Capítulo 09 (parte 02)

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*Doces, curtam e comentem comigo. A autora aqui gosta de saber o que agrada e principalmente o que não agrada! Pode falar o/

*Sempre peço, mas vou falar mais uma vez: gosta da história? Gosta da autora? Que tal pegar o link aqui do wattpad e indicar nos grupos do face? Caramba, assim até choro o/

Por Thomaz

As mulheres da minha vida eram difíceis demais. Minha mãe era muito forte, minha vovó era muito franca e minha namorada era um doce, mas tão teimosa que desnorteava meu bom senso e paciência. Almoçar com a três seria algo interessante, porém difícil de engolir. E não estou falando só da comida.

    Pensar nela fez a saudade apertar no meu peito e quando entrei em casa, meus pais estavam sentados no sofá com Zeca dormindo embaixo da mesa. Minha mãe me olhou sorrindo.

    _ Vai embora, filho. Essa cara de dor me mata. _ em poucas passadas largas dei um beijo nela, no meu pai e afaguei a cabeça do cachorro preguiçoso que não levantava nem para se despedir.

    Entrei no carro e parti direto para o outro lado da cidade, passando pelo calçadão e vendo o sol se pondo, dando início a noite. O bairro que Mariana crescera era movimentado e animado, cheio de famílias nas sorveterias, padarias ou na pracinha com os filhos. Sem querer imaginei uma menina de cachinhos escuros correndo até o balanço e Mariana atrás empurrando a criança, enquanto eu segurava um bebê no colo. Ambos com aquela cor linda que é só dela. Seria assim gostar e desejar um futuro com alguém? Pouco me importo quanto tempo de namoro. Eu sabia o que sentia e sabia o que eu queria. Por que ter que ir devagar? A gente vai ter a vida toda para entender o que sente um pelo outro, enquanto se descobre. Ela me fez querer o que achei impossível para mim. Mas só é possível porque é com ela.

    Ana Maria abriu a porta já sorrindo e me abraçando. Mariana era a cara da mãe, bonita demais. Sorridente e generosa demais. Era assim que minha Pequena ficaria, futuramente? Ok, eu posso viver bem desse jeito. A única diferença entre as duas estava nos cabelos, Ana Maria tinha fios lisos como uma índia enquanto Mariana tinha cachos pesados e bem enrolados e, na personalidade acredito que minha Pequena seja mais forte que a mãe. Ela nunca vai confessar, mas deve se ressentir por ficar tanto tempo sozinha depois que perdeu o pai.

    _ Genrinho... _ ela vinha fazendo uma dancinha engraçada e me abraçando. _Fico muito feliz por vocês. Desde que eu conheci você, eu percebi a intensidade do teu sentimento por ela. _ suspirou e olhou para o corredor, depois de volta para mim. _ Aquela lá é uma fortaleza. Se vira sem pedir ajuda, mas precisa ser cuidada. _ colocou a mão no meu rosto e afagou como minha mãe faz comigo _ Obrigada por estar presente. Vai lá... Ela deve estar terminando de se arrumar pra sessão.

    Sorri e assenti, engolindo um nó doído por suas palavras. Ela descreveu Mariana em poucos segundos de um jeito que só mãe entende. Não sabia o que era amar tanto e perder alguém como Ana Maria sabia. Me senti um pouco culpado por tê-la condenado. Acho que se Mariana fosse arrancada de mim eu enlouqueceria. Quem sou eu para julgar a dor que só elas suportam? Eu nunca me permiti sentir nada, sempre tentei me entorpecer de prazer. Mas acho que era a porra de um iludido achando que eu me permitia ou não. Amor quando chega, mete o pé na porta ligando o foda-se para o que você quer. Prazer? Só de meter o dedo na minha namorada... Cacete! Ela é minha namorada! Só de meter a ponta do dedo nela e vê-la gozar, era melhor que todas as orgias que eu já tinha participado.

    Percebi que estava duro só depois de abrir a porta do quarto. Mariana estava debruçada sobre uma gaveta e quando olhou para trás, alargou a curva na boca. Era o meu sorriso. Ela não sorria assim para ninguém, eu sei. Cada pessoa tinha um sorriso na sua vida e o meu era só meu. Dei um passo fechando a porta, ela se ergueu naquele shortinho minúsculo e um top tipo biquíni... Por que ela tinha que usar roupas tão pequenas? Então correu e pulou no meu pescoço, mas dessa vez a ergui lhe segurando pela bunda e girando, empurrando suas costas na porta e beijei. Como era gostoso beijar aquela boca que me sugava e lambia. Mariana me molhava de saliva, enfiando os dedos nos meus cabelos. Dobrei um pouco os joelhos e ondulei meus quadris no seu corpo, escutando seus gemidos abafados. Sorria beijando. Meu pouco discernimento foi para a puta que pariu sentindo seu cheiro e humor. Puxei seus cabelos e ela abriu mais a boca entre mordidas e sucções. Esse jeito de Mariana me beijar vai me fazer perder a cabeça.

Doce Surpresa, livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora