07. O SEQÜESTRO. - PARTE 1.

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Acordei com os raios solares na minha cara e levantei-me com muita preguiça, indo direto para o banheiro.

Fiz minhas higienes matinais e sai do banheiro enrolada numa toalha e fui direto para o closet. Vesti uma roupa qualquer de sair, arrumei meu cabelo e minha cara. Já estava pronta.

- Swag. - disse piscando para mim mesma na frente do espelho.

Mania escrota.

- Bom dia, maninho. - disse encontrando Chris na cozinha assim que cheguei.

- Bom dia. - ele disse dando-me um beijo na bochecha.

- E aí? Como foi o jogo? - perguntei.

- Foi bom, e com o Justin? Como foi? - ele perguntou e vi que ele estava com raiva pelo seu tom de voz.

- Ai Chris, para tá. - disse fazendo meu café.

- Só estou perguntando. - ele disse rendendo-se com as mãos.

- Mas eu sei que você está com raiva.

- O Justin não presta, Caitlin. Só não é pior que o Adam porque pelo menos ele não ilude ninguém, todo mundo sabe o jeito dele.

- A gente não tem nada Chris, nem nunca vai ter. Olha para mim, agora olha para ele. A gente não tem nada a ver, isso nunca daria certo. O Justin não é homem de apaixonar-se. Eu beijei ele porque perdi uma aposta. Ponto. Fiquei de novo, porque foi um deslize. Acabou a história. Satisfeito? - perguntei sendo seca.

Aquilo estressou-me. Pela primeira vez em que eu não estava mal por causa do Adam, o Chris vem e acaba a minha paz.

- Estou. Obrigado, só não desliza mais. - ele disse saindo dali.

- Af, eu mereço mesmo. - disse revirando os olhos e tia Pattie estava chegando.

- Nossa, o que deu nele? - ela perguntou vendo ele subir as escadas com raiva.

- Ah, ele está com raiva porque eu fiquei com o Justin. - disse com raiva revirando os olhos mas quando vi, tinha falado merda. Tampei a boca quando percebi o que havia dito e tia Pattie estava com um sorriso no rosto.

- Agora vai, né? - ela disse com toda a felicidade do mundo abraçando-me.

- Tia, eu amo muito você, mas isso não vai acontecer. Prefiro ser sua filha adotiva. - disse a abraçando.

- Tá bom. Mas e aí. Conta, o que exatamente aconteceu. - ela disse sentando-se ao meu lado.

Contei tudo a ela rapidamente porque era constrangedor falar daquele assunto com ela, ela é a mãe do Justin, mas ela era como se fosse uma mãe para mim também, então tinha que contar.

- Foi isso. - disse terminando de contar tudo a ela.

- Nossa. - ela disse rindo sem graça.

- Tá. Para o clima não ficar estranho agora, e também porque eu tenho que ir, vou sair. - disse pegando minha bolsa e levantando.

- Vai aonde? - ela perguntou.

- Tenho que comprar umas coisas e arranjar um emprego. - disse dando um beijo nela e saindo.

- Tá bom. Cuidado.

- Tá, volto cedo. - disse antes de fechar a porta.

Peguei um táxi ali perto. Fui direto para o shopping e comprei algumas coisas que estava precisando e fui em algumas lojas procurar emprego. Consegui uma entrevista numa loja de atendente. Não é muita coisa mas já é um começo.

Sai e fui esperar a Chandler que disse que vinha buscar-me, mas ela estava demorando.

- Cala a boca e não tenta nada. - de repente fui surpreendida por alguém atrás de mim e fiquei com medo. Iria gritar, mas quando ele disse para não tentar nada, senti algo gelado na minha cintura e podia ter certeza que aquilo era uma arma. O desespero começou a bater e eu queria gritar, mas realmente não podia.

Ele colocou-me dentro de um carro e naquele momento o meu nível de desespero já estava alto e eu estava chorando com medo do que iria acontecer comigo dalí para frente. Tinha mais um dentro do carro dirigindo, e eu fui atrás com o que abordou-me. Eles usavam máscaras e eu não fazia ideia de quem poderiam ser e nem o que queriam.

O que estava dirigindo acelerou o carro enquanto o que estava ao meu lado amarrava minhas mãos para trás e colocava um pano na minha boca para impedir-me de gritar. Ele não desencostava um momento aquele ferro gelado da minha cintura.

- Opa. Melhor amiga ligando. - ele disse pegando o meu celular o atendendo.

- Oi, melhor amiga da Caitlin. - ele disse num tom ameaçador.

- Caitlin? - pude ouvir sua voz quando ele colocou no alto-falante. Eu tentava gritar mas não conseguia. Estava chorando muito, com muito medo.

- Ela não pode falar agora, desculpa, ela está no meio de um seqüestro. - ele disse rindo e desligou o celular.

Meu desespero aumentava a cada momento. Ele ria de mim enquanto encostava sua mão na minha perna. Eu gritava e batia a perna como suplício para ele parar.

- Ah, quer saber, cê num cala a boca. Vai dormir vai. - ele disse com raiva pegando um pano e colocando na minha boca/nariz e eu não vi mais nada depois.

Acordei num lugar escuro e vazio, olhei ao redor e acho que era um porão. Estava presa numa cadeira com meus pés amarrados e uma mordaça na boca. Olhei ao redor e não tinha ninguém. Comecei a chorar sozinha com medo de quem poderia entrar por aquela porta, e o que poderia fazer comigo.

- Olha só quem acordou. - alguém disse entrando, mas não podia ver seu rosto e nem reconhecer sua voz. A pessoa estava de máscara cobrindo todo o seu rosto deixando só os olhos aparecendo, porém estava de óculos e usava um aparelho para mudar a voz, então não sabia se era homem ou mulher, mas fiquei com medo do seu tom. Era de poder.

- E aí, Caitlin. Você disse para o Adam que não iria se arrepender né. E agora? O que está sentindo? - ah, então quer dizer que é alguém a mando do Adam. Não acredito que ele fez isso comigo.

- Fala - ela disse puxando a mordaça da minha boca, mas eu continuei calada.

- Tomara que você e o Adam apodreçam na cadeia. - disse com todo o ódio que estava sentindo.

- Tem certeza que quer que isso aconteça? - a pessoa disse puxando meu cabelo para trás com força. Fiz cara de raiva e dor.

- Vai pro inferno. - disse com raiva e chorando.

- Há há, você se acha esperta né garota. - a pessoa disse rindo e tirou a máscara revelando quem era deixando-me totalmente perplexa.

Turn To You l Justin Bieber FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora