo que acontece ela me

conta.

- Nossa, ela gosta mesmo de mim em!

- Como vocês se conheceram? perguntou ela.

- Nós estudamos na mesma sala, ai nos gostamos um do

outro.

- Que legal. Foi amor a primeira vista?- Sim, na hora que eu fixei meus olhos nela e vi aquele rosto

maravilhoso, aquele sorrizo delicado,e o olhar puro dela, eu

me apaixonei, e por incrível que pareça, ela estava

apaixonada por mim também.

Ambos riram muito nas conversas, e foram se conhecendo

cada vez mais, e cada vez mais os pais dela gostavam mais

ainda dele.

Tempos depois Rebeca aprece.

- Oi Samuel, desculpa o atraso, eu queria ficar linda para

você.

- tudo bem, mas não precisava se arrumar tanto assim, você

sabe que para mim você sempre vai estar linda.

- Obrigada. Respondeu ela dando um sorriso muito lindo.

- Já estamos indo mãe! disse Rebeca muito feliz e

empolgada.

- Divirtam-se!!!

Então, o casal apaixonado foi andando pela cidade, e

chegaram até a pracinha, onde era o ultimo encontro. Eles

sentaram em um banco onde ficaram até de noite, mas teve

um momento que fez o dia deles passarem de um simples

dia para o melhor dia da vida deles. Foi assim:

Tudo tem seu tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora