Negociações

113 13 0
                                    

-Não podemos manter a filha desse homem aqui, acho que nem deveríamos ter trago ela para cá. Isso nos coloca em perigo e em exposição. -Dizia Mag.
-Acalme-se! A garota mal sabe onde está, e outra coisa: vocês ouviram muito bem o que ela disse, então nao acho que Luce represente ameacas para nós, e sim bem pelo contrário. -Disse Greg.
-É, irmãzinha, achamos que ela possa estar do nosso lado. -Disse Matt.
-Então o que vamos fazer? -Perguntou Mag.
-Vamos conversar e...Vê até aonde ela vai com tudo isso. Se Luce for mesmo do jeito que diz ser, vamos descobrir logo logo. -Greg disse isso e depois eles combinaram de voltar ao quarto e tentar falar com Luce.

Luce não estava mais deitada, e sim em pé e bem disposta. Eles já tinham a soltado.

Ela estava agora olhando os seus machudos, quando a porta foi aberta rapidamente.

-Então...Você parece bem melhor. -Disse Mag.
-É, eu...Melhorei um pouco, então acho que consigo ir. Obrigada, vocês me ajudaram muito. Eu só vou precisar de uma indicação de caminho porque ainda estou um pouco perdida.
-Já vai? Mas nós ainda nem nos conhecemos direito e sabemos o que o outro quer realmente. -Disse Greg.
-Eu quero voltar ao Castelo, enteder o que aconteceu talvez resover tudo. Agora o que vocês querem?
-Bom, como você disse, temos algo em comum. Queremos um mundo mais justo para todos e somos anti-Loki. Se temos algo em comum, não acha que deveríamos explorar isso?
-E de que forma eu posso contribuir?
-Nós sempre quisemos uma forma de resisitir contra isso, o povo em geral. Mas nós três e somos a parte que quer ir para a ação, porque protestar como alguns fazem não leva a muito lugar nesse nosso Reino, e acho que você deve saber disso.
-Ou não, já que ela deve ser a princesinha do papai que não deve nem sair do Castelo porque ele não peemitiria que sua filha se misturasse com os demais, gente comum e que não tem nada a oferecer para ela como os nobres...- Disse Mag.
Matt a olhou um pouco aflito.
-O que foi, Matt? Não acho que eu esteja errada.
-E não está, quer dizer, não em tudo. Mas, como eu disse, não ligo a não aceito algumas coisas que meu pai faz, então pode ter certeza que já conheci o meu povo sim, em anonimato, mas conheci a exatamente por isso que estou tentando arranjar um jeito de mudar essa forma de meu pai governar.
-Pois é, mas não sabemos se seu pai está disposto a isso, que provavelmente não está. Então não vamos esperar mais alguns séculos para descobrir, queremos tornaar esse lugar habitável nós mesmo, primeiramente nós três, e você vai nos ajudar com isso. -Disse Mag.

Luce suspirou e pensou por alguns segundos.

-E o que vocês querem que eu faça?
-Nos implante no Castelo e o resto nós fazemos. -Disse Mag.
-E o que vocês pretendem fazer afinal? -Disse Luce.
-É, nós não tinhamos combinado exatamente alguma coisa. -Disse Matt.
-Vamos acabar com isso, por dentro. Invadindo o Castelo e rendendo o seu querido pai. De lá nós vamos força-lo a fazer um governo justo. Vamos ameaca-lo de alguma forma para fazer isso, claro. Ainda vamos pensar mais nos detalhes.
-Nós quem? Não combinamos nada disso. -Disse Greg.
-O quê? A anos atrás nós decidimos nos afastar do Reino e de tudo, morar nesse lugar que agora chamamos de lar para fazermos planos sobre tudo isso. Sobre melhorar a vida de todos nós, de nosso povo e nossa família. E agora estão com essa história de "Não combinamos nada"? Não vou aceitar isso agora.
-Mag, nós combinamos sobre isso sim, mas não desse jeito, teremos chances melhores. -Disse Matt.
-Chances melhores? A filha de Loki está aqui e aparentemente do nosso lado, que pode nos ajudar a acabar com tudo isso.
-Você sabe que agir desse jeito seria precipitado e imaturo. Teremos chances melhores porque Luce vai nos ajudar, e não desse jeito, eu imagino.
-Não, não mesmo. Isso não daria nada certo. Os soldados que eles tem são muito bem treinados e provavelmente quando vocês estivessem prestes a dizer qualquer coisa já estariam no chão. Acreditem, eu sei. Então não é dessa forma que irão conseguir alguma coisa. Querem a minha ajuda?  Claro, eu irei ajuda, mas não assim e não agora.

