06 de janeiro de 2017
Espanha
13:40 hsP.O.V Normani
- Desculpem- me a demora. Tive que me abrigar nessa chuva. Foram apenas nuvens passageiras mas as gotas
eram bem fortes.- Tudo bem srta Hamilton, que isso não se repita. Poderia ir até minha sala por favor, gostaria de saber a respeito do que a pedi para fazer com sua dupla, que a propósito chegou antes de si.
- Ah, claro, vamos.
Nossa, estou com a sensação de que me ferrei. Tudo o que aconteceu nesse início de tarde me deixou muito complexada, que loucura!
Não deveria ter agido por impulso. Caramba, traí meu marido, porque beijo pra mim já é traição, e justamente com uma mulher, e por ironia do destino a que eu terei que acompanhar seu caso de uma forma mais presente. Com que cara nos veremos posteriormente?
Não podia deixar a emoção sobressair a razão. Que merda!- Normani! Por onde esteve? Fiquei preocupada. Te procurei por todos os cantos, te liguei várias vezes, deixei recado e nada. Fui obrigada a vir para a delegacia de volta já que estava mais que atrasada. Me explique tudo anda, venha cá.
Minha amiga, Ally, estava muito nervosa, e não é atoa né, já que sumi do nada e demorei.
- É que com aquela chuva repentina tive que me abrigar no apê da Dinah e meu celular estava no silencioso por isso não vi suas ligações.
- Como não pensei em ir lá?!
- Então amiga... Aconteceu uma coisa muito doida lá, mas depois te conto, temos que ir à sala do Sr. Nielsen que me parece impaciente, e com razão.
Em segundos já estávamos na sala do Sr. Nielsen para esclarecer o produto do trabalho a qual fomos designadas a executar.
- Fiquem a vontade senhoras, eu sou todo a ouvidos.
- Fomos até o orfanato em que Dinah morou ao longo daquele tempo e conseguimos seu atual endereço, conseguimos falar com ela, e lhe convidamos a vir falar com o delegado.
- Certo!
- Aliás temos até a foto dela quando criança, pode ajudar em alguma coisa. Mostre para ele Mani.
Quando fui tirar a foto do bolso da camisa percebi que eu havia deixado na minha que estava a secar no apartamento da Dinah. Então inventei uma desculpa qualquer.
- É, devo ter deixado na minha bolsa, me desculpe.
- Tudo bem, não convém agora. As senhoritas estão dispensadas, até. Aproveitem o resto do dia.
- Obrigada! Com licença.
- Até amanhã tenente.
- Até.
Ele acenou com a cabeça então fechei a porta e nós saímos da sala em direção ao local onde ficam nossos pertences.
- A senhora pode me explicar porque mudou de camisa? E porque está tão estranha, sei lá, parece assustada, e o que aconteceu de louco no apartamento do Dinah heim dona Normani?
- Calma Ally, são muitas perguntas. No hotel eu te conto, vamos logo pra lá pois estou doida para tomar um banho e relaxar, meu corpo e minha mente.
[...]
Depois de quase meia hora no banho, acionei o serviço de quarto para pedir um lanche leve, já que não estava com muita fome, mas como de 3 em 3 horas. Ally estava tomando seu banho, resolvi pedir para ela também. Não demorou muito até que bastessem na porta.
- Olá, com licença, serviço de quarto.
- Por favor pode pôr aqui, obrigada.
Dei espaço para que o funcionário do hotel colocasse as refeições que eu pedi dentro do quarto.
- Aqui um agradinho.
Lhe dei algumas moedas ele agradeceu e acentiu com a cabeça antes de fechar a porta.
- Comidaa??
Perguntou Ally animada saindo do banheiro vestida com um roupão do hotel.
- Sim amiga, pedi algumas coisas para nós "beliscár-mos".
Ela se sentou na ponta da cama, pegou o prato e o garfo em suas mãos, se ajeitou e ficou me encarando.
- Pode começar Normani Hamilton. Tenho toda a paciência do mundo para te ouvir.
- Ally, depois que você se foi com o carro para se encontrar com o grandão lá, eu fui com a Dinah a uma lanchonete e fizemos um grande lanche invés de almoçarmos normal. E por descuido meu acabou caindo ketchup em minha camisa, limpei igual a minha cara mas saiu um pouquinho, não completamente claro. Quando saímos de lá eu planejava ir direto de volta a delegacia, porém, a chuva resolveu cair, e bem forte, então tive que ficar no apartamento dela até amenizar, já que a mesma convidou. Ela me ofereceu uma camisa sua para que eu vestisse enquanto colocava tira-manchas na minha, até aí tudo bem. Mas eu coloquei a primeira camisa que vi na frente, que a propósito era uma de futebol americano muito linda. E a gatona aqui esqueceu completamente que deveria retornar ao local de trabalho e daquele jeito não dava né. Daí então pus está camisa dela, social.
Ficamos em um momento bem descontraído até que nos aproximamos muito e eu fiz o que não devia.- O que amiga?
Ally já estava me olhando com os olhos esbugalhados com o garfo enfiado na boca parecendo prever o que eu ia dizer.
- Acabei beijando a Dinah amiga. Não sei, eu vi uma tentação em seus olhos, então quis fazer isso, não me pergunte por quê.
- Nossa! E ela, o que fez?
- Retribuiu. Na verdade ela havia previamente puxado meu rosto próximo ao seu. No começo eu lhe deu um selinho, mas foi mais forte que eu, então se tornou um beijo calmo e muito bom por sinal. Quando percebi que nossos corpos estavam muito colados e o beijo já estava ficando mais intenso eu recuei, saí de lá como uma doida, voada. E foi isso.
Ally me olhava agora com uma das mãos na boca, expressando está assustada e surpresa com todo o ocorrido que relatei.
- Já pensou com que cara ela vai te olhar quando se reverem?
Minha amiga boba falava rindo. Que bom. Só assim não fiquei tão nervosa. Já estava aguardando um sermão sobre fidelidade e não envolver trabalho com vida pessoal e essas coisas que mães falam quando fazemos alguma besteira. Porque é assim que vejo ela em certos momentos.
- Está tão carente assim a ponto de beijar uma mulher, e ainda a que você deve acompanhar o caso policial?
- Ficar alguns dias sem meu pretinho me deixou bem carente nesse ponto mesmo. Mas o fato de eu ter beijado Dinah não tem nada a ver com isso, senão eu já teria beijado qualquer pessoa aqui, ou aqueles policiais espanhóis gatos, ou o tenente que dá um bom caldo ainda, ou até mesmo você.
Cheguei perto de Ally fingindo que ia beijá- la.
- Eca! Sai, eu gosto de homens obrigada.
- E de preferência um que se chama Troy não é mesmo?
Disse dando cutucadas em sua barriga.
- Para Mani. Deixa de ser boba. Vai atender seu telefone , olha aí acedendo o visor, é seu men.
- Oi mozão!
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Dolor Y Amor
FanfictionAté que ponto pode chegar um ser humano revoltado? Quando a dor se transforma em ódio? Como sanar essa dor? Será que o amor é páreo para isso? Todas as respostas serão alcançadas a cada dia. A vida é uma grande escola, as situações que nela ocorrem...