III

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-por Troye

Já havia se passado um mês desde que estive na cama com Connor pela primeira vez, neste momento estou deitado em seus braços enquanto ele apenas olha para o teto

Todas as vezes são assim, transamos ate não conseguirmos respirar direito, porem cada vez parece melhor... Ele vem sendo o motivo de meus sorrisos a toda semana... As vezes ele chega a vir duas vezes na mesma semana e isso me alegra tanto

Ele é diferente desses monstros que vem aqui, e agradeço a Connor por me fazer apenas dele, desde a primeira vez que ficamos juntos ele me decretou dele e assim ninguém pode me tocar...

Estou olhando para seu rosto neste momento, os olhos verdes acinzentados estão fixos no teto branco do quarto, ele nunca pronuncia uma palavra ate ir embora, não ouso me mover para não acabar aquele clima bom que estou sentindo... Consigo ouvir seu coração batendo como a mais bela música

Céus... Estou perdido nesse homem... E adoro isso!

Ele me retira de seu corpo com cuidado e se levanta, fico a observar sua costa perfeita, vejo os músculos trabalhando e novamente tenho aquela louca necessidade de ter ele comigo, porem jamais ousaria lhe pedir isso

Vejo Connor sair do quarto arrumado, e por mais que essa vida seja terrível... Eu estou sorrindo por causa dele.

-Uma semana depois

-Por narradora 😇

Quando Connor chegou na boate já pode sentir que algo estava errado, diferente das outras noites Troye não estava no salão a sua espera e ele logo foi guiado ao "seu" quarto

Quando adentrou o comodo de paredes vermelho vinho, sentiu seu sangue queimar nas veias

Troye estava sentado na beira da cama, o corpo coberto apenas por um fino roupão, o garoto tinha a cabeça baixa porem mesmo assim era possível ver o hematoma arroxeado ao redor de seu olho esquerdo

Connor se aproximou a passos rápidos e ergueu o rosto do garoto a sua frente; O lábio inferior inchado e cortado, assim como a sobrancelha esquerda.

Connor levou a mão ate a fita cinza que mantinha o roupão fechado, quando afastou o fino tecido da pele nua de Troye, um calafrio lhe correu o corpo.

A pele alva estava repleta de hematomas e marcas que Connor podia jurar que eram queimaduras de ponta de cigarro, Troye passou a chorar baixinho, o corpo tremendo a cada soluço liberado, enquanto isso Connor podia sentir seus batimentos cardiacos nas pontas dos dedos das mãos

Sem cerimônia alguma agarrou o pulso do menor, não com delicadeza ou amor, apenas o segurou e sem se importar com a nudez alheia o puxou para fora do quarto

Troye corou com os olhares sobre seu corpo, as lagrimas continuando a descer copiosamente por seu fino rosto, apesar da situação ele se sentia bem, protegido junto a Connor

Porem seu sangue pareceu congelar quando viu para onde estavam indo, Connor estava decretando sua morte... A morte dos dois

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