S.Cups (Hot)

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(Para as que pediram)

Viajar em grupo seria ótimo, melhor ainda seria se todos fossem, mas infelizmente os outros dois não poderam ir e avisaram quando eu e SeungCheol já estávamos no meio do caminho.
Decidimos não voltar, já havíamos comprado tudo para a viagem, e mesmo que fossemos apenas eu e SeungCheol já estava bom.
Chegamos por volta do meio dia lá, o sol estava escaldante mas não havia uma alma viva naquela praia.
- Estranho.- falei e S.Cups, como nós o chamávamos, me olhou.
- O que?- enfim perguntou, com a mão tapando o sol de seus olhos que se fechavam mais ainda pela luminosidade.
- Não ter ninguém aqui na praia.- dei de ombro e abri o porta malas do carro, pega do meus pertences.
- Ah, é porquê a propriedade é dos pais do Jeonghan.
- Isso é uma praia particular.- arregalei os olhos e ele acentiu.- não sabia que nosso amigo era milionário.- ri pelo nariz.
Cups me ajudou a levar as coisas pra dentro da casa.
Era linda, tinha vista pro mar e era decorada com móveis de madeira com estofados brancos.
Cups deixou todos os alimentos em cima da bancada e foi para um dos quartos, fiz o mesmo, o meu tinha varanda com vista pro mar e o quarto era decorado com móveis como os da sala, lençóis e cortinas brancos a cama em madeira, mas o guarda roupa, a penteadeira e os criados-mudos eram brancos.
Saí dos meus devaneios com um estrondo no quarto de Cups, corri pra ver o que tinha acontecido e o encontrei no chão, a cama quebrada e ele com cara de confuso.
- Não sei como aconteceu.- ele disse.- eu apenas me sentei.
- Com a sua delicadeza de ogro, não é mesmo?- ri anasalado, vem, você dorme comigo, lá também é cama de casal.

(...)

Já era noite, lá para as oito horas, ou até mais.
Eu e Cups estávamos na sala, escutando música brasileira, prometi que iria mostrar a ele, e tomando algumas taças de vinho.
Escutavamos Aquarela do Brasil, assim que a mesma acabou começou a tocar Garota de Ipanema, Cups se levantou, colocou sua taça em cima da mesinha e me puxou.
- Ah não, eu não sei dançar, não, não.
- Não importa, ande, vamos.- e rindo começamos a dançar.
SeungCheol me conduzia no ritmo da música enquanto eu olhava sem graça para os nossos pés se movendo.
- Não é tão ruim, viu.- ele disse sorrindo e eu olhei para cima, nossos rostos ficaram a centímetros de distância, pigarreei um pouco, antes de me afastar dele.
- Vou preparar o jantar.- sorri sem graça e sai da sala.

(...)

O jantar foi em silêncio, um dos mais constrangedores possíveis.
Quando os dois terminaram, S.Cups se ofereceu para lavar a louça, o que não era muito, então, dei de ombros e sai dali, fui para o quarto.
Revirei a mala, procurando o pijama e assim que encontrei comecei a me despir.
Ouvi o barulho da porta se abrindo e por impulso me escondi.
- Oh, me desculpe, eu não percebi que...- S.Cups falou, enrolado.
- Tudo bem.- sorri sem graça e vesti a blusa de costas para ele.
Sem falar nada, ele pegou seu pijama e entrou no banheiro.
- (S/N)- chamou ele depois de alguns minutos, o registo se fechou.
- Oi.- respondi, fechando o livro que lia.
- Eu esqueci minha toalha em cima da mala.- olhei em direção ao objeto.- trás pra mim?
- Claro.- me levantei, peguei a toalha e bati na porta do banheiro, assim que ela foi aberta eu estendi o braço para dentro, para que Cups a pegasse, só não esperava ser puxada para dentro do cômodo e prensada na parede pelo corpo forte do meu companheiro de quarto.
- Dessa vez...- ele fechou a porta, a trancado também.- você não foge de mim.
Seu lábios vieram de encontro aos meus de forma urgente as únicas coisas que estavam entre nossos corpos eram uma toalha e minha blusa fina.
SeungCheol se livrou da toalha, me pegando no colo pelas pernas sem parar o beijo.
- Eu não fugiria, nem se eu quisesse.- eu falei quando interrompemos o beijo, mas logo o retomando, mais feroz do que o primeiro.
Suas mão foram para a barra da camiseta que eu usava e a puxou para cima, retirando-a de meu corpo e deixando meus seios a mostra, o qual SeungCheol fez questão de admirar por um tempo não muito longo.
O rapaz me sentou em cima da pia, se afastando de mim e me dando visão de seu corpo, o que me deixou ainda pior do que já estava.
Sem delicadeza alguma, ele puxou a minha calcinha, fazendo alguns elásticos estourarem.
- Sorte que essa era velha.- disse sorrindo e ele me olho pedindo perdão.- só continua.
Cups se abaixou, colocou minhas pernas em seu ombros e começou a me estimular com sua boca. Não pude evitar o gemido alto, minhas mãos foram para o seus cabelos molhados e meus olhos doíam por eu revirá-los.
O prazer que sua língua me proporcionava era imenso, e pensar que à alguns minutos eu e ele eramos apenas dois amigos.
Gemi mais alto ainda quando ele introduziu um dedo em mim, trabalhando agora com a mão e a boca, não demorei muito e me desfis em sua boca.
Me sentei direito, puxei-o pelos cabelos até perto de mim e o beijei, arranhei sua nuca e de novo ele me pegou no colo, mas dessa vez ele me levou para fora do banheiro. Como ele destrancou a porta? Não tenho ideia.
Desci de seu colo e o empurrei na cama, observando seu corpo e o seu tamanho, ele era magnífico, escultural, eu diria.
Sem mais delongas, subi em cima do mesmo e por conta própria o introduzi em mim, começando a rebolar em cima dele.
Seus gemidos eram roucos e se misturavam com os meus, sem paciência ele me virou na cama, e começou a estocar fundo, aquilo era maravilhos, melhor do que todos os namorados que eu tive, ou qualquer transa aleatória que tive ao fim de uma balada.
Não demorou muito tempo mais para eu e ele gozarmos, e ele cair ao meu lado e me puxar para si.
- Eu machuquei você? - ele perguntou.
- Não, você foi maravilhoso.- o olhei sorrindo e ele retribuiu
- Você também.- trocamos mais um beijo antes de dormirmos, eu tinha certeza de que ele; ele não seria apenas um namorado e muito menos uma transa aleatória.

Seventeen One Shots [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora