Capítulo vinte e um.

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Era dia de voltar pra casa, Victor não conseguia esconder a sua ansiedade, não aguentava mais ficar preso naquele hospital, a única coisa boa era que Renata passava mais tempo com ele. As vezes ele fingia estar com dor só para ela chegar mais perto e ele puxar seu corpo de encontro ao seu na cama, lembrou do dia que ela chegou e o viu fora da cama. Renata levou um susto e não conseguia falar, ele fingiu que ia cair e ela correu para segurá-lo, Victor sorriu para ela e a ergueu em seus braços para mostrar que estava tudo bem.

- Você quer me matar de susto? Acha que isso aqui é brincadeira?

Ela dizia com a voz rude. Por um momento ele se lembrou de quando a mãe o repreendia quando era apenas um garoto. Sorriu ao lembrar do rosto da mãe. Renata era tão especial que até isso ela conseguia fazer, conseguia fazer com que ele se lembrasse da mãe.

Foi nesse instante que a viu cruzar a porta. Estava linda como sempre com um vestido azul marinho e um par de sandálias pretas. Os cabelos enrolados soltos para frente dos ombros caiam até sua cintura. Victor sentiu um arrepio percorrer o seu corpo, como se sua alma desse um pulo dentro dele cada vez que à via.

- Bom dia meu amor! - a voz dela era suave e calma.

- Bom dia. - Victor estava sentado na cama quando ela entrou, mas se levantou e a puxou para um abraço forte e um beijo quente. Queria que ela soubesse o quanto era amada.

Enquanto se beijavam Victor pensou em como seria bom acordar todos os dias com ela em sua cama. Tinha que admitir que toda a semana acordava com ela do seu lado no quarto, mas não era a mesma coisa, ali no hospital era ela quem cuidava dele, e isto não estava certo, era dever dele cuidar de Renata e não dela cuidar dele, sentia muito orgulho da mulher que tinha ao seu lado, mas era sua vez cuidar dela.

- Vamos? - perguntou sua feiticeira afastando os lábios dos seus.

- Vamos não vejo a hora de voltar para casa.

Os dois seguiram pelo corredor onde estava Rodolfo, o amigo também viera para ter certeza que Victor chegaria em casa são e salvo. Tinha sonhado com esse momento a última semana inteira, ficar naquele hospital já estava o deixando louco.

Quando Renata abriu a porta do apartamento para que Victor entrasse ele sentiu uma alegria imensa, era bom estar em casa novamente. Tudo bem que estavam tratando ele como uma criança mas por um lado era bom, se sentia amado novamente.

- Está entregue meu amigo. Agora vou voltar para empresa, alguém precisa trabalhar naquele lugar. - disse Rodolfo com um sorriso no rosto.

- Obrigado meu amigo. Logo estarei de volta.

- Leve o tempo que precisar, só por favor devolva minha secretária, aquele lugar está uma bagunça sem ela por lá.

Os dois soltaram uma gargalhada e olharam para Renata ao mesmo tempo. Ela apenas ergueu as sombrancelhas e deu de ombros para eles, Victor teria que se acostumar com isso ela não se deixava intimidar por nada.

- Assim que Victor estiver melhor, prometo que eu volto chefe. - ela disse se encaminhando para cozinha.

Victor levou Rodolfo até o elevador e voltou para dentro a procura de sua feiticeira, ela estava preparando um café da manhã para os dois, já que ele tinha se recusado a tomar café no hospital, não aguentava mais aquela comida.

- Café da manhã? - perguntou ela erguendo um prato com ovos mexidos e queijo.

- Estou com fome de outra coisa.

- Ah é? - disse Renata levantando as duas sombrancelhas. - Não sei se o senhor já está recuperado para outro tipo de comida.- ela disse se abaixando e tirando sua calcinha.

Victor congelou onde estava, não conseguiu tirar os olhos da calcinha dela, ela segurou os dois lados da peça e então jogou na direção dele.

