Capítulo 6

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Capítulo 6

Pov. Percy

Eu teria ficado no hospital com a Annabeth até ela recebe alta mas como sou uma pessoa muito sortuda, Apolo me chamou para uma reunião em um domingo. Não tive outra escolha por mais que eu quisesse fica ao lado dela eu não podia deixar o meu trabalho. Cheguei em seu escritório com muito esforço já que o hospital estava cercado de fãs e jornalistas e fui logo entrando afinal a secretaria sabia que eu viria.

-O que foi? –perguntei um pouco grosso me jogando no sofá.

-Vou ignorar essa sua grosseria. Bem eu analisei a música que você e sua namora escreveram com os outros produtores e ela já pode ser gravada nessa semana. –diz ele em sua mesa com uns papel em volta.

-Só isso? Não poderia me ligar ou mandar uma mensagem? E cadê os garotos? -pergunto irritado por ele ter me tirado do lado da Annabeth.

-Eu queria falar com você então não chamei os outros. Creio que quarta feira a tarde ela já esteja melhor do atropelamento e posso vir aqui com você para que eu posso conhece-la e agora sim pode ir. E antes de que você vá tente não atropelar ninguém e fale para ela que recebera uma quantia e também créditos pela música que vocês dois comporão. –diz ele. Bufo e saio batendo o pé da sala dele. Me disfarcei antes de sair do estúdio onde ficava o escritório dele e fui em direção ao meu carro, estou louco para ver a Annabeth.

Fui o caminho todo pensando nela. Ela é linda e não precisa de maquiagem para chamar atenção. Ela por si própria chama a atenção por conta da sua beleza natural, que me chamou a minha atenção. No hospital quando ela adormeceu eu disse que estava começando a me apaixonar por ela e não deixa de ser verdade mas eu só disse isso por que ela estava dormindo por que eu tenho certeza que se ela estivesse acordada eu não conseguiria dizer nem um simples A. Ela em dois dias me fez sentir coisas que eu não consegui sentir em dois anos com ela. Com ela o meu mundo que e preto e branco se torna cheio de cores vivas e alegres, tudo ao meu redor fica mais bonito e ganha mais vida e eu me sinto diferente com ela, eu tenho vontade de me tornar uma pessoa melhor por ela e para ela. E eu sinto que toda vez que eu falo ou penso nela e sinto que um sorriso bobo surgi no meu rosto e também posso apostar que meus olhos brilham. Durante caminho a faculdade vejo uma senhora vendendo flores e imediatamente para o carro.

-Boa Noite rapaz. –diz a senhora quando me aproximo.

-Boa noite senhora...

-Pode me chamar Rosa querido. O que vai querer? –pergunta e eu me aproximo da mesinha improvisada onde tem vários tipos de flores.

-Eu não sei bem, não entendo nada de flores para ser sincero. –digo olhando cada rosa que se encontrava na mesa.

-E para uma pessoa muito especial não é? –pergunta sorrindo.

-E sim. Aquelas lá. –aponto para um buque de rosas azuis que me chamou a atenção e também por que azul e minha cor preferida.

-Ah essas tem um significado que eu acho que se encaixa na sua situação meu rapaz. Quer ouvir? –pergunta enquanto pega as rosas.

-Claro. –digo.

- O significado de rosas azuis visa transmitir confiança, lealdade, carinho e reservas. É por isso que são uma ótima opção se você quiser dar a alguém em seu ambiente imediato que deseja transmitir esses sentimentos. Um buquê de rosas azuis é o presente perfeito tanto para o casal e para a família ou amigos especiais. E acho que na sua situação e para alguma amiga especial. –diz ela enquanto enrola as rosas. Sorrio com o significado pois e exatamente isso.

-A senhora tem toda a razão. –digo e pago pelas rosas.

-Boa sorte rapaz. –diz ela enquanto eu vou me distanciando dela. Entro no carro e em seguida já o ligo, acelerando pelas ruas movimentadas de Nova York. Olho para o celular rapidamente para ver as horas e vejo que já é oito e vinte e três. Chego no estacionamento dez minutos depois e pego o buque no banco do carona e saio para o quarto da Annabeth.

