logo se dispersaram no ar, e a cidade voltou ao normal. O Santuário fechou suas portas e permaneceu impenetrável e magnífico em sua inalcançável plenitude. Divino aos olhos de qualquer espectador. Tadeu observou Cátia por um momento. Ela parecia extasiada com tudo que acontecia à sua volta. –Venha –ele disse –, estamos quase chegando à praça. Ao redor ficam muitos prédios que quero lhe mostrar, que são fundamentais para você compreender o que é este lugar e qual sua função nele, ou seja, quem é você. Ansiosa por respostas, Cátia resolveu segui-lo até a tal praça. Ela fitava tudo ao redor, agora mais acostumada com a excentricidade que lhe cobria a vista. A cidade, com suas ruas e construções semelhantes, era aconchegante, e a cadeia de montanhas era linda e dava uma grande sensação de liberdade, principalmente por, em seu cume mais esplendoroso, situar-se o Santuário. Cátia não precisou abrir a Caixa Sagrada para ter certeza de que seu coração, de uma forma misteriosa, batia feliz, sentindo-se em casa. Caminharam mais um pouco, então novas construções surgiram à sua vista. Os conjugados foram rareando e, logo, conforme previsto, ela avistou uma bonita e simpática praça. –Aqui é o centro comercial de nossa cidade. Vamos nos sentar –disse Tadeu, indicando um dos bancos da praça. –Ali é a prefeitura –falou o simpático senhor, apontando para um lindo e arejado prédio branco. –Você deverá apresentar-se lá o mais cedo possível, fazer seu cadastro, e então participará de uma cerimônia.