Capítulo Quatro

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Quando abri meus olhos aos poucos e senti dor por todo meu corpo, até minha cabeça latejava de tanta dor e decidi que o melhor era volta a dormir já que mal conseguia abrir meus olhos mas antes de me deixar me vencer por cansaço eu vi um silhueta de homem me olhando enquanto tomava café e adormeci.
Abrir meus olhos novamente mas agora meu corpo não doía tanto e nem minha cabeça latejava tanto, mas ainda podia senti um chão frio contra mim. Não estava em um hospital, com toda certeza. Abri meus olhos e comecei analisando cada detalhe de onde poderia esta nesse momento.
Parecia um porão todo cinzento e cheio de caixas em cima uma da outra, nada de foto e única janela era muito pequena e havia grades. Merda. Eu sabia que tudo isso que aconteceu de ser presa não era um ótimo começo para dizer que me salvou após me vê na rua, eu estava presa em um corrente, isso com toda certeza não era um salvamento louco.
A porta em cima da escada fez um barulho e logo após foi a vez da escada. Alguém estava vindo e eu precisava está preparada para lutar, mas não tinha nada ali e ainda estava presa. Um choque entrou pelo meu corpo quando vi de quem era silhueta.
- Não pode ser! - Disse como um sussurro para mim mesmo mas parece que ele acabou ouvindo e mostrou seu sorriso de lado.
- Eu estou aqui para te ajuda - Disse ainda com todo corpo rígido mas o seu rosto mostrava diversão
- Iria me ajuda me mantendo presa aqui? Muito obrigada, mas considero chamar a ambulância e a polícia bem mais essencial - Disse com sarcasmo
Ele apenas soltou uma risada para mim e continuo me olhando de um jeito curioso para cada detalhe em mim.
- Você está sem dor, querida? - Disse olhando para minha cabeça, eu sabia que ainda deveria está sagrando.
- Pouco se importa com isso, só me solte - Disse ferozmente
Ele riu, mas não a risada dele normal dele e que eu conhecia quando via ele na sala de aula ou até mesmo pelo campus que era mais contida e sem som nem um, essa risada agora vez eco e um arrepiou subiu por todo meu corpo. Ele caminhou até a mim e dobrou as pernas, o riso evaporou do rosto dele agora ele estava gélido e frio mesmo, seu olhar não estava brincando.
- Quando eu era pequeno, meu pai me mandava me esconde e falava que eu teria apenas cinco minutos para me esconde e que após isso ele iria atras de mim como se fosse um caçado e eu um animal, era interessante porque teve um dia que eu decidi ser o caçador e ele não gostou quando tomou um tiro - Ele soltou uma risada e ainda olhava para o nada como se tivesse se lembrando - Então vou te dar cinco minutos para sair correndo, você vai ser um animal que estou louco para caçar.

Psycho [H.S.]Onde histórias criam vida. Descubra agora