Explorando novos caminhos

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Os dias se passavam e Luce já estava sendo muito bem treinada. Loki cumpriu o que havia dito, e estava disposto a deixá-la explorar mais as redondezas, pelo fato de fazer parte do seu processo de construção, para deixá-la mais adapta, ágil e para ela "adquirir mais conhecmento e sabedoria", foram coisas que ele usou em seu discurso.

Os treinamentos estavam sendo árduos , e Luce sentia na pele. Eles a testavam de todas as maneiras, inclusive a sua resistência. Ela não lutava com mulheres e nem com pessoas da sua idade, somente com quem já tinha muitas experiências com o assunto.

Luce não se sentia muito bem com aquilo, mas ela nem ao menos havia chegado na fase de conhecimentos gerais. Sobre todos os tipos de monstros e o que eles eram, quais as suas histórias e todas essas coisas. O que ela tinha certeza era que falariam sem falta de anjos (E daquela mesma maneira: os descrevendo como seres ruins e que representavam ameaça ).

Chegou o dia enfim que ela poderia pegar o seu cavalo e calvagar para além do Castelo.

Ela estava agora no meio da floresta a um pouco de tempo, e o lugar parecia deserto e sombrio.

Depois de algumas voltas, ela se sentia um pouco perdida. A única coisa que tinham deixado para ela não se perder demais era um mapa, muito mal cuidado por sinal, e que não estava sendo muito útil para Luce.

O clima estava estranho e ela achou que tinha ouvido algum som, entao parou com o cavalo para tentar ouvir melhor. Nada, nenhum barulho se quer. Quando ela voltou a andar com o cavalo, pôde ouvir alguma outra coisa, e parou novamente, concluindo que era barulho de folhas reviradas. Mas, o seu comandante de luta e instrutor haviam dito que mal haviam pessoas naquela redondeza, então Luce achou aquela possível movimentação um pouco estranha.

Parando um pouco para beber água, Luce se dispersou um pouco do seu cavalo. Quase com o cantil na boca, bebendo a sua água, ela ouviu mais alguns ruídos e alguns pássaros voando. Assim que ela abriu os olhos, e ainda bebendo água, olhou para cima e pôde ver uma possível armadilha montada. Logo em seguida, olhou para frente, e para o chão, vendo que havia algo um pouco a frente dela. Luce rapidamente colocou seu cantil em seu cavalo e tentou subir nele. Assim que ela tentou fazer o movimento, ouviu um assobio, alto e claro. Luce parou de tentar subir no cavalo , e como em um reflexo, secou a sua espada e virou para trás.

Haviam no minimo dez pessoas, com roupas escuras e totalmente cobertos, somente com os olhos expostos.

Luce se surpreendeu de imediato, mas depois ficou calma e tentou conversar.

-Quem são vocês? E o que querem?

Assim que ela parou de falar, viu que todos se entreolharam, só que completo silêncio. Demorou alguns instantes, mas todos deram um grito e foram ao mesmo tempo para cima dela.

Luce tentou ser o mais rápida possível, e conseguiu remediar alguns dos.movimentos deles. Ela tentou não os ferir, só tentou os imobilizar e os deixar no chão.

Alguns tinham espadas, outros estacas, cordas, bastões e outros objetos cortantes.

Um deles a feriu de uma maneira estranha, enquanto ela estava distraida luttando com outros três. Luce mal entendeu o que ou com o quê que tinha sido atingida, então só virou e jogou a pessoa que tinha feito aquilo no chão, com um golpe certeiro.

Ela não demorou muito para deixar alguns deles jogados e quase sem ter o que fazer.

Ela usou a corda de um deles para amarrar uns cinco, o resto teve que deixar lá e ir.

Luce parou para pensar em onde estaria o seu cavalo agora. Ela não fazia ideia de como voltaria para casa, ainda mais sem mapa e sem nada.

Ela não poderia ficar ali, logo iria escurecer e Luce não teria muitas vantagens em uma floresta que ela mal conhecia , ainda mais a noite.

O que restava a se fazer agora era tentar sair dali e torcer para ter sorte e encontrar com seu cavalo.

Já faziam algumas horas e Luce não tinha sinal de nada. Estava ficando frio demais, ela estava ficando com sede e ainda estava um pouco machucada. Aquelas armas a feriam um pouco, eram armas enfeitiçados e ela sabia disso. Não chegariam a matar, claro, pois existe somente uma arma que mata seres como ela, que na verdade é arma que mata qualquer coisa, e é a única que mata eles e...Anjos.

Passou um tempo e Luce percebeu que estava um pouco mais ferida do que pensava, e estava se sentindo tonta. Ela mal sabia aonde a sua espada estaria em uma hora dessas.

Ela estava com febre, alguma coisa aí deveria ter causdo aquele efeito nela. Luce mal saberia o que seria, coisa que nunca ouviria falar. Mas só vinha uma ideia em sua cabeça : a fora em que se distraiu e foi atacada por algo que mal pôde ver o que seria, mas de certo seria algo que nao a fizera bem, fora que seus efeitos pareciam fazer com que ela ficasse desidratada e com febre.

A febre aumentava e não parecia ser um tipo de febre normal, ela estava... Alucinando. Os pássaros não pareciam mais pássaros, as árvores e folhas muito menos. Ela ouvia sons e ruídos estranhos que faziam com que imaginasse coisas absurdas.

Ela via coisa onde não tinha, monstros que somente via em seus livros, e ainda aqueles que ela havia aprendido alguns dias anteriores, com seu tutor.

Tudo estava ficando confuso demais para Luce, ela estava mal conseguindo ficar de pé ali. Coisas estranhas aconteciam em sua mente, e ela achou que fossem realmente reias.

Foi quando ela pensou que tinha visto algo ou alguma coisa. E dessa vez eram mesmo reais, mas na sua cabeça pareciam bem piores. Ela olhava para trás e via somente figuras grandes e estranhas demais, escuras e muito mal visíveis.

Eles começaram a gritar coisas para ela, que ela ouvia como vozes estridentes e assombrosas. Luce estava andando de costas agora, tentando ver o que seriam aquelas coisas, e sentiu apavorada e desprotegida quando percebeu que estavam correndo em sua direção. Ela deu passos para trás e tropeçou em uma pedra, caiu, fez um enorme esforço para se levantar e tentar correr, já que estava fraca demais, mas conseguiu.

Luce correu o mais rápido que pôde, mesmo com certa dificuldade, mas ainda corriam atrás dela, e com certa velocidade.

Seu corpo mal aguentava mais aquilo, ela estava se mantendo naquilo por tempo um pouco impossível demais.

Foi quando Luce caiu de cima de uma parte da floresta, que ficava nao muito visível, na verdade um pouco alto, que daria até uma outra parte da floresta, que para ter acesso precisariam ter que descer com cordas, e muita cautela, pois cada parte estava infalsa.

Luce bateu a sua cabeça e desmaiou na hora.
...

Todos estavam esse tempo todo em busca de mais informações, e lendo tudo o que seria possível.

Um dia eles até foram consultar um especialista que Amanda havia achado, ela havia o achado por algumas fontes.

O homem era um velho bibliotecário que mal saia nas ruas, vivia isolado e conhecia coisas que eles nem faziam ideia que existiam. Ele havia dito que nem mesmo alguém com vários anos de treinamento conseguiria atravessar sozinho, sem ao menos a ajuda de um daquela raça que pertenciam alquele lugar. Caso fossem anjos, coisa que ele riu ao sugereir essa hipótese, disse que haveriam consequências graves até mesmo para eles, fisicamente principalmente, mas que teriam que ir cada um por si só, se tentassem dazer a travessia juntos (contato direto) achando que assim seria mais fácil, estariam totalmente enganados e que seria muito pior sem o treinamento e prática adequada. 

A cada dia eles tentavam algum tipo de coisa, e a cada dia tinham um progresso, mesmo que significativo.

Mundos Opostos/ Amor ConvergenteOnde histórias criam vida. Descubra agora