Todos ficaram em silêncio por um tempo.

Mag apenas acentiu com a cabeça e saiu do quarto.

Luce ficou no quarto com os meninos e eles estavam tentando acertar as cosias.

-Então, vamos te deixar próximo de lá mesmo? -Disse Matt.
-Sim. Eu irei agradecer muito e tentar não ser atacada de novo.

Então Matt e Greg a levavam agora para além da floresta e próximo as redondezas do Castelo, Mag preferiu ficar, disse que somemte eles seriam o suficiente, então todos concordaram e foram

Estavam a cavalo e depois o deixaram em um local seguro e foram caminhando, acharam melhor assim

-Eu queria saber se é sempre assim pelas redondezas, quer dizer, pela floresta e pela cidade a fora, onde todos moram? -Perguntava Luce.
-Assim como? -Disse Matt.
- Perigoso, um pouco hostil e com pessoas atacando a todos?
-O quê? Não, não é assim que funciona aqui. -Disse Matt.
-Como assim? Disse Luce.
-Todos aqui somos muito unidos. Não há pessoas que atacam ou roubam outros, não daqui do nosso Reino. As  pessoas não são assim. -Disse Greg.
-Então quem me atacou?
-Era justamente o que nós estávamos conversando. As vestimentas que vocês nos descreveu não varia com nada que algum de nós teria acesso, então não sabemos de muita coisa.
-Ah, então tudo bem. Vou investigar mais isso.

Eles já estavam bem perto, então se despediram e Luce seguiu o seu caminho.

                               ...

Todos agora haviam evoluído em suas demais pesquisas, Hero inclusive achou contatos que conheciam um demônio que fazia vários traficos de todos os tipos de coisas entre a terra e o lado deles.

Eles decidiram ir até ele, já que tinham informações de que o homem fazia de tudo por coisas valiosas e todos os tipos de dinheiros.

Enfim eles haviam conseguido chegar até o local, que deu muito trabalho para todos, inclusive.

Era um local que ficava muito afastado e todos precisaram abrir maos de coisas para estarem lá, Amanda inclusive ficou indignada a ter que se desfazer de algumas de suas coisas que havia conseguido durante seu tempo na terra, mas enfim conseguriam falar com o tal homem, que suas fontes diziam que se chamava Mobe.

-Esse lugar parece...Nojento demais, demônios não tem higiene? -Disse Amanda, olhando para cada detalhe do comércio onde havia de tudo quanto é coisa e de onde todos iriam se precisassem desde a domésticos baratos de chifres de unicornios à poções letais para qualquer coisa estranha e de qualquer tipo.

-Olha lá como fala do meu escritório, docinho.

Saía de trás de alguns espelhos aparentemente um homem mais velho, baixinho e careca, que estava segurando uma especie de bebida na mao, não parecia ser ameaça ou dono de um negócio que atravessava mundos.

Amanda fez uma careta.

-Nós sabemos que você pode nos ajudar. -Disse Castiel.
-Estão querendo o que? Minhas fontes dizem que são anjos, mas nao recebo muitos anjos aqui, então...Algo em especial?
-Queremos que nos atravessae para o outro lado, o lado de vocês. -Disse

Mobe cuspiu a bebida em um segundo, os encarando e rindo em seguida.

-Andem, andem. Digam o que querem , não estou tendo muito tempo durante esses dias, e tenho um compromisso, então...

Os anjos se entreolharam.

-Não estamos brincando aqui, precisamos mesmo atravessar.
-Isso não pode ser...Por que anjos iriam querer atravessar? É totalmente contra a política de todos, inclusive a de vocês quebrarem regras. Estão querendo ser banidos ou presos?

-Nós precisamos ir, nao vai ter nenhuma quebra de regras se ninguem além de nós souber. Não vamos fazer muita coisa, nem sequer seremos vistos, e seu nome não sairá daqui. -Disse Castiel.

Mobe parecia parar para pensar pela primeira vez ali.

-Então...Vocês sabem que isso vai custar mais.do que apenas artefatos, não sabem?

Ele disse isso e olhou no fundo dos olhos de cada um.

Amanda virou-se enquanto todos acentiam com a cabeça.

Mundos Opostos/ Amor ConvergenteOnde histórias criam vida. Descubra agora