Capítulo 8-Aonde Você Foi Se Meter

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Corey P.O.V.

Depois dessa, Angie saiu rindo, ela era uma peça, nos fez rir o dia inteiro, e agora vinha com esse comentário fútil. É claro que todos iriam saber um hora.
— Então, senhor Taylor... — disse Joey, sussurrando no meu ouvido — Aonde você quer dormir? Na minha casa ou na sua?
— Qual é a diferença? — perguntei
— Se dormirmos aqui, não vai ter sexo. — disse ele, então mordeu minha orelha, e arrepiei
— Então... — beijei — Vamos... — beijei de novo — Dormir... — e de novo — Na sua. — O último beijo, foi mais demorado, com contato entre línguas e isso tudo, dessa vez sua boca estava com gosto de chocolate, espalhei beijos por todo o seu rosto, o fazendo rir.
O arrastei até o meu carro, e voltamos á nos beijar lá dentro, e Joey brincou:
— Temos que transar nesse carro uma hora. — ele riu
— Nunca é tarde. — respondi, enchendo-o de beijos novamente — Nem para sexo, nem para o Meu Pequeno.
Ele riu enquanto sentia eu morder sua bochecha com os lábios, mas logo tivemos de nos largar de novo, e dirigi até a casa de Joey, enquanto ríamos feito dois retardados ardados e fazíamos piadas sujas sobre nós dois e sobre várias coisas que passavam por nós na rua.
Entramos em casa, eu estava avançando para beija-lo novamente quando Joey estendeu a mão, parando o meu rosto e me empurrando para longe, então percebi que tinha outra pessoa -gigante— ali, e seria uma grande cagada beija-lo na frente daquela bicha gigante e fofoqueira do Mick, que estava bem ali no sofá de Joey.
— O que faz aqui, Mickey Mouse? — perguntou Joey,e Mick se virou com um sorriso — Como entrou na minha casa?
Ele olhou para Joey e riu se levantando.
— Também é muito bom te ver de novo, pintor de rodapé. — disse ele, se levantando e sufocando Joey em um abraço de urso de dois metros e dez. Eu sabia que mesmo antes de Joey ficar comigo, eles eram muito amigos, ele era uma das únicas pessoas que eu não sentia ciúmes — Cara, como eu senti saudades!
— Eu também, grandão. — Joey esticou o braço e deu um tapinha no ombro de Mick — O que faz aqui?
— Ah, é que eu... briguei com a Stacy, e fui falar com Corey, mas ele não estava em casa, então pensei em você.
-bAh, claro. — disse Joey, solidário — Quer ficar aí?
— Só até passar o Natal. — disse Mick
— Ok, amigão, se quiser dorme no quarto de hóspedes... e... — começou Joey
— Obrigada, Joey, mas eu estou bem com o sofá. — disse ele, apontando para o sofá — Corey chegou primeiro, deixa o quarto para ele.
— O...k... — disse eu, lembrando que tínhamos que disfarçar.
Mick se sentou no sofá, e falamos que iríamos descansar, então ambos fomos para o quarto de Joey. Assim que ele encostou a porta, tirei meus casacos, ficando só de blusa de manga comprida e ele fez o mesmo, então soube que eu iria precisar esquentar as coisas, ou congelaríamos. O abracei, com a sua cabeça encaixada no meu pescoço e meu queixo no topo da sua cabeça, e ficamos vários minutos abraçados naquela posição. Como eu amava aquele baixinho...
Dei um beijo em sua testa, ambos estávamos muito confortáveis naquela posição, mas então me abaixei, apoiando minha cabeça no seu ombro, comecei á cantar para ele, uma música da banda de rock alternativo Foo Fighters, chamada Best of You.
— I've got another confession to make, i'm your fool... — e cantei toda a música bem baixinho no ouvido dele, Meu Pequeno parecia relaxado, e quando ele ficava relaxado, ficava mais bonito, sem blefe.
Ele já era lindo quando tinha coisas em mente, mas quando não tinha, era ainda mais bonito.
Hoje nós não estávamos exitados, não tanto quanto de manhã. Aquele frio gostoso era o ideal para dormir bem tranquilo, de conchinha, e eu devia pensar que já passava da meia noite, era véspera de Natal, e tínhamos que respeitar.
O abracei forte, e ele retribuiu, não estávamos assanhados um pelo outro, estávamos apenas curtindo o momento. O larguei, passando as mãos pelos seus braços até as mãos, e o puxei pelas duas indo de ré até a cama, aonde arrumei os cobertores, com aquele frio, estávamos usando dois, me deitei por baixo deles e logo veio Joey, fiquei de conchinha com ele, acariciando seus pés com os meus e suas mãos com as minhas, sussurrando no seu ouvido:
— Eu te amo... Eu te amo muito, muito, muito... — continuei á repetir várias coisas fofas no ouvido dele até ele dormir, assim que ele dormiu de vez, ouvi alguém batendo na porta.
— Entre... — falei, baixinho, e Mick entrou sem fazer barulho, e olhou para a cena, mas falou
— Corey, o Wednesday ligou e disse para você ligar de manhã para ele. — disse Mick — O engraçado é que ele ligou no meu celular...
— Ok. — falei — Obrigado, Mick, e ah, Mick! — chamei-o de volta quando ele fechava a porta, me levantei com todo o cuidado para Joey não acordar e tirei dois cobertores do armário, entregando para Mick — Pode usar o quarto de hóspedes... só... não conte isso para ninguém, promete?
— Claro. — ele sorriu, o que era estranho, por que ele parecia ameaçador sem sorrir.
Ele fechou a porta, e voltei para Joey, me deitando de conchinha atrás dele novamente, desta vez, o acolhi como se ele fosse um ursinho de pelúcia muito lindo, e fiquei observando seu rosto. Lindo, principalmente quando estava dormindo, tão relaxado, branquinho, sem poder ver seus olhos azuis, mas ainda era lindo, até que fui olhar para seu cabelo e fiquei indignado. Joey estava ficando LOIRO! Dei um pulo sem querer, o que fez ele acordar e olhar para mim.
— Joey, você tá loiro! — falei
— É castanho claro. — disse ele — Achava que eu usava aquela tinta toda pra que? Pintar o cabelo do cu? Pintar a casa? Me abraça e volta á dormir, que eu tô com frio.
O abracei, ele ficou acariciando as minhas mãos até dormir, e eu olhei para aquele cabelo até também pegar no sono.

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