Capítulo 09 - Parte II

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SAVANAH

   A calcinha é descartada em algum lugar do quarto e o ar sopra a pele úmida e desnuda do meu sexo. Gemo atraindo o olhar dele pra mim. Masalom aprecia minhas carnes hipnotizado e leva o nariz até ali, cheirando antes de abrir a boca e morder suavemente meus lábios vaginais. Eu grito quando a agonia em meu ventre aumenta pedindo libertação.

   Sua língua varre até um ponto que me faz tremer e retorna entrando em outro que pede por uma invasão mais profunda. Ele intercala até meu corpo se recear, porque, quando o faz, ele foca no ponto que agora é um pontinho duro.

   Meu coração fica descompassado. Tento apertar as pernas, mas Masalom segura-lhes afastadas. A outra mão dele belisca meu seio e apalpa. E a língua diminui a tortura me deixando maluca e, por isso, rebolo contra sua boca. A sua mão solta minha perna e um dedo dele entra pela metade em mim.

    — Preciso de mais. —  me vejo dizendo.

   Masalom sorri contra meu sexo encharcado e pulsante socando o dedo em mim vagarosamente e, então, sua língua gira de um lado para o outro me fazendo apertar os dedos dos pés nos lençóis.

Mais líquido fumegante escorre para fora melando seu dedo. A dor se torna insuportável e ao mesmo tempo incrívelmente prazerosa.

   Uma mão está em meu seios, outra ajudando seu dedo a estocar em mim e sua língua quente sugando meu brotinho. Tudo isso em uma sintonia insuportavelmente perfeita que me deixa sem ar.

    — Derrama-se em minha boca, boneca, goza pra mim, quero te sentir.  — diz isso e intensifica as carícias.

   Meu corpo se estica subindo em busca de sua boca antes de voltar a cair no colchão em uma convulsão destrutivamente deliciosa. Meus ouvidos piam e parecem que minhas forças foram arrancadas de mim e, por isso, deixo minhas pernas caírem abertas.

    — O melhor sabor que já provei em toda minha vida, boneca. — fala Masalom ainda me chupando.

   Estava lânguida e sonolenta quando senti seus lábios pressionarem contra os meus num selinho doce.

    — Se não tivesse doente, juro que te faria minha.  — diz esfregando seu pênis em mim.

   O colchão se remexe e afunda quando Masalom se deita ao meu lado. Sem saber porque, eu me aproximo dele e deito sobre seu peito. Ele fica petrificado por um instante antes de espalmar a mão em minha nádega.

   O dedo dele traçando círculos na minha pele me fizeram dormir com um sorriso bobo nos lábios. Deveria me arrepender de ter deixado ele me tocar tão intimamente, entretanto, não consigo e nem quero me arrepender.

    Acordei sozinha e aquilo, por algum motivo, me deixou decepcionada. No fundo eu queria que Masalom estivesse comigo, não sei... talvez me aninhando em seus braços. Minha cabeça anda muito confusa, afinal, ele não é o homem que eu sonhei durante anos, mas meu coração parece não se importar com este fato.

    Me apoio nos cotovelos com o intuito de levantar, entretanto, ao ver um bilhete no travesseiro que ele dormiu, apenas me sento recostada à cabeceira da cama. Pego o papel e o deixo de lado por um instante, para antes trazer o travesseiro que ainda continha seu cheiro másculo até meu nariz. Em seguida deitei a cabeça sobre ele e li o bilhete que dizia que Masalom precisou sair cedo, mas que estaria de volta para me buscar antes do almoço porém, se eu sentisse fome tinha biscoito no baú e suco no frigobar.

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