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Em sua face ainda nem havia resquiços de acne. Nem jugava-no como tendo hormonios a flor da pele. Porém já sabia o que era amar.

Ainda não tinha namorada nem se quer ouvira falar de cortejo. Não tinha obrigações de usar chapéu e não possuia a tão sonhada carteira. Porém já sabia o que era sofrer.

Ainda cursava a quinta serie e ainda aprendia a coisas respeito do sol e do tal sistema solar. E já nutria dentro de si o sentimento mais quente e caloroso que se pode nutrir. Mas quente até que o proprio sol.

Era Rubinho de 1940.

Era Rubinho que agora já não existe.

Porém sua forma de amar ainda permanesce.

Rubens Farias Juvencio.

De cachos vermelhos e pele rosada.

Que lutava por altura.

Claro que lutava. E com todas as suas forças. Lutava pois amava uma pessoa grande. Lutava pois amava uma mulher adulta.

Fechava os olhos e respirava fundo ao ve-la. Batia-lhe forte o coração. Batia-lhe forte a doer.

Batia-lhe forte a doer. A doer porque as vezes amar não é bom.

As vezes amar não é certo.

Não é certo porque amamos a pessoa errada.

E por amar as vezes ser errado rubinho sofria.

Pequeno Amor ImpossivelOnde histórias criam vida. Descubra agora