Capítulo 09 (parte 01)

1.6K 159 33
                                    

*O EPÍLOGO FICARÁ POSTADO POR UMA SEMANA, SENDO RETIRADO E FICANDO A HISTÓRIA NA ÍNTEGRA ATÉ A VENDA DO LIVRO, DA MESMA. ENTÃO, APROVEITEM!*

*O primeiro livro da série segue sendo vendido na Amazon e pode ser adquirido gratuitamente no plano unlimited*


*Doces meus, não esqueçam de deixar aquela estrelinha linda!

* E se você curte esse casal e essa história tem como dar uma compartilhada nos grupos de romances do facebook? Vocês fariam isso por Thomaz e Mariana, espalhando esse amor deles?

Por Thomaz   

    "Vou te colocar na cama"

    Foi o que eu disse quando saí do carro e peguei sua mão. No elevador não conseguia parar de beijá-la. A boca de Mariana sorria até me beijando e isso só me dava a certeza de que era ela mesmo que estava ali. Não era um sonho, como pensei no quarto do hotel. Estávamos tão bêbados, aquela noite, que nem me atrevi a pegá-la no colo quando saímos do táxi, no prédio que ficava meu escritório. Dei o endereço dela para o motorista, mas lembrei que agora não morava mais com a mãe e quando passamos pelo hotel, mandei parar. Ela saiu do elevador tirando a blusa e entrou no quarto, saindo dos shorts. Tudo rodava enquanto eu largava a camisa e calças junto com sapatos, meias e cuecas pelo caminho. Então tombei na cama e apaguei.

    Não era um sonho. Desde a minha mão entre suas pernas e seu cheiro de flores se misturando ao odor excitado, não era sonho. Era real. E assim como estava, depois não estava mais. Mariana fugiu das minhas mãos e do meu cotidiano por dias. E agora, abraçado a ela enquanto olhava nosso reflexo pelo espelho de corpo inteiro do seu quarto, eu não queria soltá-la.

    Mirei cada pedacinho do seu corpo. Desde os dedos pequenos dos pés com unhas pintadas num rosa claro, na sandália de tiras douradas, passando pelo contorno das pernas por baixo do tecido mole. Vi meus braços envolvendo e apertando sua cintura, suas mãos me alisavam carinhosamente. Demorei alguns segundos nos seios, percebendo os mamilos pequenos despotando e marcando a seda. Seu pescoço era liso e vi que engolia, longamente. Estava nervosa? Então seu rosto... Me fez perder o fôlego, o jeito que me olhava. Devorava e temia, sonhava e sofria. Por que? Eu já estou aqui. Ela não precisa ter medo de nada.

    Enfiei o rosto na sua nuca e inalei, me esfregando nos seus cachos. Meus olhos ardiam e eu queria dizer para ela não me deixar nunca mais. Abri a boca e suguei a pele atrás da sua orelha, Mariana arqueou as costas e sua bunda pressionou minha ereção. Subi uma mão e segurei seu rosto virando para abrigar sua boca.

    Mariana não beijava com timidez e nem gradualmente. O seu beijo era entregue e guloso, já nascia grande embora aumentasse. Cheio de fome e desejo. Ela não poupava seus gemidos e instintos. A língua cavava indo e voltando, lambendo meus lábios e me chupando. Mole e molhado. Ela se apertou mais, estremecendo e me afastei. Sua boca ainda entreaberta, os olhos pesados e a respiração quente em lufadas. Passei meu nariz por sua orelha tentando catar as palavras.

    _ Pequena... diz pra mim que não é sonho. _ ela me deu o pescoço e eu beijei a curva até os ombros, pegando seu olhar no espelho. _ Olha que casal bonito.

    _ Thomaz... A gente precisa conversar sobre o que acont...

    _ Agora você quer conversar, não é? _ sorri e ela revirou os olhos, o que me levava a acreditar que estava ficando mais à vontade. Que bom. _ Ainda somos nós, Mariana.

    _ Você disse que tá...

    _ ...apaixonado por você. _ assenti e ela ficou me olhando por alguns segundos. Longos segundos. Ela não ia falar nada? Quando abri a boca, ela continuou.

Doce Surpresa, livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora