A princípio, o Superior era tudo, e o nada reinava, o nada era oque existia, somente o limbo, a paz e o Superior.
A calmaria reinava no limbo, o Superior se intediava com a calmaria, nenhum som, nenhuma imagem, nem mesmo um vislumbre, afinal, seu conhecimento sobre tudo se resumia ao nada do vazio do universo.
Tomado pelo tédio, aniquilado pela mesmice de tempos em tempos ser o mesmo limbo sem som ou imagem, o superior olha fixamente para sua bolinha de massa que tem como único meio de entreterimento imaginando como seria se algo mais existisse, o Superior pendura sua pequena bola de massa no vácuo e o diz.
- Serás tu a base para a minha criação, serás tu o início do fim do meu tédio- Dizia como quem não crê no próprio feito.
O Superior então, dotado de sua sabedoria, juntou nas pontas dos dedos uma porção de luminecência, a aprisionou em um pequeno frasco esférco e o chamou sol. Colocou-o a guardar a sua criação, orbitando por sua bolinha de massa, e a face clara o chamou dia e a escura noite.
Após algumas voltas do sol sobre a bolinha de massa o Superior ainda se encontrava em estado de tédio, agarrou desesperadamente sua pequena bolinha de massa e em prantos susurrou:
-Por que cabe a mim esta sina? Pela eternidade me foi cofiado o limbo e como sustento me foi dado apenas uma porção de luz e essa bola que tem me entretido - soluçava como uma criança e sentia em sua boca um amargo feito fél.
Suas lágrimas encharcaram a bola de massa, e olhando para o feito e exclamou com um ar de experança
- Tu é água, o resultado da minha tristeza se torna fonte de vida para a minha criação.
Juntou nas pontas dos dedos os fragmentos de massa que sua bolinha soltou no decorrer dos anos, e moldando como nunca se pôs a criar e a nomear cada ser que denominou:
-animais.
O Superior começava a derrotar o tédio, todavia ao terminar sua obra o tédio voltou a reinar no limbo, ele via sua obra como a perfeição estruturada, mas não tinha um contraponto, ainda não tinha por quem sentir apresso, sua criação era importante por si só, todavia tudo oque lhe tirava o tédio era moldar e desmoldar sua obra.
Pegou então, a poeira que restava de sua obra icanacaba, escarrou profundamente, e em uma cusparada para reidratar a massa cedeu a essa nova criatura a conciência semelhante a dele, com a sua matéria já idratada se pois a moldar esse novo ser ao que pensava ser sua imagem e semelhança, afinal, como moldar algo a sua imagem e semelhança tendo em vista o fato de nunca ter visto sua própria imagem?
Mais algumas voltas do sol se deu na bolinha de massa, chamada agora "terra", e o novo ser, chamado agora "humano" foi se demonstrando violento por causas supérfulas, e o superior sabia agora, que o tédio não reinaria mais no limbo, chamado agora "universo" - livro do surgimento cap.1 versículo 1-7.
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O Inquisidor - Trincheiras Entre Deuses
Fantasy"Eu creio no Deus que criou o mundo, não no Deus que o mundo criou". O que acontece quando os Deuses que a humanidade criou, dão poderes para seus seguidores batalharem entre si? Descobriremos nesta primeira edição da coleção "o inquisidor"
