A lua está vermelha.
Muitos ditos antigos afirmam que, se a lua estiver vermelha significa que no dia seguinte virá uma vaga de calor. Mas atualmente, já ninguém quer acreditar nisso. Atualmente os ditos antigos já não fazem sentido e tudo não passa de conspirações formadas na cabeça dos antigos que já não estou cá. Então a definição, nos dias de hoje, se a lua está vermelha significa que é o reflexo do sol. A atmosfera absorve o calor e o mostra na lua. Não é todas as noites quenos damos ao luxo de observar tal coisa, afinal a lua é quase sempre branca, muito iluminosa e bonita.
Se pudessemos justificar tudo com vários argumentos, cada um acreditando no que realmente quer, então haveria justificação para o amor. Mas não um simples amor, ou então um pequeno coração bater mais depressa um pouco do habitual. Digo, amor, de simplesmente amor, loucura, atrevimento, insegurança, dedicação (...).
Há pessoas que justificam o amor como sendo a melhor coisa do mundo, que deixa outros felizes e tão cegos que os leva a fazer coisas que talvez, se não estivessem sob influência do amor, nunca fariam. Um sentimento tão bonito que jamais haverá um outro sentimento melhor do que o amor.
Outras pessoas justificam como sendo a pior coisa, onde predomina a traição, raiva (...). Bem, se há realmente que tem uma ideia assim, dizem que o amor faz-los ficar feliz num momento e os leva a fazer coisas ruins e, por fim, o amor já não existe mais.
Admito, que há vários argumentos para o amor. Mas nunca ninguém saberá a justificação do amor, porque, ao meu ver, o amor é relativo. Isto porque, cada um é que sabe o que sente. Ninguém pode dizer mais ou menos o que sente em relação ao outro. Cada um tem o seu coração e nele nunca ninguém saberá o quanto o amor invade. Então, para quê arranjar definição de amor ou justificação para ele? Se cada um tem sempre ideias diferentes?
Para mim, o amor é algo que em breve, eu espero, irá chegar até mim. Eu posso explicitar que há vários tipos de amor, mas o amor que estou a descrever é o de adolescentes entre adolescentes. Parece uma coisa sem importância, mas realmente é importante.
Vejo vários casais, na rua, em vários sitios. E neles há uma coisa em comum. O amor. Este, embora expressado de diversas formas, continua a ser amor compartilhado.
A sociedade de hoje em dia diz saber o que é amor, sem saber amar. Não que eu possa realmente falar alguma coisa, mas eu só tenho uma ideia. Esta juventude abre-se da pior forma para o amor, mas não irei julgar, afinal cada um expressa como quer e sabe. E este é o problema. Todos julgam! Até eu, intencionalmente ou não. Vejamos um exemplo: um casal feliz compartilhando a sua vida sexual na web cam, no skype. Se alguém assitir aquilo dirá que é uma grande falta de respeito. Dirá que a jovem é uma rameira e o jovem um nojo de homem. O problema é que julgam e falam do que não sabem.
Muitas das pessoas que falam não sabem, do quão filha da puta a vida é. E eu estou aqui, para mostrar um pouco daquilo que eu passei estes anos presa num manicómio. Eu, honestemante, não tive vida, mas toda a sociedade dava-me um conceito de metida, uma prostituta revoltada.