Desejo

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Desejei a morte para nos libertar do amor que nos aprisiona.
Desejei o corpo gélido e frio pois nele não pulsaria a sede pelo teu corpo.
Pois em meu corpo pulsante o desejo incontido habita e se expressa desesperamente no anseio de ter o que não posso.
Desejei que paralizasse em mim essa fome constante de ti. Insaciável fome. Fome que domina minhas entranhas e de maneira estranha me torna insana.
O desejo somente habita onde correntes aprisionam e mantém viva a chama da vida e a tormenta das impossíveis paixões.

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