Maite: calma, eu apenas desconfiava, mas só agora temos a certeza de que ele está vivo! – rindo ainda incrédula com a notícia, mal estava acreditando naquilo.
David: onde ele está? Quero ver o meu pai! – encarando os três desesperado.
Ian: isso ainda não sabemos, viemos informar a Maite, mas estaremos voltando a campo para o encontrar – engolindo ao seco ao saber o quantos seria difícil encontra-lo.
Anahí: vocês tem ideia do que irão fazer? Eu irei ajudar! – alisando a barriga com um sorriso nos lábios – ele vai amar quando souber que é uma menina!
Maite: vai sair o pai mais grudento e ciumento que já vi na vida – rindo torto – Ian e Jennifer, investigam quais foram os táxis que fizeram o trajeto no dia e no horário após a explosão.
Jennifer: acredito que não tinham sido muitos – rindo – vamos Ian, precisamos correr – ele riu torto e saiu sendo puxado por ela.
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Alfonso: Megan... preciso ir ao banheiro – tossindo, estava muito fraco por ter ficado muito tempo na cama, caminhando apenas para o banheiro.
Megan: está bem meu amor, sem nenhuma gracinha, não se esqueça que na última vez quase tive que atirar na sua linda cabecinha – alisando o rosto dele de leve e depositando um selinho nos lábios dele – então nem tente nada – soltando as pernas e logo em seguida os braços e o puxando da cama – rápido!
Ele a encarou e soltou um suspiro pesado sem forças, enquanto era puxado até o banheiro, ele fechou a porta e soltou um suspiro pesado ao sentir um leve golpe de ar entrar por uma minúscula janela no alto da parede do banheiro, mas não chegou a fazer suas necessidades, tudo ao seu redor estava ficando escuro, e suas pernas já não o obedeciam, caindo no chão no banheiro, batendo a cabeça no vaso sanitário.
Megan: Alfonso? – batendo na porta do banheiro – eu te avisei se fizesse alguma gracinha iria se arrepender! Abra logo essa maldita porta! – batendo na porta sem obter resposta – ALFONSO! – tentando arrombar a porta sem sucesso, atirou na fechadura e assim quando conseguiu se deparou com o corpo dele largado no chão do banheiro, com um sangramento na cabeça – Não... Não...Não você não pode morrer! – correndo até ele, pegando uma toalha estacando o sangramento.
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Jennifer: o senhor tem certeza que não conhece esta mulher? – mostrando uma foto de Megan a um taxista, que negou com a cabeça – é inútil! Já conversamos com mais taxistas do que eu com homens a vida inteira! – bufando e encarando Ian arregalar os olhos e rir sutilmente.
Ian: não acredito que seja tão rodada assim – ela rolou os olhos em resposta – já são quase 03hrs da madrugada, estou cansado e já conversamos com todos os seres vivos que dirigem táxis em NY – Jennifer riu do melodrama dele.
Jennifer: menos querida princesa, ainda faltam muitos – soltando um suspiro pesado – vamos agora ligar para este aqui – apontando o taxista no aplicativo no celular – se este não for, iremos para casa e continuamos quando o dia amanhecer – Ian riu e se levantou do banco em frente ao café próximo ao local do acidente.
Ian: quer dizer que agora temos uma casa? – ela rolou os olhos, ligando para o taxista – vamos lá senhorita, para quem dizia 'Ian sai da minha casa' - imitando a voz dela - 'eu não te suporto' - ela o calou com um selinho demorado, separando seus lábios quando o taxista atendeu – isso sim me surpreendeu – rindo torto e a abraçando enquanto falava com o taxista.
Jennifer: está bem, estamos aguardando pelo senhor – desligando a ligação – por que está me olhando assim? – guardando o celular na bolsa e o encarando tentando conter o riso.
Ian: por você ter começado algo que não pretende terminar – fazendo uma careta, a fazendo rir.
Jennifer: e como poderíamos terminar? – beijando o canto da boca dele, mas ao tentar se afastar ele a segurou pela cintura, juntando seus corpos e possuindo a boca dela com a sua, de uma forma selvagem que tinha um gosto de saudade.
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David: eu não consigo dormir, estou eufórico e triste ao mesmo tempo – se deitando ao lado da mãe que também estava acordada, tentara dormir, mas a imagem de Alfonso sendo levado por Amanda e Megan não saia da sua cabeça.
Anahí: devemos ser fortes, agora mais do que nunca meu amor – alisando o cabelo dele, que estava cortado bem curto, sem os velhos cachos – sinto saudades dos seus cachinhos – ele sorriu de leve.
David: eu também, mas assim está melhor – passando a mão no cabelo por instinto – a Emily também gosta dos cachos – Anahí fez um bico de leve – não precisa ficar com ciúmes mamãe, estarei sempre ao seu lado – rindo da careta de leve que ela fez a abraçando de leve.
Anahí: mesmo depois que a Ellie nascer, você será sempre o meu bebê – ele franziu o cenho, mas riu de leve ao observar que um sorriso de leve dançava nos lábios dela o que há muito tempo não via.
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Jennifer: o senhor conhece esta mulher? – entregando ao taxista a foto de Megan, no banco traseiro e o obversou franzir o cenho – sabe ela é minha irmã, ela tem problemas psiquiátricos e o namorado dela é um drogado, eles desapareceram e precisamos encontra-los, mamãe está muito doente – duas lágrimas caíram dos seus olhos, chocando Ian com tamanho drama.
Taxista: sim, lembro vagamente dela, fizemos uma corrida a aproximadamente e ela ficou numa área no Brooklin, que não aconselho vocês irem a este horário – devolvendo a foto a Jennifer.
Ian: senhor tenha dó, a minha esposa está desesperada, caso não queira ir, poderia nos passar o endereço pelo menos? – o taxista assentiu e entregou a eles o endereço contido no histórico do GPS – muito obrigado – pagando ao taxista tanto pela informação, assim que o táxi desapareceu do campo de visão dele, viu Jennifer sorrir e enxugar as lágrimas – você é demoníaca!
Jennifer: sei que me ama, mas agora vamos pegar o Alfonso! – rindo e batendo palminhas – ligaremos para Maite, já que estamos de moto e iremos logo em seguida! – pegando o celular e discando o número de Maite.
Enquanto isso um Alfonso ainda desacordado repousava no colo de Megan, que já estava no pico do desespero, não poderia cuidar dele, nunca soube nada voltado para área de medicina e muito menos o levaria a um hospital, ele estava morrendo nos seus braços e ela não poderia fazer nada, encarou a arma ao seu lado, e sentiu suas mãos trêmulas ao repousar na sua lateral direita da sua cabeça, soluçava de tanto chorar, mas não haveria sentido viver sem Alfonso e se fosse pega iria ser condenada a pena de morte mesmo, estava condenada.
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Mundo Paralelo [FINALIZADA]
Fanfic[EM REVISÃO] Quantas vezes já sonhamos com o príncipe encantado, montado num cavalo branco, e chegamos a pensar que finalmente seremos felizes? E se este tal príncipe não for tão encantador quanto pensamos? Será que o amor pode ser mais forte que a...