Capitulo 1

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Primeira vez....

    Era um dia ensolarado em lisboa, nao havia uma nuvem sequer. O ar de um seco e gelado de um tipico de outono... Parecia que o vento me carregaria
para longe daquela rua, que na verdade nao era tao movimentada. Era apenas um sabado,para mim um como outro qualquer...

Exceto... Exceto por um d noetalhe que nao era para estar ali... Detalhe esse que nao passara despercebido, mesmo que eu não pudesse mesmo olha-lo. Ao inves de olhar o homem atrente que fitava-me no do outro lado da rua...
Apenas abaixo cabeça.

Entro em um bar e sento-me proximo ao balcao perto de um garçon que pergunta se eu queria beber algo...

Eu nao estava a fim!

Abri o livreto da faculdade... Crianças pos-traumáticas. A faculdade psicologia era um fardo que eu teria de carregar. Para ser extremamente franco, eu destestava ler qualquer coisa.  Gostava Mais de ficar em casa, no entanto amava o que eu estudava, porque no fundo eu sabia que o curso de psicologia ajudaria-me a entender a mim mesmo. Ajudaria a saber Como lidar com lembranças de minha infância.

Eu era uma... Sempre fui uma criança problematica... Minha mae, uma mulher doente, vivia em um hospital psiquiatrico no Brasil.

Sentia falta dela de certa forma.

Sou despertado de meus devaneios por Mia, minha melhor amiga e prima.

- Há exatamente quanto tempo esta aqui Phillip? - Diz ela em tom acusativo e um sorriso sarcastico!

Olho para ela e dou de ombros. Ela chama o barman e pede uma tequila e pergunta se eu quero algo, balanço a cabeça em negativa. Ela me lança um olhar de reprovaçao.

- Por que nao bebe algo? - pergunta ela.
-Ah. Simples tomei milk shake na lanchonete ao lado da universidade. - Digo sem tirar os olhos dos livros da criança pos-traumatica.
    Olho para trás, vejo que ha um relogio no alto da porta pendurado...

O relogio marcava 2:13

E entao eu vi de novo. o homem que me fitava do outro lado do cruzamento, proximo ao bar. Pude ver que ele ainda olhava. Mia entao seguiu meu olhar. Claro... Mia nao Calabria a boca! Nunca... Jamais! O homem entrou... Ele nao tirava os olhos azuis escuros de mim. Aquilo estava me dando nos nervos... Eu iria perder minha mente a qualquer momento se ele continuasse.
- ahhhh qual eh vai! - Começou ela - Admite o cara e um puta de um gostoso!

Desvio o olhar do homem que
nao para de olhar e olho para Mia de forma suspeita.

- Provaste carne humana alguma vez? - pergunto de forma sarcastica.

- O que ??? - ela abre a Boca desacreditada... Entao ela bate na testa e murumura algo entao ininteligível.

- Mia, se voce gosta desse tipo de humano... E porque voce e louca. Ele tem cara de tarado.
 
    Eu deveria admitir que ele era sexy... A barba por fazer, os olhos azuis escuros, a calsa preta colada e blusa branca que deixava seu peitoral proeminente.

Ele nao deixava de olhar...

Estava corando....

Mia começa entao a dar pequenas risadas. Abaixo a cebeça envergonhado... Era a unica reaçao que eu teria. Nunca flertara com ninguem e ninguem nunca flertaria comigo... Qual eh?! Olha so para mim. Eu na  verdade me sentia intocavel. Ninguem olharia... Atraçao era algo longiquo que nao aconteceri. Nao Como eu esperava...

Nada aconteceria levantei a cabeça atordoado com tudo aquilo... Era insurputavel nao ser bonito como os outros caras. O espelho me denegria... Ele denunciava-me com todas as regras nas quais se pudesse denunciar alguem... Espelhos nao mentem, eles mostram a verdade, a franqueza mesmo que voce nao queira de fato ver a verdade. Minha mente ainda se perguntava o porquê ele continuava a olhar para nos.
Eu era sem graça nao havia atrativos, se ao menos eu tivesse olhos como o de meu irmao... Eliot tinha o mais lindo tom de azul acinzentado que qualquer pessoa sentiria gosto de Passar um dia inteiro apenas para olha e um corpo de dar inveja...

    Mas infelizmente eu nao era Elliot...

Eu era eu mesmo sem graça, chato e sem Vida. Lembro-me das poucas vezes que eu consegui me olhar por dois longos minutos. Os olhos castanho lamaçento  as olheiras fundas e um corpo debil os labios rosados e cheio e sem Vida. Eu usava casacos para mostraro que EU nao parecia ser.... Na verdade o que eu era.

Mas era o que eu  era,  havia como mudar para pior.

E estava acontecendo exatamente isso.

A cada ano que passava eu ficava pior o rosto deformava mais... O corpo continuava debil... Era um circo dos horrores puramente mental... Nenhuma roupa cabia, avistava uma  linda roupa em um manequim e ia ate o prvador, geralmente Mia estava junto... Entao eu ia correndo ate ela a fim de mostrar a roupa, na verdade saber sobre a opniao dela.

Ela sorria de forma triste... Como quem se desculpava. E eu sorria novamente para dizer" Vai ficar tudo Bem"

Ela so queria ajudar no final das contas. E eu sei que era ruim nao saber o que fazer. Nao saber o que dizer ao seu melhor amigo.

Desde entao uma regra simples sobre roupas ficou gravado em minha mente.

"Nada que ficava bom nos outros ficaria bom em voce"

E entao de repente volto a realidade com um alto e sonoro...

...Oi?

Uma voz masculina assustou-me. Era ele. O homem cujo os olhos eu amara... Nao era comun.

Minha respiraçao congelara.

- Oi? Lipe voce esta ai?- Mia perguntava mas nao conseguia me mover ou prestar atençao  nela.

Entao eu ouvi o Nome dele em alto e bom som....

- Oi! Me chamo Michael.

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⏰ Last updated: May 10, 2016 ⏰

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