Capítulo 08 (parte 02)

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!LEIAM AQUI A PRISCILA, ANTES DE LEREM A MARIANA!

* Doces, dá aquela estrelinha lá pra nosso casal, dá!

*Sim, a autora sente vontade de largar o dedo e postar o livro todo que já tá completo, mas eu não sei como vai o andamento da história aí na cabeça de coração d'ocês! Conta aqui pra mim, conta, nos comentários. Diz o que vocês pensam e acham, mesmo o livro já estando escrito, pode ser mudado pra melhorar e contribuir com esse romance.

p.s. Tem música aí em cima, só clicar <3


Por Mariana

_ O que você achou? _ ele me perguntou vindo do quarto da minha casa nova e me encontrando sentava no sofá largo e fofo que pegava uma parede da sala. Me limitei a sorrir lhe fazendo entender. _ Você adorou, não é?

            _ Olha pra isso! _ levantei abrindo os braços e girando, sentindo meus pés no tapete felpudo. Caminhei até a porta em arco que dividia a sala da cozinha e passei a mão pela  bancada alta. _ Vou cozinhar aqui pra gente!

            _ Então vai ligar agora avisando que vai ficar aqui?

            _ Vou ligar agora, avisando. _ passei de volta pela sala, seguida por Thomaz e fui em direção ao quarto. Deitei no meio da cama enorme de casal e ele sentou ao meu lado. Aquele quarto era completamente diferente do meu, mas muito confortável. Era branco do chão ao teto, inclusive os móveis. Apenas uma bancada de madeira de cor escura, passando por toda parede embaixo da janela destoava da cor clara. Fiz a ligação e avisei que me mudaria na próxima semana. Quando desliguei, sentei e olhei no relógio. _ Vamos senão a gente se atrasa.

            _ Se atrasar pra almoçar um com o outro?

            _ É que eu esqueci de te avisar que vamos almoçar com a Malu que chegou hoje de NY. _ ele levantou as duas sobrancelhas, surpreso e assentiu.

            Saímos do meu novo lar direto para o hotel que realizamos o congresso. Já percebi que aquele era o prédio preferido de Thomaz, ele parecia ter um carinho especial pelo lugar. Pegamos uma mesa na varada do restaurante e alguns minutos depois, vi a cabeleira castanha de Malu atravessando a porta. Levantei e acenei. Ela sorriu e caminhou na nossa direção. Estava mais linda do que eu me lembrava. Usava um vestido longo e vermelho, justo que formavam um X no pescoço. Calçava sandálias baixas, graças a Deus, não me deixando tão menor. Seu olhar estava brilhante, a boca vermelha num sorriso largo quando me abraçou.

            _ Você tá linda! _ ela segurou minhas mãos e abriu meus braços, dei meia volta para um lado e para o outro, balançando no meu macacão curto, branco, de seda. Estava um dia fresco, depois de uma semana de frente fria. Diferente dela, eu calcei sapatos altos, vermelhos, ficando do seu tamanho. Thomaz se levantou e ela desviou a atenção para ele. Claro que sim. Ele ficava bonito de terno, mas quando ele tirava o paletó e a gravata, ficando só de colete e com os botões da camisa, abertos, causava um efeito acalorado. _ E você é...

            _ É o Thomaz! _ me afastei para que se cumprimentassem. Thomaz apertou sua mão e lhe deu dois beijos no rosto. Sentamos e fizemos logo os pedidos para termos tempo para conversar e para que eu mostrasse, um para o outro, o que há de melhor nos dois. _ Você tá ainda mais linda do que antes de viajar! Como isso é possível, Malu?

            _ Pára de ser besta. Olha pra você! _ ela segurou minha mão e inspirou fundo, quase pude ver lágrimas. _ Senti tanta saudade de você, minha amiga. Tudo era tão corrido que quase não conseguíamos nos falar direito. Me sinto tão por fora do que tem acontecido com você por aqui.

Doce Surpresa, livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora