Aguardamentos

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O clima naquele dia estava muito fechado, e estava se iniciando uma sombria chuva, mas aquilo não impedia em nada em Luce continuar os seus treinamentos.

A arena em que ela treinava, e com cinco guerreiros inclusive, se encontrava totalmente enlameada, coisa que dificultava bastante na locomoção e na luta.

Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, só que mesmo assim ainda estava um pouco afetado com a água da chuva misturada com água da lama, e nas poucas vezes em que ela caia no chão, se sujava mais do que o esperado.

Depois de um tempo, e de muito cansaso, Luce enfim conseguiu derrotar aos poucos cada um, mas aquilo tinha exigido muito dela, entao depois que aparentemente tinha acabado, Luce se sentou na grana, bebendo água.

Mal se passaram alguns instantes e um de seus treinadores estava indo em sua direção. Era Abdon, um dos comandantes de guerras mais respeitado e temido do Reino, o qual já havia lutado inúmeras vezes em todos os tipos de batalhas.

Ele a olhava de cima agora. Luce levantou a cabeça e olhou na direção dele.

-Levante-se. Vamos iniciar novamente o seu treinamento, só que dessa vez sem minhas dicas no meio de uma queda e não mais com cinco dos meus homens, e sim oito. Acho que isso a ajudará um pouco.

-Me ajudar? Isso só vai acabar comigo. O recomendado é um treino desse tipo por dia, e não um atrás do outro. Nem mesmo os seus soldados fazem isso.

-Não, mas você não é um dos meus soldados, é? Levante-se.

Luce desviou o olhar dele e continuou sentada na grama.

-Não me escutou, Luce?

Luce direcionou o seu olhar para ele novamente, so que com a expressão não muito boa.

-O quê está acontecendo por aqui?

E de repente já estava ao lado deles Rick, o capitão das tropas, mas que não interferia nos treinamentos de Luce diretamente , só no comando superior, no qual se reunia com os comandante de cada quesito e discutia as melhores táticas e os melhores treinamentos.para Luce.

-A vossa alteza Luce não está disposta a ter um segundo treimento no dia. Diga a ela, senhor, que isso seria o melhor a se fazer nesse instante. -Disse Abdon.
-É já era de se esperar. Desde quando nós adotamos esse tipo de método? Acabaria com qualquer um. - Disse Rick.

Luce agora olhava diretamente para Abdon, com um olhar mais sastifeito no momento.

Abdon ficou alguns instantes em silêncio.

-Mas, senhor, eu achei que na situação atual nós poderíamos...
Tentou completar Abdon.

-Não se trata do que você acha, caro Abdon, e sim do mais apropriado e coerente.
-Então o senhor não concorda que deveriamos ter tido mais avanços no caso dessa garota? Que deveriamos avançar nos treinamentos? Porque até agora ela não se saiu mutio bem em ataques surpresas de campo livro e coisas do tipo.

Luce o olhou com desdém e soube mutio bem o que ela estava tentado insinuar. Ela estava prestes a se levantar e esclarecer algumas coisas com o seu comandante, mas Rick foi mais rápido.

-Exatamente, Abdon. É exatamente por isso que, sim, devemos avançar nos treinamentos, só que são nesses mesmo que vamos investir. O fato de Luce nao ter tido boas experiencias no quesito pode ter sido pelo motivo de não termos dado mais tipos de treinamentos apropriados para a garota. E vamos, sim, dar continuidade nesse treimento treimentos hoje, mas não do jeito que o senhor, sem autoridade suficiente, estava prestes a decidir sozinho.

Abdon parecia engolir em seco as suas palavras.

-Então o que vocês pretendem? -Disse Luce.

-Acho que não seria mais justo do que fazer um treinamento diferente, o qual ja deveriamos ter feito a muito tampo, o tipo de treinamento de campo necessário para qualquer um, só que um pouco mais desenvolvido e direcionado para futuros guerreiros que ooderam liderar o Reino.

Abdon e Rick a olhavam agora.

Luce não disse nada, não queria

-Vamos preparar tudo, você só tem que... Aguardar. -Disse Rick.

Ela levantou dali e caminhou entre a lama da chuva para algum lugar que nem ela saberia dizer.

Ela não queria liderar um Reino, não queria ser uma futura governante para aquelas pessoas, queria ajudá-los, mas não dessa a maneira. Só que apesar de tudo, era necessário que ela passasse por todos esses tipos de treinamentos, justamente lutar , mas se sua maneira.  E afinal de contas ela tinha que continuar jogando aquele jogo, aquele no qual o seu pai deveria ainda pensar que estivesse sobre o controle dela, mas que na verdade Luce estava na maioria das vezes a um passo a frente.

                               ...

Depois de esperar algumas prováveis horas, e de todos estarem prestes a se juntarem ao banquete de Mobe, a pessoa que ela dizia estar a caminho aparentemente havia chegado.

A porta estava sendo aberta e todos se viraram para observar quem seria a pessoa que todos foram obrigados a esperar e que os ajudariam a atravessar.

Mobe mal esoerou a porta ser aberta e foi até ela rapidamente.

Saiu uma pessoa com uma capa preta que ia até os pés, e que o cobria todo o resto do corpo, puxando uma mala junto de si.

Mobe o deu um abraço e começou a falar um monte de coisas baixinhas e incompreensíveis no ouvido da pessoa, que parecia sussurar também.

O abraço havia acabado e eles andatam  direção a parede que ficava perto de um quadro e a um cabide, ficando de costas.

Mobe se virou para falar com todos e com um sorriso no rosto, enquanto a pessoa continou de costas.

Então o casaco estava sendo retirado aos poucos, e todos estavam observando.

Assim que ela tirou o casaco e o colocou no cabide, eles poderam ver uma mulher com cabelos cabelos azuis, que parecia até um pouco discretos, virando-se para todos.

Ela usava um salto alto vermelho, com um vestido preto e colares e maquiagens extravagantes.

Ela o olhava agora para cada um, com um sorriso de canto da boca.

-Eu quero apresentar a vocês, o meu braço direito dos tráficos de travessias, Verônica Bins. -Disse Mobe, a olhando também.

-Então essas são os tais anjos que você se referia?
-Sim. E como eu disse, há um entre eles que você não acreditaria até o conhecer, Castiel.
Verônica arregalava os olhos agora.
-Espera, Castiel? Você quer dizer o famoso arcanjo Castiel? Só pode ser brincadeira.
-E o que eu fiz para parecer que não estou falando sério aqui? -Disse Castiel, a olhando fixamente.
Verônica virou imediatamente para ele, supresa.

-Ora, quem diria. Um dos mais leais e bom feitores de perto do trono...Me diga, o que aconteceu para que você e todos eles queiram invadir territórios impróprios?
-Uma garota. É, eu também considerei um pouco desnecessário, mas fazer o quê? ... -Disse Amanda.

Mundos Opostos/ Amor ConvergenteOnde histórias criam vida. Descubra agora