Capítulo 43

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Abri os olhos, e encontrei Patricia se vestindo. Ela tentava subir o zíper do seu vestido e parecia ter pressa. Franzi o cenho. Mas, aonde ela ia? Paty sentou na cama e começou a calçar as sandálias. Tinha pressa e cuidado, como se não quisesse que eu ouvisse ou acordasse. Sentei na cama.

— Patricia?

Ela deu um gritinho e levantou da cama num sobressalto, colocando a mão no peito, sobre o coração. Parecia uma criminosa que havia sido pega no flagra

— Paul!

— Você já vai?

— Sim.

— Por quê?

Patricia simplesmente saiu do quarto, apressada, sem fechar o vestido e eu levantei e fui atrás.

— Patricia? — Chamei, quando ela estava com a mão na maçaneta. — De novo?

— Desculpa. — E ela saiu.

— Não! De novo não! Patricia! — eu gritei. — Não me deixa! De novo não!

***

— Paul! Paul! Meu amor, eu estou aqui.

Abri os olhos e a encontrei próxima a mim, com os cabelos desgrenhados, usando apenas uma camiseta minha. Puxei-a para o meu colo e beijei-a, exigente. Um pouco hesitante, Patricia acabou correspondendo. Retirei camiseta e levantei-a, enquanto puxava o samba canção para baixo, tentando retirá-lo.

— Por favor — disse e ela me montou.

Gememos ao mesmo tempo, um contra os lábios do outro. Eu sentei e corri as mãos pelo seu corpo, sentindo-o completamente, enquanto ela cavalgava. Desci trilhando beijos pelo seu pescoço, colo, roçando minha barba, arrepiando-a.

Patricia jogou a cabeça para trás e eu apertei os seus seios, arrancando mais gemidos. Eu abocanhei o outro seio e mordi levemente o mamilo.

— Porra. — Ela enfiou a mão em meus cabelos e me puxou ainda mais para os seios. — Cabelo.

Tirei a mão de seu seio e enfiei em seus cabelos, puxando-os. Não sabia que ela gostava disso, mas de agora em diante, ia tirar proveito. Subi os lábios de volta ao pescoço e então aos seus. Mordi o inferior e puxei levemente.

Seus gemidos foram aumentando e eu percebi que ela estava perto de gozar. Puxei seus cabelos com mais força e ela gozou. Patricia saiu de cima de mim e nós deitamos, lado a lado. Ela estava ofegante, suada e eu a penetrei novamente. O seu sorriso foi prazeroso e eu me rendi aos seus encantos.

***

Abri os olhos e estranhei quando não encontrei Minha Garota ao meu lado. Eu tinha que me controlar antes que enlouquecesse. Confiante, saí da cama e fui ao banheiro. Depois de esvaziar a bexiga, lavei as mãos, o rosto e saí do quarto.

Patricia estava na cozinha, preparando panquecas, enquanto cantava e dançava. Seus movimentos eram lentos, sutis, mas muito sensuais. E, cacete, eu já fiquei excitado só de vê-la. Então ela derrubou uma colher. Imaginei que fosse descer normalmente, todavia, Patricia desceu dançando e subiu do mesmo jeito.

E quando ela virou, surpreendeu-se a me ver, de braços cruzados, recostado contra a parede próxima a entrada do quarto. Eu vi o rubor chegar ao seu rosto lentamente e ela me deu um sorriso sem graça.

— Já ia te acordar — murmurou, colocando a colher sobre a ilha.

— Acho que você me acordou faz tempo. — Olhei minha ereção.

Amiga da Minha IrmãOnde histórias criam vida. Descubra agora