- Ou será que está?

Victor levou alguns segundos para raciocinar e ligar as palavras dela com as que dissera pouco antes, aquela mulher conseguia mexer com sua cabeça, seu pau estava tão duro que o zíper da calça estava machucando.

Atravessou a passos largos o cômodo que ainda o separavam, com uma mão segurou a cintura de Renata e a trouxe para junto do seu corpo, nesse momento seus olhos se encontraram com os dela, e ele pode ver o desejo que transbordava por eles. Passou a outra mão por baixo dos cabelos dela e segurou firme sua nuca, sua boca foi de encontro a dela e eles se beijaram com uma paixão avassaladora. Ouviu um gemido que escapou da garganta de sua feiticeira e puxou seu corpo para mais perto ainda.

Sua mão deslizou pra baixo do seu vestido e ele apertou a bunda dela.

- Ann! - Renata deixou outro gemido escapar.

Victor a levantou e colocou suas pernas em volta da sua cintura a levou para banqueta mais próxima.
A sentou lá e ergueu seus joelhos, deixando-a totalmente exposta.

- Que saudades dos seus encantos. - ele disse baixinho ao pé do ouvido dela, que soltou mais um gemido.

- Victor, por favor, não me deixe mais esperar, ainnn eu não aguento mais.

- As suas ordens.

Victor se abaixou e passou a língua entre suas dobras, beijou seu clitóris e quando Renata fez um movimento mais brusco quase caindo ele a segurou e disse em meio a um sorriso.

- Você precisa ficar quietinha, se não vai cair.

E voltou sua atenção para baixo antes mesmo que ela pudesse responder, passou a língua por seu clitóris novamente e se demorou ali por uns minutos, chupando, acariciando com movimentos circulares, penetrou a língua dentro dela e pôde sentir o gosto dela, isso mexeu ainda mais com seus instintos e ele se segurou para não arrancar sua roupa e penetrá-la.

- Victor...- Renata dizia entre um gemido e outro, e quando Victor viu que ela estava chegando ao seu auge ele levantou abriu o zíper da calça e penetrou forte dentro dela.

- Ahhh! - Foi o som que saiu por sua boca involuntariamente. - Meu Deus!

Victor entrava e saia de dentro dela enquanto sentia sua feiticeira, não sua feiticeira não sua Deusa! Isso esse era o adjetivo apropriado para ela. Deusa. Enquanto sua Deusa explodia em torno de seu pau. Ela agarrou a camisa de Victor enquanto gozava para ele e apertou tão forte que ele conseguiu sentir suas unhas atravessar o tecido e rasgar sua pele.

Victor puxou seu quadril mais para frente a fim de penetra-la mais fundo, e quando conseguiu explodiu dentro dela e soltou o grito que tanto segurava.

- Renata!

Suas pernas amoleceram depois da dose de amor que tinha provado, puxou sua amada para seu colo e sentou no chão, enquanto afagava seus cabelos tomou coragem para fazer a pergunta que vinha ensaiando a semana toda.

Antes de perguntar a Renata, rezou baixinho." Por favor que ela aceite."

- Renata. - Chamou ele

Ela ergueu o rosto para ele sorrindo como uma menininha que acaba de ganhar seu presente de natal.

- Você aceita vir morar comigo aqui?- pronto estava dito. Viu quando o sorriso saiu de seus lábios, e aquilo o torturou, ela iria dizer que não, não aceitaria, será que a relação deles estava abalada? E agora? Ela demorou pelo menos um minuto para abrir a boca, o que pareceu uma eternidade para Victor.

- Só se eu ganhar café da manhã como esse todos os dias. - respondeu ela por fim agora sorrindo com os olhos.

- Café da manhã? Como este? Vou pensar no seu caso.

Então Victor deitou sua amada no chão e voltaram a fazer amor, ali mesmo no chão da cozinha.

Liberta-me  (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora