IX - Olhos Verdes

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Esse foi um capitulo muito difícil de escrever, então me desculpem por qualquer erro ou outra coisa.

Uma kusarigama voou na direção de Lexa que desviou por pouco, ela empurrou Clarke para fora e sentiu a lamina cortar sua pele. Ela segurou a corrente e puxou derrubando o condutor e o chutando na cara.

- Vão! - Ela exclamou

Octavia e Finn sairão e puxaram Clarke com eles. Lexa apertou as laminas e um liquido verde desceu por elas, o renegado com a kasarigama atacou novamente e todos os outros ficara parados observando. A assassina segurou a foice pelo cabo e puxou a corrente, mas logo a soltou, se sentia tonta e o homem a frente apenas riu. Ela olhou para a sua ferida e viu que estava preto e inchado.

Lexa olhou o homem que ria e o atacou, ele a segurou com facilidade e a jogou no chão. A garota sentiu uma forte dor de cabeça antes de tudo ficar escuro.

Lexa acordou, mas não abriu os olhos. Manteve a respiração o equilibrada e manteve os ouvidos atentos, mesmo ao escutar a gargalhada de vozes masculinas. Ela ficou bem imóvel, mesmo ao sentir as cordas que a penduravam e água abaixo dos seus pés.

- Acho que já chega de dormir. - Falou uma voz grave antes de dar um tampa nas bochechas da garota.

Com cada parte do corpo dolorida, a garota abriu os olhos e encontrou o rosto do homem que havia lutado com ela, se aquilo podia ser chamado de luta.

- Agora você pode começar a nos contar o que faz aqui. - Ele disse - Ou vocês da Ordem acharam que não iriamos perceber? Vocês são bons, mas não invisíveis.

Lexa podia ver três guardas parados atrás ao lado de uma porta de ferro e vários instrumentos de tortura em volta do comodo. E a própria garota estava em cima de um, uma pequena piscina ligada a um condutor elétrico e uma alavanca logo atrás.

- Isso vai ser um interrogatório, depois tortura, então morte? - Perguntou ela com um sorriso - Ou entendi a errado?

O homem sorriu de volta.

- Tudo bem, vamos começar de uma forma mais correta. - Ele disse e se sentou em uma cadeira em frente a onde a garota estava pendurada. - Meu nome e Carl Emerson, e você como se chama?

Lexa riu com deboche. O homem se levantou e a encarou, a risada da garota se transformou em uma gargalhada.

- Você é louca. - Ele disse antes de puxar a alavanca.
Lexa sentiu cada músculo do seu corpo endurecer enquanto a eletricidade passou por seus pés. Emerson desligou e riu.

- Vai nos dizer agora?

- Jack. - Ela disse - Eu me chamo Jack, e sou o rei da abobora.

A alavanca foi para cima novamente e mais a onda de choque percorreu o corpo de Lexa. Ele desligou e andou até uma mesa do outro lado do comodo com facas e outros instrumentos de tortura. Lexa olhava para um em especial, uma vara de metal com um pino em cada uma das extremidades, um antigo utensilio que a garota só havia visto em fotos enquanto estudava.

- Diga-me o que a Ordem dos Assassinos quer aqui e nos acabamos logo com isso. - Emerson disse

- Ah! - Lexa fez uma cara de desapontada - Mas eu ainda nem comecei a me divertir.

Emerson estava com um faca curta na mão e andou na direção da garota.

- Você esta começando a me irritar. - Ele disse parado em frente a ela

Lexa começou a sentir algo incomodar em sua mão, logo abaixo de suas unhas e olhou para cima. Haviam agulhas enfiadas em seus dedos, provavelmente havia algum tipo de sedativo e por isso a garota só começou a sentir agora.

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