High Love

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Hey amores ^^
Isso aqui é só uma brincadeira, não levem a sério kkkk
Eu sei que a sinopse ta meio "emo" mas ela vai ser amorzinha. Juro juradinho.
Só vão ser quatro capítulos, bem pequenos.
Votem se gostarem e comentem o que acharem por favor!

~•~

Harry estava diferente, um diferente ruim. Do tipo que fazia Louis pensar "O que tem de errado comigo?".

Obviamente a resposta para essa pergunta era "nada", e obviamente Louis perceberia isso alguma hora.

O problema estava em Harry, o problema era Harry.

A questão era que o amor deixa as pessoas cegas, e mesmo que Louis soubesse que a culpa não era dele, ele estava cego para a compreensão.

Primeiro ele pensou que fosse tudo mentira.

Tudo.

Tudo o que ele tinha dito e prometido.

Mas se era isso, por que ele tinha implorado para Louis acreditar nele?

Se ele tinha mentido, se ele não o amava, se queria estar com outra pessoa, por que ele havia chorado e se ajoelhado aos seus pés?

Louis acreditou nele, não por que Harry estava implorando que o fizesse, e não por que o amor que sentia por ele entorpecia seus sentidos.

Louis acreditou nele por que ele não pediu perdão.

O elevador deu um solavanco e parou abruptamente fazendo os corpos dos presentes baterem uns contra os outros, as luzes piscaram até apagarem totalmente, tudo acontecendo ao som de gritos desesperados.

Louis se abaixou com as mãos na cabeça, junto com todos os outros, sentindo o mundo sacudir ao seu redor.

Terremoto.

Estava acontecendo a droga de um terremoto.

Ele não estava assustado, estava irritado.

Teve um dia de merda, e agora quado faltavam apenas alguns segundos para as portas do elevador se abrirem o libertando para ir para casa e hibernar, havia começado a droga de um terremoto que o deixou preso com pelo menos quatro mulheres histéricas que pareciam achar que seus gritos resolveriam alguma coisa.

Qual é, essa droga não deve ter nem seis graus de magnitude, e o máximo de estrago que causaria seria arrebentar os cabos de aço que sustentavam o elevador, fazendo com que o mesmo despencasse por doze andares, matando todos com o impacto, destruindo seus corpos e os misturando numa confusão de sangue, entulho e membros, o que resultaria em seu namorado tendo dificuldades em reconhecer seu corpo e...

- HARRY! - ele gritou de repente levantando a cabeça.

O tremor, que não devia ter durado cinco segundos, havia passado, e as portas milagrosamente se abriram fazendo Louis apertar os olhos por causa da luminosidade.

O elevador estava alguns bons centímetros de diferença com o chão do corredor, e em outras circunstâncias Louis teria se distanciado o máximo que podia da porta, com medo de morrer, como no filme A Freira, com os braços amputados por tentar sair do elevador com o mesmo fora de nível.

Mas ele não pensou nisso enquanto levantava e batia na cabeça de algumas pessoas para tentar chegar até a porta.

Ele só o fez, sem pensar, praticamente se jogando contra o corredor e correndo em direção ao apartamento que dividia com Harry.

Harry, Harry, Harry.

Ele só conseguia pensar no quão estúpido era, por não ter se importado com a porra de um terremoto simplesmente por estar com raiva do chefe e consequentemente querendo morrer, figurativamente, se esquecendo que tinha alguém em casa que ficaria mal com sua morte, e isso, só isso, o fato de que "tinha alguém em casa", o fez despertar do seu estupor.

HARRY. ESTÁ. EM. CASA.

Era tudo o que importava agora, por que ele só tinha que saber se Harry estava bem para que seu coração parasse de esmurrar seu peito dolorosamente.

Ele nem pensou em tentar usar a chave, Harry sempre esquecia a porta destrancada, então ele só girou a maçaneta, abriu a porta e correu em direção ao quarto.

Sua pulsação estava tão absurdamente alta em seus ouvidos que foi provavelmente por isso que ele não ouviu os lamentos femininos e os 'Oh Deus, oh Deus' de Harry.

Ou ele ouviu e seu cérebro decidiu ignorar, por que naquele momento só importava saber se Harry estava bem.

A porta do quarto estava aberta, então ele só empurrou e entrou.

Ele infelizmente não pode deixar de sentir alivio por encontrar Harry vivo, mas isso não durou um segundo, pois assim que viu o que viu, uma vontade alucinante de matar Harry se apoderou de seu corpo.

Harry estava deitado na cama, suado, com o cabelo bagunçado, nu, e com uma garota morena, que Louis tinha certeza que já tinha visto, sentada em cima dele, também nua.

Harry virou a cabeça instantaneamente para ele e levantou um braço apontando em sua direção.

- Não é o que você está pensando! - ele bradou desesperado.

~•~

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