-Annabeth? –pergunto quando abro a porta do quarto e não vejo ninguém. Entro assim mesmo e me sento na cama dela que faz um barulho de papel amassado, me levanto e olho que á um papel.

"Me encontre na sala de música as 8:30"

Olho para o relógio e já são oito e quarenta e sete. Ela tem namorado! Como eu fui burro! Mas também queria o que? Ela e linda e....perfeita como não teria um namorado?

Deixo o papel em cima da cama e vou para a escrivaninha que a no quarto, pego papel e caneta e escrevo um bilhete e quando acabo coloco junto com as flores em cima da cama para que ela veja assim que volta e vou embora para o meu dormitório. Depois de tomar um banho bem demorado me visto com uma calça de moletom e me deito na cama. Eu pensei que tinha chances com ela mas depois daquele bilhete vi que não tinha nenhuma, pelo visto vou ter que me acostumar em ter ela como só uma amiga mesmo. Me viro na cama várias vezes procurando uma posição agradável para dormir mas não consigo nem prega o olho, me viro e pego o meu celular e vejo que já passa das onze da noite, suspiro e me levanto. Vou caminhando pelos corredores da universidade até o jardim que está iluminado pela luz da lua.

-O que está fazendo aqui? Já esta tarde e amanhã tem aula. –digo para Annabeth que está sentando no banco com o tornozelo esquerdo estirado sobre o mesmo.

-Não consigo dormir e também queria conversar com você. –diz me olhando de cima a baixo e reparo que ela ficou secando o meu corpo já que eu sou estou com uma calça de moletom. Sorrio por saber que ela ficou corada quando viu que eu reparei. Me aproximo mais e me sento e coloco o seu pé com o gesso em meu colo.

-Pode fala. –digo me acomodando melhor no banco e olhando para ela.

-Eu queria te agradecer por que se você não tivesse falado com sua mãe eu não conseguiria arranjar um emprego então muito obrigado. E também pelas flores, elas são lindas! –diz ela sorrindo para mim e isso fez o meu dia valer a pena mas ai eu me lembro que ela tem namorado.

-Eu ia te dar pessoal mente mas você não estava. –digo sorrindo como um bobo para ela por mais que eu saiba que não devia.

-E que eu estava com o meu primo, ele vai estudar aqui e chegou de viagem hoje e veio me ver, depois eu te apresento a ele e eu aposto que vão se dar bem. –diz ela. Quando ela disse isso uma onda de felicidade tomou conta do meu coração.

-Me desculpa. –digo me aproximando dela com cuidado para não machucar o seu pé.

-Pelo que? –pergunta confusa.

-Por isso. –digo e a beijo. Beija seus lábios foi a melhor coisa que já fiz em minha vida, eles tem um sabor de morangos frescos e isso me fez querer mais. Eu pedi passagem e ela me concedeu de imediato e começamos uma dança lenta como uma valsa com nossas línguas. Fomos parando aos poucos conforme o ar foi acabando e quando ele se fez extremamente necessário eu me separei dela com alguns celinhos em seus lábios que agora estavam inchados e vermelhos como os meus devem estar. Eu estou com um sorriso tão grande que chega doer e ela não está diferente de mim, encosto nossas testas e fico olhando para aqueles lindos olhos cinzas.

-Eu queria fazer isso faz um bom tempo. –digo depois de um tempo.

-Eu também mas eu não quero ir muito rápido, principalmente por que você é famoso cantor e eu sou apenas uma bolsista estudante de arquitetura. –diz ela com a mão em meu rosto.

-Tudo bem mas eu quero que saiba que você é muito mais que isso para mim e até você estar pronta agente pode ser amigos com benefícios. –digo acariciando o seu rosto que mais parece um anjo.

-Amigos com benefícios. Gostei mas isso vai ficar só entre a gente okay?

-Por você eu faço tudo. –digo e a beijo. Nós passamos mais uma hora lá e depois eu fui deixar ela no seu dormitório.

-Boa Noite. –diz ela quando chegamos na porta.

-Boa Noite linda. –digo e dou-lhe um último beijo. Quando ela entra eu volto saltitando igual a uma gazela no cio para o meu dormitório.

Continua.

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