As aventuras de Greed: O despertar

O dono do Tártaro

Estava sonhando com ovelhas pulando cerca quando lembrei que eu tinha sido capturado e levantei com tanta força que acabei batendo em alguma coisa que estava em cima da minha cabeça, fazendo um barulhão.

-Ai. - Reclamei.

-Já acordou? - Uma voz familiar vinha da direção oposta.
Olhei para trás, mas, para minha tristeza, ainda estava escuro.
-Pode por favor ascender a luz? - Pedi para a pessoa.

-Oi? - Ele me respondeu como se não soubesse do que eu estava falando.

-Iluminação! - Eu botei minhas mãos em minha cabeça, a sensação de agonia estava voltando, me deixando cada vez mais estressado.
-Mas o sol já nasceu. - Ele respondeu. - Será que...

-Que? 

-Você está cego?

-Ah cara não brinca comigo. - Isso não pode ser sério, afinal, o que eu fiz pra acontecer isso?

-Deixe-me dar uma olhada. - Senti ele abrindo meus olhos com seus dedos.

-Eai? - Eu estava incomodado.

-É. - Ele concordou. - Você está sobre um feitiço.

-Então tira! - Eu estava apavorado.

-Não tem como... - Pude sentir ele sorrindo. - Mas pensa pelo lado bom, vai sair algum dia.
-Tipo hoje? - Perguntei.

-Quando o cara que te colocou isso morrer.
-E quem é o laza*****? - Perdi a paciência.

-Vou saber? 

-Afinal, quem é você? - Perguntei. - Aonde eu estou?

-Você está no centro da cidade. - Ele respondeu a segunda pergunta, ignorando a primeira.

-Preciso procurar o cara que fez isso comigo! - Levantei de sei lá aonde eu estava e comecei a andar pra qualquer direção.

-Você sabe pra onde está indo? - Sua voz ficava cada vez mais longe.

-Não! - Falei trombando em algum lugar que machucou meu joelho.

-Ah! - Ele suspirou. - Você está sozinho?

-Verdade! - Lembrei que tinha amigos. - Vou para aonde eles estão!
-Você consegue ir? - Ele perguntou mais uma vez.

-Não. - Respondi na cara de pau, trombando em alguém que saiu me xingando.

-Fala sério. - Ele puxou eu pela orelha e começou a me fazer perguntas sobre aonde o pessoal estava.

Mal sabia eu que ele podia estar querendo capturar todos nós.

-Chegamos? - Perguntei? 

-Pelas suas orientações super boas como por exemplo: "fica do lado de algumas casas", é,  acho que sim. - Ele reclamou.

Subimos as escadas e ouvi ele batendo na porta do nosso quarto.

Depois de alguns segundos de silêncio, ele tentou bater mais vezes quando ouvi a porta quebrando em pedaços.

-Mas o que...? - O cara que tinha me trazido estava com dificuldade para falar.

-O que você está fazendo aqui?! - Ouvi a voz de Diana. Ela estava falando com ele.

-Apenas trazendo seu amigo! - Ele respondia lentamente.

-Você está bem? - Luna perguntou.

-Sim. Não o machuquem! - Pedi.

Depois que as coisas se acalmaram, entramos no quarto e começaram a fazer todos os tipos de perguntas:
-Porque você saiu de noite? - Luke começou.