Começo, meio e fim

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Antes de iniciar a leitura, quero dizer-lhes que levei oito meses pra concluir esta história/paródia, ela é quase uma filha para mim, mas nada do que está escrito aqui é sério. Peço desculpas à minha antiga professora de português, Elza, pelo papel direcionado à ela -Rainha vermelha, não é nada pessoal, verdade-, continuando, é preciso ter um pouco de conhecimento musical, literário, e sobre outras coisas que agora não me lembro para entender as citações do conto.

PS.: Eu não vou pedir desculpas aos coloridos e aos fãs de "Crepúsculo", não vou mesmo.

Lembrando que "Alice no país das maravilhas" foi escrito originalmente por Charles Lutwidge Dodgson também conhecido pelo pseudônimo de Lewis Carroll. Eu nunca entendi a história mas, fiz a paródia assim mesmo, vamos ler?

Era uma vez, uma linda menininha chamada Alice...
Menininha não, menininho! Alice era um projeto de rock star, gostava de tomar chá de cogumelo azul enquanto ouvia suas músicas, e por esse motivo estava sempre no "lindo mundo da imaginação", aquele lá da musiquinha da Xuxa.

Certo dia, em uma de suas tardes de chá, Alice sem perceber pegou um cogumelo estragado e fez um chá borbulhante e de cor estranha, que após ser tomado por nosso herói, o fez ter alucinações com um coelho, ou melhor uma lebre que corria a São Silvestre, mas ela pertence a outra história, então vamos esquecê-la, mas Alice não leu o roteiro da história e a seguiu correndo, correndo e correndo, até cair em um buraco profundo que parecia não ter mais fim. Alice continuou caindo durante vários dias até bater de cara num chão completamente coberto de ursinhos de pelúcia raivosos, mas com as suas habilidades de roqueiro rapidamente ele destruiu todos aqueles bichinhos malvadamente fofos, deixando apenas enchimento de ursinhos espalhados pelo local. Após a batalha estranha, nosso amiguinho saiu a procura de algo comestível, pois depois de tanto cair e lutar nada mais normal do que Alice estar com fome e cansado dessa loucura que estava apenas começando.

Andando por aquele lugar estranho, o nosso bonequinho de argila deparou-se com uma sala onde havia uma minúscula porta e ao lado desta, uma mesa de tamanho normal, sob a qual estavam alguns comprimidos coloridos. Acreditando que fossem M&M's, Alice os separou por cor e ingeriu todos os que eram verdes e rapidamente começou a encolher, muito assustado com a situação, Alice começou a fazer jutsus e mais jutsus na tentativa de voltar ao seu tamanho normal (que também não era grande coisa), mas tudo foi em vão e Alice só se desesperava mais. Foi quando se lembrou dos outros comprimidos, o que aconteceria se ele os tomasse? Nada pior poderia acontecer ao nosso soldadinho agora, a menos que alguém pisasse nele e o esmagasse como a uma barata cascuda e nojenta. Mas como ele alcançaria os comprimidos em cima da mesa, que agora se assemelhava ao monte Everest? Por horas nosso "picolé de abobrinha" ficou pensando em soluções plausíveis, mas como não encontrou nenhuma resolveu escalar a mesa até os comprimidos. Foi com muita dificuldade que ele conseguiu chegar ao topo, e perceber o mini elevador que havia ao lado da mesa, todo seu esforço foi desnecessário (passado um certo tempo depois da fúria de Alice), nosso mini herói começou a comer os comprimidos que agora estavam muito maiores que ele. Alice os comeu como se fossem enormes biscoitos de gosto amargo. Após devorá-los, Alice começou a crescer, crescer e ficou maior do que a sala onde estava, mais uma vez desesperado ele buscou na mesinha os comprimidos que restavam, dessa vez nada poderia dar errado, eram os últimos comprimidos. TINHA que dar certo. E felizmente tudo correu bem como o esperado dessa vez, Alice estava agora do tamanho necessário para passar pela porta. Ao atravessá-la, Alice se encontrou em um lugar estranho e incrivelmente colorido, muito colorido e tão de menininha que o pobre Alice até se sentiu enjoado e irritadiço, mas isso não foi nada comparado a reação de nosso falido anti herói do rock ao reencontrar a lebre/coelho que o levara até àquele lugar pitoresco, sentindo muita raiva daquele animalzinho safado, pequeno e indefeso, Alice correu em sua direção tentando estrangulá-lo, mas foi impedido pelo chapeleiro que tranquilamente se deliciava com seus chás e seus disparates. Alice jamais havia visto uma mesa com tanta variedade de chás, com seus enormes olhos castanhos brilhando, dirigiu-se até a mesa e sentou-se, observando extasiado todos os detalhes do personagem à sua frente e muito curioso, disparou a perguntar milhões de coisas sobre o lugar estranho em que se encontrava. Descobriu que habitava não muito longe dali uma mulher má, com um coração guardado em um pote de vidro e o peito vazio, conhecida como Elza, a rainha vermelha do mal.

Alice Cooper no país das MaravilhasOnde histórias criam vida. Descubra agora